No programa de terça-feira (22/5) do Observatório da Imprensa na TV, sobre o livro Memórias de uma guerra suja, de Marcelo Neto e Rogério Medeiros, dois pontos nevrálgicos foram mencionados por Rose Nogueira, do grupo Tortura Nunca Mais.
O primeiro é quanto ao fato de as atrocidades da repressão terem sido resultantes de uma política de Estado, e não de uma decisão conveniente ao grupo de torturadores e assassinos. Não ficou claro se Rose Nogueira vê ou não no livro a confirmação dessa característica da repressão.
O segundo diz respeito ao envolvimento direto de empresas no financiamento dos DOI-Codis. Assunto sensível, cujo exame meticuloso deixaria (deixará?) muita gente em situação desconfortável, para dizer o mínimo.