A repórter da revista Time Viveca Novak foi intimada a testemunhar na investigação do vazamento da identidade secreta da agente da CIA Valerie Plame. Em um pequeno artigo no domingo (27/11), a revista informou que Viveca irá cooperar com o inquérito. Um porta-voz da publicação afirmou que ela não foi intimada a comparecer diante do grande júri, e dará apenas um depoimento. Não se sabe ainda a data em que ela deverá testemunhar.
A repórter, que já escreveu matérias sobre a investigação do caso Valerie Plame, será questionada sobre suas conversas com Robert Luskin, advogado do estrategista político da Casa Branca Karl Rove. O fato de Viveca ter sido chamada pelo promotor Patrick Fitzgerald, responsável pela investigação, seria um sinal de que ele não terminou seu relatório sobre Rove e pode ainda indiciá-lo. Até agora, apenas o ex-chefe de gabinete do vice-presidente Dick Cheney, Lewis Libby, foi indiciado por perjúrio e obstrução à justiça.
A Time não especificou que tipo de informações o promotor poderia querer de Viveca, mas afirmou que ela irá testemunhar sobre conversas que teve com Luskin a partir de maio de 2004, quando cobria a investigação. A jornalista já citou o advogado em algumas de suas matérias.
Outro repórter da revista, Matthew Cooper, testemunhou este ano sobre uma conversa que teve em julho de 2003 com Rove. Cooper e a Time só concordaram em dar o depoimento depois que ele foi ameaçado de ser preso. Informações de David Johnston [The New York Times, 28/11/05].