Thursday, 28 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1280

Não estou sozinho

Fiquei muito feliz em saber que não apenas eu, mas uma legião de assinantes sente-se indignada com a propaganda nos canais da TV paga. Já pensei várias vezes em cancelar as assinaturas. Sinto-me refém entre uma programação ruim que às vezes passa algo legal e a programação simplesmente inaceitável da TV aberta. Resolvi adotar a abordagem do colecionador. Ou seja, comprei uma placa de captura. Gravo todos os programas que me interessam no micro (não os vendo, tão pouco exibo publicamente, portanto acredito não estar infringindo a lei), e assim que entender que tenha o número suficiente de documentários do meu interesse darei um fim a esse relacionamento de mão única com a Directv.

Carlos Silva

A aparição do fantasma – Nelson Hoineff

DIPLOMA EM XEQUE
Fiquei envergonhado

Navegando em pesquisa pela internet me deparei com vários artigos sob o título ‘Diploma em xeque’. Até este momento eu poderia dizer que, apesar de ser precário e estar na profissão há 13 anos, eu era favorável à cassação dos precários. Porém, ao ler tamanhas impropriedades e comparações hitlerianas, devo dizer que não pretendo nunca entrar numa faculdade de Jornalismo, se for para ter uma formação que me leve a convocar profissionais a uma guerra contra outros.

Me envergonha profundamente ter um JP no meu registro, quando sei que poderei ser chamado de ‘jornalista’ como xingamento, baixa auto-estima e incapacidade de me adaptar ao mundo moderno. Aos estenoprofissionais que nos classificam como abortos e outros mais, o meu mais profundo respeito, minha mais profunda consideração. E que a vida lhes seja muito branda no ocaso.

Luciano Beregeno, Minas Gerais

MÍDIA & TRÂNSITO
Loucura ignorada

Meus amigos, a mídia é cega? Pois no meu trabalho diário vejo a loucura das pessoas se jogando na travessia das ruas, sem a devida atenção, e muitos motoristas não respeitando os pedestres, ‘tirando fino’. Isso leva a uma condição perigosa de estresse, o que torna a própria vida perigosa. E não vejo ninguém fazer algo para isso acabar. Os cruzamentos não têm o tempo necessário para a travessia dos pedestres, muito menos os idosos.

Wagner Moreno, taxista, São Paulo