Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Pesquisa avalia cobertura das eleições de 2010


Leia abaixo a seleção de sexta-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


 


ELEIÇÕES


Folha fez cobertura mais crítica a candidatos


Levantamento sobre a cobertura da campanha eleitoral feita pela mídia impressa revela que a Folha foi, dos grandes jornais brasileiros, o mais crítico em relação aos dois principais candidatos à Presidência da República.


A pesquisa, realizada pelo Doxa (Laboratório de Pesquisas em Comunicação Política e Opinião Pública), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, abrange as edições da Folha, de ‘O Globo’ e de ‘O Estado de S. Paulo’ de 1º de setembro de 2009 até 31 de outubro de 2010, totalizando 57.168 matérias, entre reportagens, notas, editoriais e artigos de colunistas e convidados.


Levando em conta todos os textos publicados no período com menções positivas e negativas a Dilma Rousseff (PT) e a José Serra (PSDB), de acordo com os critérios dos pesquisadores, a petista teve um empate na Folha, contra um saldo positivo de 0,54% em ‘O Estado’ e de 5% em ‘O Globo’; já o tucano teve um saldo de menções negativas na Folha de 2,8%, contra 11,5% de saldo positivo no ‘Globo’ e 14,75% de saldo positivo no ‘Estado’.


Em relação ao governo Lula, a Folha ocupou uma posição intermediária entre os dois concorrentes, com um saldo de 3%: ‘O Globo’ apresentou a cobertura mais positiva à gestão do atual presidente (6%), e ‘O Estado’, a mais negativa (-1% de saldo).


LEVANTAMENTO


Coordenado pelo cientista político Marcus Figueiredo, o levantamento do Doxa atribui valores positivos, negativos, neutros ou equilibrados a cada matéria publicada.


Os textos positivos são aqueles que reproduzem declarações do candidato ou de outras pessoas que o favorecem -incluindo nessa conta bons resultados nas pesquisas. As reportagens negativas trazem ressalvas, críticas e ataques ao candidato, ou pesquisas desfavoráveis.


Os textos neutros são descrições que não fazem avaliações de ordem moral, política ou pessoal do mesmo. Já as matérias equilibradas são aquelas que ressaltam o contraditório: contêm, ao mesmo tempo, menções positivas e negativas aos políticos.


Segundo Marcus Figueiredo, ‘o comportamento da mídia impressa foi como esperávamos. Os jornais foram críticos, especialmente em seus espaços nobres como a primeira página, suas colunas e editoriais. No cômputo geral, ‘O Globo’ e ‘O Estado’ foram mais pró-Serra, inclusive em suas reportagens’.


Os gráficos publicados ao lado mostram a evolução da cobertura eleitoral nos três jornais. A despeito das diferenças entre os três veículos, é possível constatar que as tendências gerais são muito semelhantes, pois acompanham o noticiário.


Por exemplo, a crise na escolha do candidato a vice de Serra multiplicou as menções negativas ao tucano; o mesmo ocorreu com a campanha de Dilma em setembro, com o escândalo que derrubou a então ministra da Casa Civil Erenice Guerra.


O LABORATÓRIO


Criado em 1996 com o objetivo de investigar os processos eleitorais e de formação da opinião política, o Doxa analisa as coberturas da imprensa desde 2000.


Nesta eleição o Doxa deixou de acompanhar o ‘Jornal do Brasil’, que no início da campanha encerrou suas atividades impressas.


Em seu lugar passou a ser objeto de acompanhamento o jornal ‘Valor Econômico’, mas cujos resultados estão sendo analisados. Os resultados completos da pesquisa do laboratório devem ser apresentados em breve.


Devido a crise aguda do Iuperj, o Doxa deixou de apresentar os resultados durante a campanha, como sempre fez. Superada a crise, com a integração de toda a equipe do Iuperj pelo Iesp (Instituto de Estudos Sociais e Políticos) da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), o Doxa passa a apresentar seus resultados iniciais. A pesquisa sobre a eleição de 2010 pode ser vista no novo site www.doxa.iesp.uerj.br


 


 


Marcus Figueiredo


Jornais, candidaturas e eleitores em 2010


Este trabalho apresenta os resultados iniciais da cobertura dos três maiores jornais nacionais: a Folha, ‘O Estado de S. Paulo’ e ‘O Globo’.


Nosso objetivo é observar como a mídia impressa cobriu os acontecimentos que envolveram os principais candidatos a presidente.


Na eleição de 2002 nos ocupamos apenas dos candidatos; na de 2006 introduzimos o acompanhamento do Lula-presidente e do Lula-candidato. Neste ano, logo percebemos que o presidente Lula seria um ator relevante, assumindo o papel de patrocinador e principal cabo eleitoral de Dilma Rousseff.


A pesquisa cobriu todos os pré-candidatos testados nas pesquisas e os candidatos.


Mas aqui apresentamos apenas o tratamento que a mídia impressa conferiu ao presidente Lula e aos candidatos José Serra e Dilma Rousseff.


A segunda inovação que introduzimos foi a distinção entre matérias neutras e equilibradas. Nas pesquisas anteriores esses dois comportamentos estavam juntos.


Esta distinção tornou nosso objetivo mais completo. A ideia de matéria equilibrada revela uma ambição acadêmica e metodológica. Os principais trabalhos nesta linha de pesquisa sempre usam os adjetivos positivo, neutro e negativo para as matérias jornalísticas, como indicadores do comportamento da imprensa, definindo-os como bons ou ruins para o objeto da observação. Matérias positivas ou negativas podem ter duas origens: intencionais ou inerentes ao fato reportado ou analisado.


As matérias equilibradas são aquelas que o fato reportado/analisado leva em conta em sua narrativa múltiplas considerações, incluindo as de natureza positiva e negativa. Este é o tipo de matéria digna de um espaço público, onde o reportado ou o analisado contempla o contraditório, que genuinamente informa e não apenas tenta sempre formar a opinião pública.


A orientação da nossa pesquisa sempre foi nesta direção: não qualificamos as matérias tendo por referência a intenção de quem a produz.


Este é um trabalho de outra natureza, que poderá ser feito quanto nossos dados estiverem totalmente disponíveis. O que apresentamos aqui já é o bastante para observarmos as diferenças e semelhanças de comportamento entre os três jornais.


A COBERTURA


De 1º de setembro de 2009 a 31 de outubro de 2010, o Doxa analisou 57.168 matérias. Ao longo do período observamos 36,9% de matérias positivas, contra 33,3% negativas. As matérias neutras e equilibradas somam 15% e 14,8%, respectivamente.


Esta distribuição variou bastante considerando os jornais e os subperíodos da campanha. Considerando-se o saldo (matérias positivas -matérias negativas) da cobertura nos quatro períodos da campanha (2009, 2010 até o 1º turno, 1º turno e 2º turno), Serra sempre obteve o mais alto saldo positivo, seguido por Lula e por Dilma.


Mas, por mais incrível que possa parecer, ao final do 1º turno, Dilma e Lula tinham saldo de 1%, e Serra, 0%. Nos 30 dias do 2º turno, Serra obteve saldo positivo de 9%, seguido de Lula, com 5%, e Dilma chegou ao final do 2º turno com saldo negativo de 1%.


A origem deste quadro aparentemente esdrúxulo está no comportamento de ‘O Estado’, cujas matérias, ao longo dos dois turnos, apresentaram saldos positivos para Serra e negativos para Lula e Dilma, como se observa nos gráficos dos saldos desses três personagens.


Olhando de um satélite, apesar dos altos e baixos de cada um, na topografia ‘desenhada’ pelo geógrafo de ‘O Estado’ Serra seria o vencedor, e Dilma Rousseff e seu patrocinador, os perdedores.


A Folha foi o jornal mais crítico em relação a Serra, especialmente a partir de julho até o final da campanha.


‘O Globo’ ora se comportava como o ‘Estado’, ora como a Folha, dependendo do personagem. Sobre Serra, o ‘Globo’ e o ‘Estado’ tiveram o mesmo comportamento; sobre Lula e Dilma; ‘Globo’ e Folha andaram, basicamente, de mãos dadas.


EQUILÍBRIO DESEJADO


Acima chamei a atenção para a necessidade do espaço público jornal ser o mais equilibrado possível em nome da difusão democrática da informação. A difusão equilibrada da informação não implica o controle do conteúdo da informação, mas sim a igualdade de acesso ao espaço difusor. O controle ao acesso e ao conteúdo à mídia só existe hoje sobre o rádio e a TV durante o período eleitoral. Jornais e web são declarados territórios totalmente livres, salvo em casos de natureza moral.


Sem entrar neste debate, chamo a atenção apenas sobre o aspecto mercadológico. Jornais vivem de publicidade, assinantes e consumidores eventuais. Em ocasiões especiais os leitores procuram informação e orientação sobre as polêmicas a serem decididas, caso típico de momentos eleitorais. Se um jornal pende para um lado, o risco é a perda de receita ou ficar restrito aos seus anunciantes e assinantes, tornando-se um ‘panfleto’.


Se este é seu objetivo, sua autopromoção pode tornar-se fraudulenta, com ares de propaganda enganosa, pois procuramos informação, mas só encontramos ‘panfletos’. Por outro lado, um jornal pode tomar uma posição e defender uma causa. Certamente encontrará o seu público. A não declaração de suas preferências políticas e eleitorais é que beira à fraude midiática. Neste particular o ‘Estado’ tem sido nobre, pois sempre faz um editorial apoiando o candidato de sua preferência. Sem este tipo de atitude só o especialista é capaz de perceber rapidamente de que lado o jornal está.


Estas atitudes -posições veladas ou abertas- não os eximem de ter um padrão equilibrado diante das disputas. Nesta eleição observamos que os três jornais tiveram baixa frequência de matérias equilibradas, especialmente no período da campanha. No geral observamos a média de 15% de matérias equilibradas. É muito pouco para quem se enaltece de ser guardião da democracia.


MARCUS FIGUEIREDO, 69, é professor de ciência política da Uerj, coordenador do laboratório Doxa e autor de ‘A Decisão do Voto: Democracia e Racionalidade’.


 


 


WIKILEAKS


Eliane Cantanhêde


Mais do que só vexame


Bastou um funcionário irresponsável, um jornalista audacioso e uma ONG corajosa para que mais um mito da grande potência fosse jogado por terra, como as imagens de Lênin depois da debacle da União Soviética.


O constrangimento diante da avalanche de correspondências americanas ao redor do globo é de matar os jornalistas de rir e os diplomatas de chorar. Quem lucra é o cidadão do mundo.


Além do artigo de ontem na Folha, o embaixador Thomas Shannon tem ligado para Planalto e Itamaraty pedindo desculpas. Mas desculpas pelo vazamento, não pelo conteúdo. O que foi escrito foi escrito, ponto. Aliás, por seus antecessores, como Clifford Sobel.


Esse tipo de telefonema deve estar corroendo o tempo e os nervos de diplomatas americanos mundo afora. Eles têm de explicar o inexplicável. Primeiro, o tom de fofoca das mensagens sobre autoridades estrangeiras para Washington. Segundo, como o país da inteligência, que gasta bilhões por ano em armas, tecnologia e informática, se permite uma lambança dessas.


No Brasil, até agora, quem sai pior na foto é Jobim. O erro dele não foi falar que Samuel Pinheiro Guimarães era antiamericanista, mas saberem que ele falou para os americanos aquilo que todo mundo estava careca de saber.


No mais, a linguagem usada por Sobel, ou por seus assessores, é a trivial de qualquer embaixada -inclusive as brasileiras- ao se reportar às suas sedes. O que não dá para entender é a secretária de Estado, Hillary Clinton, pedindo DNA, íris e digitais do secretário-geral da ONU em qualquer tempo, seja ele Ban Ki-moon ou João, José, Maria.


Isso, sim, não é diplomacia. É coisa de CIA (EUA), Mossad (Israel) e BND (Alemanha), que criaram rocambolescamente um falso delator e falsas armas químicas apenas para justificar uma decisão já tomada: a de invadir o Iraque.


Assim os impérios desmoronam.


 


 


GOVERNO


Simone Iglesias e Breno Costa


Dilma vai fazer nova regulação da mídia, diz Lula


Mesmo negando publicamente interferência no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem medidas que serão tomadas em 2011 e mudanças na atuação do Ministério das Comunicações.


Segundo ele, a pasta se tornará responsável por tornar realidade o projeto de regulação da mídia. Um anteprojeto a respeito deve ser entregue por Lula a Dilma.


Para o presidente, que concedeu entrevista a um grupo de oito rádios comunitárias no Planalto, a regulação tem que acontecer ‘agora’. Disse ainda que prevê ‘debate envolvente’ a respeito do tema.


‘O novo ministério está diante de um novo paradigma de comunicação. Quero alertar vocês porque esse debate vai ser envolvente, tem muita gente contra e muita gente a favor. Certamente, o governo não vai ganhar 100% e quem é contra não vai ganhar 100%’, disse.


Hoje controlado pelo PMDB, o ministério deverá passar para o comando do PT. O atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deverá assumir a pasta.


A meta principal do primeiro ano do governo Dilma, diz Lula, será aprovar um marco regulatório dos meios de comunicação.


‘Ela sabe que ela tem que fazer o ministério ter um papel mais importante do que teve no meu governo, exatamente por conta do marco regulatório’, disse.


Um anteprojeto de lei será o ponto de partida para uma nova política para o setor. A expectativa é que Dilma encaminhe o texto para consulta pública ou discussão do Congresso.


Entidades como ANJ (Associação Nacional de Jornais), Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), entre outras, enxergam na proposta tentativa de tutela dos meios de comunicação.


Lula também voltou a criticar a atuação dos meios de comunicação, dizendo que não aceitam críticas. ‘É uma coisa mais absurda, mais pobre do ponto de vista teórico que eu conheço no mundo, é alguém achar que não pode receber crítica, alguém achar que são intocáveis.’


Ele citou o aumento do número de veículos de comunicação beneficiados com verba do governo para explicar uma suposta posição contrária ao seu governo por parte da imprensa.


‘Tudo isso teve uma reação bruta, porque você tinha um pequeno grupo que estava acostumado a comer sozinho. Na hora em que você começa a repartir isso, as pessoas se zangam.’


 


 


JUSTIÇA


Felipe Seligman


STJ abre ação contra procuradora que fez críticas a juiz na internet


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu por 6 votos a 5 abrir ação penal contra a procuradora da República em São Paulo Janice Agostinho Ascari para investigar a prática de calúnia, difamação e injúria contra o juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal de São Paulo.


A Corte Especial do tribunal aceitou queixa-crime apresentada pelo magistrado. Segundo ele, a procuradora disse, em comentário em um blog, que o juiz extrapolou suas funções e cometeu crimes de abuso de poder e prevaricação.


As críticas eram relacionadas à investigação sobre suposto vazamento de informações da Operação Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas.


Em comentário publicado na internet, a procuradora teria dito que o juiz Ali Mazloum promovia linhas de investigação ‘pró-Dantas’.


Em uma de suas decisões, o magistrado determinou a instauração de um inquérito policial para apurar possível ligação do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz a empresas interessadas no prosseguimento da operação contra o banqueiro.


A Folha tentou ouvir Janice Ascari, mas recebeu informação de que ela estava participando de sessão. Não houve resposta até a conclusão desta edição.


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


Brasil agarra


Da aprovação das regras para o pré-sal, o que mais ecoou no Brasil foi a disputa sobre royalties.


Já no exterior, no topo das buscas no Google News, com a estatal Voice of America, ‘Brasil agarra maior controle sobre reservas de petróleo’. Na estatal BBC, ‘a legislação assegura que a estatal Petrobras terá 30% em qualquer exploração conjunta nos campos’. E ‘Dilma Rousseff teve papel chave no desenho’. Na americana Bloomberg, ‘Congresso brasileiro torna Petrobras a única operadora do pré-sal’.


A agência deu ainda que Edison Lobão, cotado para ministro de Energia, disse que o Congresso vai limitar os direitos de exploração mineral a 20 anos.


Abrir à cana Nos EUA, 16 senadores, da democrata Dianne Feinstein ao republicano John McCain, soltaram carta contra ‘subsídios e tarifas que promovem a produção interna de etanol’, por representar ‘irresponsabilidade fiscal’, noticiou o ‘New York Times’ na terça.


Não abrir E ontem o ‘NYT’ noticiou que outros 16 senadores, todos do ‘cinturão do milho’, região que produz etanol nos EUA, do republicano Charles Grassley ao democrata Al Franken, defenderam a extensão dos ‘subsídios e tarifas’, que expiram no final do ano.


//FUTEBOL EMERGENTE


Al Jazeera, o canal de notícias do Qatar, abriu a reportagem sobre a escolha do país para a Copa de 2022 dizendo: ‘Onde antes só havia mar e areia, hoje a capital reluzente de um país tornado fabulosamente rico pelo gás. E agora a cidade do deserto terá de fazer o parto de um sonho’.


No inglês ‘Financial Times’, ‘Rússia e Qatar vão sediar as Copas em 2018 e 2022. São quatro Copas consecutivas em mercados emergentes, vindo de África do Sul e Brasil. E a China pode muito bem sediar o evento em 2026, atingindo cinco em sequência’. Saíram perdendo, entre outros, Inglaterra, Japão e EUA.


Por outro lado, anotou o espanhol ‘El País’, as vitórias de Rússia e Qatar chegaram às redes sociais antes do resultado oficial.


//AMORIM E O MUNDO


Em Washington, o chanceler Celso Amorim deu longa entrevista a Riz Khan, da Al Jazeera. Precisou defender a ação policial no Rio do que o âncora tratou como ‘esforço para limpar a imagem antes da Copa’.


No mais, defendeu que as negociações com o Irã sigam o modelo proposto por Brasil e Turquia. E voltou a dizer que o Brasil tem boas relações em toda parte e pode assumir o papel de ‘negociador global’. Questionado sobre o grupo Bric, disse que é uma realidade. ‘E espero que logo tenhamos a África do Sul como parte também, com o acrônimo virando Brics.’


//AMÉRICA LATINA E O RIO


A ‘Economist’ voltou a defender a operação no Rio, ‘um grande passo’.


E jornais pela América Latina discutem o modelo. No editorial ‘O desafio narcotraficante no Rio’, o argentino ‘Clarín’ alerta para ‘a ameaça que essas organizações representam para as democracias’. No editorial ‘Favelas e potência emergente’, o chileno ‘El Mercúrio’ enfatiza que ‘a firmeza foi celebrada pelos próprios moradores’.


ROTINA A nova ‘Economist’ destaca a tradicional pesquisa Latinobarómetro, sob o enunciado ‘A rotina democrática’, com o aumento no apoio à democracia na região. A resistência à crise e a recuperação trouxeram ‘humor ensolarado’, sobretudo ao Brasil


CALADO, NÃO A nova ‘Time’ dá capa para Julian Assange, do WikiLeaks, que afirma não temer a pressão política e legal dos EUA. O ‘Independent’ revelou que a polícia inglesa sabe onde o australiano está, mas aguarda ‘instruções’


 


 


INTERNET


Grazielle Schneider


Brasil é só o 42º em custo-benefício na web em banda larga


O Brasil vive um momento de expansão da oferta de banda larga por redes de fibra óptica. Mesmo assim, ainda fica para trás na relação custo-benefício entre preço e velocidade dos serviços oferecidos.


No ranking da Point Topic, divulgado na terça-feira e que mostra as melhores ofertas de banda larga aos consumidores, o país obteve o 42º lugar. Hong Kong foi o primeiro.


Para fazer a comparação, a consultoria analisou quanto o consumidor paga por MB/s (megabit por segundo).


De acordo com a Point, porém, a classificação muda muito rápido. A atualização da rede particular de um operador, por exemplo, pode melhorar o custo-benefício do que é ofertado no país.


‘Nove das dez tarifas de melhor valor são [em países que usam] fibra pura ou ofertas híbridas em que a fibra é parte significativa. A exceção é a Alemanha, onde a Unity Media oferece um serviço a cabo competitivo’, diz Fiona Vanier, analista da Point.


‘Velocidade mais alta geralmente significa melhor valor para o consumidor.’


O Brasil, portanto, caminha para a ascensão no ranking. Oi e Telefônica já usam fibra óptica na oferta de seus serviços. E a chegada da GVT aos principais centros urbanos vai acelerar esse processo. Além disso, o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) pretende usar as redes ociosas já existentes.


 


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Globo vai retomar produção de minisséries mais longas


As microsséries podem estar com os dias contados na Globo. Entre os planos da emissora para 2011, está a retomada de produções do gênero com um número maior de capítulos, prática abandonada há dois anos.


A emissora, desde ‘Amazônia’ (2007), que teve 55 capítulos, vem reduzindo gradualmente o número de episódios de suas minisséries e partiu para as microsséries com produções como ‘Maysa’ (2009), com nove capítulos, e ‘Dalva e Herivelto’ (2010), de cinco capítulos.


Em pesquisas recentes, a Globo diagnosticou que produções de dramaturgia muito pequenas não conseguem fidelizar a audiência por conta do curto espaço de tempo que ficam no ar. Os poucos capítulos também atrapalham na hora de diluir os custos de produção. Com mais episódios, há mais espaço para anunciantes.


A mudança de posicionamento da emissora com relação ao número de capítulos logo será sentida. Novas produções com 15, 20 e até 30 capítulos já estão nos planos da rede para 2011.


Outra mudança estudada na Globo é não exibir mais episódios semanais de séries com história sequencial.


Considerada uma ótima produção, ‘A Cura’ perdeu público justamente por ter episódios semanais, o que esfriou o suspense da trama.


GUIRLANDA


Angélica entra no clima das festas de fim de ano e monta uma árvore de Natal com a gravidíssima Letícia Spiller no ‘Estrelas’ de amanhã, na Globo


Calouros Na próxima segunda, Hebe grava seu especial de Natal com o casting do SBT no melhor estilo ‘Tente, Invente’, famosa campanha de fim de ano da Globo (1991).


Calouros 2 Eliana se vestirá de Marilyn Monroe. A ‘supernanny’, Cris Poli, dançará um tango, André Vasco tocará violino, Cesar Filho e Celso Portiolli vão cozinhar, Ratinho declamará uma poesia, Carlos Alberto de Nóbrega e Christina Rocha dançarão um bolero cantado por Raul Gil. Hebe encerra o programa, que vai ao ar no dia 20, cantando.


Bope Com a cobertura do confronto no Rio, a Globonews alcançou seu melhor desempenho em audiência desde 2007. Foi vista por 10,7 milhões na semana passada.


Importado O repórter Pedro Andrade deve deixar o ‘Manhattan Connection’ (GNT). Duas emissoras abertas estão sondando o moço para ter uma atração no Brasil.


Solo Desde 2008 como repórter do ‘GNT Fashion’, Mariana Weickert é outra que deve ganhar um programa só dela no canal em 2011.


Arquibancada A Petrobras vai lançar no dia 12, na ESPN, um documentário sobre 20 torcidas do Campeonato Brasileiro.


Troca Mesmo tendo participado de ‘A Fazenda’ (Record), Mateus Rocha conseguiu voltar à Globo. Entrou no lugar de Henri Castelli no especial ‘Diversão.com’, de Juca de Oliveira.


com SAMIA MAZZUCCO


 


 


Gustavo Villas Boas


Drama de tribunal e cenas de ação marcam ‘Na Forma da Lei’


Exibida neste ano com verniz de seriado americano e recheio brasileiro, ‘Na Forma da Lei’ narra, em oito episódios, a batalha de cinco amigos para levar à prisão o psicopata Mauricio Viegas (Marcio Garcia).


