Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

Jornalista, super-herói ou vilão?

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

Este é o Tintim, um dos mais famosos repórteres do mundo. Começou há quase 80 anos e ficou conhecido, pelo menos, por 200 milhões de pessoas que compraram os seus álbuns em 40 países. Logo depois, apareceu outro repórter que tornou-se ainda mais famoso, Clark Kent, alter-ego do Superman. Em 1940 aparece um rádio-repórter que foi jornaleiro quando criança – o Capitão Marvel. O Homem Aranha, nosso contemporâneo, é cientista mas faz bicos como fotógrafo e geralmente confronta o seu patrão, empresário de jornal não muito escrupuloso.


Apesar desta galeria de heróis e super-heróis de quadrinhos, a imprensa está hoje no banco dos réus, aqui e no exterior. Na semana passada, no mesmo dia, Tony Blair e o presidente Lula falaram muito mal dela. Isso sem falar em Hugo Chávez.


Será que não leram histórias em quadrinhos? Há três gerações, a figura do repórter-herói de quadrinhos está associada à luta contra o mal, versão moderna do Quixote, o cavaleiro andante do século XVI e XVII. Então, o que aconteceu com os jornais e jornalistas? O modelo hoje seria o jornal do Tio Patinhas, a Patada, que só se preocupava em vender mais exemplares do que o rival, a Patranha?


O que aconteceu com aquela que foi considerada a última profissão romântica? Mudou o mundo ou mudou a imprensa?


Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm