Noticiário mais fragmentado do que o policial talvez só cobertura de guerra.
Na quinta-feira (29/9) caiu o comandante da PM do estado do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte.
A recapitulação mais completa dos fatos que derrubaram Duarte está no blogue Repórter de Crime, de Jorge Antônio Barros. Uma fieira de casos de corrupção e violência na PM.
Mesmo Barros, porém, se esqueceu de fazer algum tipo de ligação com a queda anterior na cúpula da polícia fluminense, a de Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil até fevereiro.
Em sete meses, caíram os dois chefes das polícias do Rio de Janeiro. Ninguém na mídia questiona o trabalho de quem os escolheu, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
Ninguém se lembrou de assinalar a ausência notável do chefe de Beltrame, Sérgio Cabral Filho, em mais um episódio de “mídia negativa”, na esteira do assassinato da juíza Patrícia Acioli.
É a fragmentação que impede o raciocínio lógico? Ou é uma proverbial incapacidade (desinteresse?) de enxergar reis nus?
Cabral Filho no portal do governo do RJ (29/9):
de preferência, longe de situações adversas