Saturday, 20 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Nova lei de horas extras pode gerar confusão

The Newspaper Guild, entidade representante de jornais dos EUA, demonstra preocupação com nova lei de pagamento de horas extras para jornalistas que acaba de entrar em vigor no país. Ela distingue os profissionais que fazem ‘trabalho criativo’ dos que ‘apenas coletam, organizam e registram informação rotineira ou que já é pública, ou que não contribuem com uma interpretação ou análise única a um produto jornalístico’. Apenas esta segunda categoria passa a ter direito ao recebimento por horas extras trabalhadas. Como a contribuição criativa do autor ao conteúdo noticioso é algo muito relativo, os diários prevêem que o resultado da nova regulamentação será um aumento das disputas judiciais trabalhistas. ‘Se trabalha num grande projeto você não ganha e, se cobrir tribunais, recebe?’, questiona Dennis Dressman, editor-administrativo associado do Denver Rocky Mountain News. Os jornais argumentam ainda que a maioria das redações já tem acordos internos sobre horas extras. Em geral, se paga 150% do valor normal por hora trabalhada pelo tempo que exceder a jornada de 8 horas diárias ou 40 horas semanais.



Americanos testam nova medição de audiência

A empresa americana Navigauge está testando um novo sistema eletrônico de medição de audiência de rádio em automóveis que registra, segundo a segundo, a estação escolhida pelo ouvinte e sua posição na cidade, por meio de GPS (sistema de posicionamento global). Do tamanho de uma fita VHS, o equipamento instalado em uma amostra de veículos pode, além de oferecer um retrato preciso do que ouve o público, mostrar se uma propaganda pode alterar o trajeto feito pelas pessoas e também qual é a visibilidade de outdoors, algo ainda muito difícil de se medir. O novo sistema vai rivalizar com o da Arbitron, que se baseia em formulários de papel preenchidos voluntariamente pelos motoristas. Ciente das falhas de seu método, essa companhia também testa um novo equipamento eletrônico. O aparelho, que parece um pager, tem de ser carregado pelo ouvinte e é capaz de identificar sinais inaudíveis transmitidos pelo rádio, registrando em qual estação ele está sintonizado. A Arbitron, no entanto, ainda não conseguiu convencer as grandes redes de rádio a embutirem esses sinais em suas transmissões. As informações são do New York Times [23/8/04].