Uma lista constantemente atualizada com os nomes de jornalistas assassinados nos últimos anos pode parecer assunto um tanto mórbido, mas um detalhe tira o teor singularmente fúnebre da relação levantada pelo International Press Institute: todos os jornalistas apresentados perderam a vida exatamente por serem jornalistas (foram mortos ou exercendo a profissão ou porque estavam envolvidos em reportagens investigativas).
Conhecer o histórico do assassinato de jornalistas em exercício também ajuda a compreender o contexto histórico e os acontecimentos mais importantes de determinada época. Em 2012, por exemplo, 133 jornalistas perderam a vida enquanto estavam na ativa. Destes, 39 estavam cobrindo os conflitos na Síria.
A lista relata casos desde 1997 e cada nome de profissional da imprensa está atrelado a um link, o qual leva a um breve histórico relatando seus feitos e o momento de seu assassinato.
A relação já inclui casos de 2014 – e conta com dois brasileiros: o editor Pedro Palma e o cinegrafista, Santiago Andrade, cuja morte incitou uma série de investigações sobre a relação entre os Black Blocks e partidos políticos em nosso país.
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