Filho de um senador corrupto, Mauricio assassina o noivo de Ana Beatriz (Ana Paula Arósio), sua ex. O crime é testemunhado pelos amigos, mas, apesar das provas, ele é julgado inocente.


Os justiceiros são um jornalista, um juiz, um advogado, Ana Beatriz -que se torna promotora- e Gabriela (Luana Piovani), delegada da Polícia Federal. O fio condutor é a perseguição, mas cada episódio funciona sozinho, misturando ação, investigação e drama de tribunal.


NA FORMA DA LEI


DISTRIBUIÇÃO Globo Marcas


QUANTO R$ 39,90


CLASSIFICAÇÃO 16 anos


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


 


PRESIDENTE


Tânia Monteiro


Lula volta a pregar regulação da mídia


Em entrevista a rádios comunitárias ontem, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender regras de regulação para os meios de comunicação. E pediu que todos os setores estejam atentos e presentes às discussões que vão se estabelecer nos próximos dois anos para a criação desses marcos regulatórios.


Fazendo de conta que não sabe que seu atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já foi escolhido por sua sucessora, Dilma Rousseff, para comandar as Comunicações, Lula disse que ela certamente vai escolher alguém para a pasta que ‘tenha também uma afinidade com a necessidade de democratização nos meios de comunicação’. Além de interferir na nomeação dos ministros, Lula disse que Dilma ‘é uma entusiasta da nova regulação da comunicação do Brasil’.


No encontro, os grandes meios de comunicação foram alvos de ataques de Lula e dos representantes das rádios comunitárias escolhidos para participar do encontro.


‘Há uma briga histórica que eu considero um equívoco: os meios de comunicação confundirem uma crítica que qualquer pessoa faça a eles como um cerceamento de liberdade de imprensa. É a coisa mais absurda, mais pobre do ponto de vista teórico que conheço. É alguém achar que não pode receber critica, que são intocáveis.’


Em seguida, vangloriou-se de sua relação com a imprensa. Afirmou que aprendeu a não se queixar, que nunca pediu para ninguém falar bem dele ou ser favorável, e que nunca ligou para ninguém a fim de pedir que alguma reportagem não fosse publicada.


Lula, anteontem, reagiu com irritação a um repórter do Estado que lhe fizera uma pergunta incômoda. Questionado se a visita ao Maranhão era uma retribuição ao clã Sarney pelo apoio, disse que o jornalista era preconceituoso e precisa ‘se tratar’, ‘fazer psicanálise’.


‘Ainda há um monopólio das telecomunicações no Brasil’, sustentou. Em seguida, fez uma ressalva contraditória. ‘Nós avançamos do ponto de vista da democratização porque nós não temos mais o monopólio de um jornal ou um canal de TV. Está mais pulverizado e já é um sinal importante’, afirmou, ao lembrar que quando chegou ao Planalto ouviu muita reclamação porque decidiu ‘democratizar’ e ‘regionalizar’ a publicidade do governo. ‘Tinha um pequeno grupo acostumado a comer sozinho e, quando você reparte, as pessoas reclamam’, comentou.


De acordo com o presidente, depois da realização da Conferência Internacional de Comunicação (Confecom), em 2009, em Brasília, ‘ficou claro que no mundo inteiro tem regulação, que tem algum tipo de regulação’ e que será possível, com essa discussão ‘conquistar muitas coisas na elaboração desse marco regulatório’.


 


 


TECNOLOGIA


Fred Leal


Consumidores fazem fila na estreia do iPad


Disponível desde abril nos Estados Unidos, o iPad começou a ser vendido no Brasil à zero hora desta sexta-feira, 3. Consumidores fizeram fila para comprar o tablet da Apple. Lojistas e shoppings na cidade de São Paulo estenderam seus expedientes para o início das vendas do aparelho, que chegou ao Brasil com muita fanfarra e preços altos (entre R$ 1.650 e R$ 2.560).


Na loja Fnac do Morumbi Shopping, em São Paulo, o primeiro da fila, o gerente de previdência complementar João Teófilo Ribeiro, disse que estava ali para fazer uma surpresa para a esposa no Natal, mas que o fato de ser o primeiro da fila iria estragar a surpresa. ‘Amanhã (hoje) ela já vai saber que vai ganhar um iPad de presente.’


A autônoma Giselle Gasparotti, que também aguardava a abertura da loja no final da noite de ontem. disse que ainda não tinha certeza se iria comprar o aparelho. ‘Mas quero ser uma das primeiras no País a colocar o iPad nas mãos’, disse.


As festas de lançamento foram restritas a convidados. Enquanto o evento da Fnac movimentou a noite no shopping Morumbi, a Fast Shop fez sua festa na filial do shopping Iguatemi. A Saraiva recebeu clientes e convidados no shopping Pátio Higienópolis. Todos em São Paulo.


