Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Este programa junta-se às vozes que, em todo o mundo, lamentam e se revoltam com o bárbaro atentado terrorista contra a sede das Nações Unidas em Bagdá, que tirou a vida de 17 pessoas, entre elas, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, Secretário de Direitos Humanos e Chefe da Missão da ONU no Iraque.
É ainda desconhecido o nome da organização responsável pelo assassinato coletivo mas está claro que a escalada terrorista dirigiu-se contra o ideal humanitário e multilateralista representado pelas Nações Unidas. Porque somos jornalistas e porque acreditamos na democracia recusamos pactuar com o terrorismo e qualquer espécie de violência política.
Onde começa a literatura e acaba o jornalismo? Não se sabe, mas sabemos que diminuiu a separação entre um e outro com a eleição de Moacyr Scliar para o rol de imortais da Academia Brasileira de Letras.
Machado de Assis, fundador da Instituição, não apenas foi colaborador de jornais e revistas mas foi redator do ‘Diário do Rio de Janeiro’ e crítico teatral de ‘O Espelho’.
Dos 41 acadêmicos, 15 são colaboradores regulares da imprensa, sendo que alguns começaram a sua carreira nas redações. O que nos leva a pelo menos três questões: a Academia representa efetivamente a nossa literatura e a nossa cultura? A mídia ajuda a desenvolver o gosto pela leitura? E, finalmente, nos dias que correm, a literatura pode desarmar os espíritos ou este é o papel do jornalismo?
Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm