Wednesday, 18 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1318

Erivaldo Carvalho

“Não se faz jornalismo sem se fazer vítimas – Heródoto Barbeiro, jornalista

Olá, leitores/internautas. Nesta segunda-feira faz três meses que assumi o mandato de ombudsman do Grupo de Comunicação O POVO. Decidi fazer uns comentários pontuais, para marcar o primeiro dos quatro trimestres. Imagino que funcione melhor do que aqueles balanços cheios de números. Desde já renovo o convite à colaboração de todos, por telefone, internet, fax, recado ou pessoalmente, na sede do jornal.

A figura do revisor

Esse foi um dos primeiros pontos levantados aqui por mim. Surgiu puxado por uma discussão a respeito do volume de erros cometidos pelos jornais, de maneira geral, e pelo O POVO, em particular. São de vários tipos. Há os de digitação, gramatical e de vocabulário, que estão no nível da linguagem. E há os de informação e angulação do conteúdo – estes mais cruéis e sofisticados e que, às vezes, têm a ver com a linha editorial do veículo. De janeiro para cá, olhando as edições de forma mais acurada, fiquei cada vez mais convencido de que o revisor é imprescindível em uma redação de jornal, por atalhar pelo menos o primeiro tipo de erro. Não vale a pena a empresa se privar de um profissional desses, que poderia barrar o problema antes de ser publicado. É uma questão de qualidade do produto que entregamos aos nossos leitores. Simples.

Comparar é preciso

É importante a análise do que levamos ao nosso público, dentro do que é planejado pela Redação, considerando-se critérios como relevância e repercussão e as condições dadas. Mais importante ainda é o balanço comparativo entre os veículos impressos da Capital. Busco a valorização da vista, aparentemente despretensiosa, que o cidadão comum passa nos jornais em bancas de revista, mostruários de supermercado ou gazeteiros. Ou o que faz a diferença entre o leitor renovar a assinatura ou mudar de jornal. São inúmeras as razões disso. Nos relatórios comparativos, posso até não identificar nenhuma, mas é uma tentativa de se evitar o ‘nós com nós’ que, na maioria das vezes, só serve para alimentar falsos e ingênuos discursos autorreferentes sobre a gente.

Erros, elogios, pautas e entrega do jornal

A maioria dos telefonemas e e-mails que recebo são para informar erros. Nesse meio, há também elogios e críticas às coberturas e sugestões de pauta. Há outro tipo de contato, menos frequente. São reclamações sobre a entrega do jornal, que não chegou, atrasou, foi para o endereço errado, está incompleto ou apresentou algum tipo de extravio. Há também registros sobre cobranças. Em todos esses episódios que não têm a ver com a Redação, anoto os dados do leitor/assinante e encaminho o caso para a central de atendimento, com cópia para o setor responsável pela circulação do jornal. Por regra, todos os encaminhamentos também são retornados para mim. Assim, quando recebo mais de uma ligação ou mensagem da mesma pessoa, tenho como saber, na maioria das vezes, em que pé está a situação.

Todas as mídias

A ideia é olhar, panoramicamente, para todas das mídias que fazem parte do Grupo de Comunicação O POVO. Os relatórios de avaliação já buscam caminhar nessa direção. Isso significa que você, internauta, ouvinte e telespectador, também faz parte deste mandato. Participe.

Até domingo.

FOMOS BEM

SECA NO CEARÁ

A boa sequência de manchetes agregou peso à visita da presidente Dilma a Fortaleza

FOMOS MAL

BACIAS DO CEARÁ

Faltou didatismo na cobertura dos baixos índices de estoque d´água no Estado”