O iPad foi lançado nos modelos Wi-Fi e Wi-Fi + 3G. Para atender a demanda por acesso 3G mais intensa dos usuários de iPad, as maiores operadoras de telefonia brasileiras também anunciaram planos especiais para o tablet da Apple.


A Oi lançou o plano Oi Velox 3G, nas opções de franquia de dados de 2 GB (R$ 59,50) ou 5 GB (R$ 76,50). Claro e Vivo contam com planos específicos para o iPhone e para o tráfego de dados em smartphones. O tablet está sendo vendido, em até 12 vezes sem juros, na a2You, Americanas.com, CTIS, Extra.com.br, Fast Shop, Fnac, iPlace, iTown, MyStore, Ponto Frio, Saraiva e Submarino.


 


 


CINEMA – FACEBOOK


Luiz Carlos Merten


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Em Cancún, em junho, havia grande expectativa por A Rede Social. Durante o evento conhecido como Sony Summer, a major costuma exibir suas atrações para jornalistas de todo o mundo. Mas A Rede Social não estava pronto e o próprio diretor, naquele fim de semana específico, estava na Inglaterra rodando cenas adicionais. Na ausência de David Fincher e de um filme completo para mostrar, compareceram os atores Jesse Eisenberg, Justin Timberlake e Andrew Garfield e o roteirista Aaron Sorkin. Eles deram entrevistas em dupla – Eisenberg e Sorkin, Timberlake e Garfield.


Para a mídia, Timberlake era mais interessante no segundo grupo, mas no dia seguinte a situação foi revertida, quando foi feito o anúncio de que o ator que faz o partner brasileiro de Mark Zuckerberg na criação do Facebook é o novo Homem-Aranha. Houve uma corrida atrás de Andrew Garfield, mas era tarde e ele já estava deixando o México. Timberlake, de qualquer maneira, está em campanha para conseguir uma indicação para o Oscar de coadjuvante. Talvez a consiga. A Academia de Hollywood estaria fazendo a coisa certa se A Rede Social for coroado com várias indicações para concorrer ao prêmio, inclusive nas categorias principais de melhor filme, diretor, roteiro e, por que não?, ator (Eisenberg).


David Fincher pertence a uma elite de grandes diretores que hoje está encastelada no cinemão. Da sua estirpe, existem poucos – o Christopher Nolan, de A Origem, por exemplo. Juntam-se aos dois, autores de um perfil talvez mais comercial, mas não menos provocativo ou arriscado, como James Cameron, que em Avatar criou um novo patamar de avanço tecnológico e de público, e M. Night Shyamalan, cujo Avatar (também) – o título foi mudado para O Último Mestre do Ar -, pelo contrário foi um fracasso retumbante (do ponto de vista da indústria, não da crítica que conta).


Seven, Clube da Luta, Zodíaco, Benjamin Button. Quando são grandes, os filmes de David Fincher são imensos – como A Rede Social. Ele conseguiu fazer o seu Cidadão Kane e o seu Rashomon, reinventando Orson Welles e Akira Kurosawa. Era o que dizia em Cancún o roteirista Sorkin. ‘O Facebook gostaria que a gente tivesse feito A Rede Social de um só ângulo, o de Mark Zuckerberg, mas essa nunca foi a intenção de David.’ Em seus maiores filmes, ele tem contado histórias de duplas e até trios. A Rede Social começa como a história de uma dupla e vira a de um trio.


Em princípio, um filme sobre a criação do Facebook poderia ser considerado de interesse limitado, mesmo que a rede social seja hoje a maior do mundo, com 500 milhões de usuários que a utilizam para se comunicar ao redor do planeta. O filme reconstitui essa história, mas com um interesse específico. Mostra como Zuckerberg e seu sócio brasileiro, Eduardo Saverin, criaram essa fantástica plataforma de comunicação e como Sean Parker se imiscuiu entre eles, destruiu uma amizade, mas consolidou o Facebook e transformou Zuckerberg no mais jovem bilionário (em dólares) do mundo.


Desde o começo, o Facebook tentou inibir a Sony – a empresa foi proibida de usar a marca ou qualquer ferramenta de A Rede Social para promover o filme. ‘O Facebook protege muito Mark (Zuckerberg) e tem bons motivos para isso’, dizia Sorkin em Cancún. Seu interesse pelos bastidores da criação da rede bate com o roteiro que lhe deu projeção – o da série The West Wing, que também devassa a intimidade da Casa Branca. O filme toma como eixo a discussão jurídica, quando se busca um acordo no processo de separação litigiosa entre Zuckerberg e Saverin. Cada um vai dando sua versão dos fatos e ainda surgem os que acusam Zuckerberg de haver roubado a ideia pioneira de toda a operação, antes que ela virasse um negócio de bilhões.


O fantasma de Cidadão Kane ronda A Rede Social, não apenas devido à estrutura narrativa em forma de quebra-cabeça. O isolamento progressivo de Zuckerberg se assemelha ao de Charles Foster Kane, magnata da mídia impressa, em seu castelo de Xanadu. Isso termina conferindo uma estatura trágica ao personagem. Muita gente se queixa de que o filme projeta uma imagem talvez injusta do cara. Pode até ser, como personagem ele ficou muito melhor (leia crítica). O próprio filme termina por revelar as aptidões do diretor e do roteirista. Jesse Eisenberg diz que David Fincher, quando inicia a rodagem, já tem o filme todo na cabeça. Aaron Sorkin concorda com ele.


‘Em geral, a gente escreve as cenas e tudo o mais se adapta a elas. David começa assim, mas daqui a pouco ele já está ajustando as cenas ao que sabe que será a montagem.’ Sobre os diálogos, propriamente ditos, Sorkin diz que ele é muito exigente. ‘Não quer que sejam apenas verídicos. É preciso ajustá-los ao ritmo dos atores, quando o elenco é escolhido.’ Exemplo disso, o espectador tem logo na abertura de A Rede Social – a ruptura de Zuckerberg com a namorada que vai desencadear toda a ação do filme. Se foi assim na realidade, é difícil determinar. Zuckerberg viu o trailer e comentou que era interessante. Sobre o filme, acrescentou que é uma ‘distração’. É mais do que isso. Mais do que um filme sobre a criação do Facebook, A Rede Social é sobre relacionamentos. Um filme adulto envolvendo teens, coisa rara em Hollywood.


 


 


TELEVISÃO


Cristina Padiglione


‘Aprendiz’ dará franquia de fast food a vencedor


Além do milhão e meio de reais em prêmio, o vencedor de O Aprendiz Empreendedor, que João Dória Jr. prepara para outubro de 2011 na Record, juntará ao seu patrimônio uma franquia de fast food com tudo pronto. ‘Não tem por onde errar, o ramo alimentício é o mais fácil de dar certo, vem com publicidade, ponto, material e equipe treinada’, fala João Dória. A marca em questão será uma espécie de patrocinadora do programa. ‘O negócio está virtualmente fechado’, conta. O apresentador promete aguçar o interesse geral com 15 aulas, uma por episódio, de empreendedorismo. A final já tem data prevista para 20 de dezembro de 2011 e a expectativa é alcançar 250 mil inscritos.


Café cenográfico


Em novela que se preze, café da manhã é farto mesmo, e personagem nenhum usufrui do menu com respeito. Mas a mesa acima conspira a favor da empatia entre Filomena (Liliana Castro) e Mateus, personagem que põe Jorge Pontual em Ribeirão do Tempo a partir de hoje, na Record.


61% dos internautas brasileiros já deixaram de consumir programas na TV, rádio ou cinema para fazer o mesmo pela web, segundo o F/Radar, estudo da F/Nazca


‘Quem viu o Jornal Hoje teve a oportunidade de assistir a um diálogo entre o jornalista mais belo da TV (eu) e o 2º mais belo.’ Tiago Leifert sobre Evaristo Costa


Sandro Rocha, o miliciano que barbariza como Major Russo em Tropa de Elite 2, será novamente miliciano na próxima novela da Record, de Cristiane Friedman. Na trama, ele comandará um esquema de vans no Rio.


Este será o terceiro miliciano de Sandro Rocha, que já foi um policial corrupto em Força-Tarefa, série da Globo. Ainda sem nome, a novela de Cristiane Friedman estreia em março.


Momento açaí: Surfe e jiu-jitsu se unem no Fight Surf, produção do surfista Rosaldo Cavalcanti pra 2011 no canal Combate, pay-per-view da GloboSat. A ideia é mostrar a relação entre as duas modalidades.


Paul Lewis, presidente do Discovery Channel do Canadá, e Jo Twist, editora do Channel 4 do Reino Unido, estão entre os palestrantes que a Associação Brasileira de Produtores Independentes (ABPI) traz a São Paulo na segunda-feira para ensinar aos produtores locais novos formatos de PIC, Programa Internacional de Capacitação.


A BusTV, que acertou com a Record a distribuição de sua programação em frotas de ônibus no Rio, é a mesma empresa que põe a programação da Globo a circular pelos ônibus em São Paulo.


A Net ainda não tem previsão de entrada em seu line up dos canais Warner HD, Sony HD e The History Channel HD, que entraram no ar esta semana pela Sky. As negociações prosseguem.


Fernando Henrique Cardoso grava hoje entrevista a João Dória Jr. para o Show Business que a Band leva ao ar amanhã à noite.


Silvio Santos vai se desvencilhar o quanto puder de bajuladores dispostos a lhe prestar homenagens de toda espécie por seus 80 anos. O aniversário, no dia 12 a seguir, deverá ser comemorado em família, em Orlando.


 


 


 


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