O Observatório analisa a atualidade das ideias do líder bolchevique no mundo, no Brasil e a sua influência na imprensa nacional
O Observatório da Imprensa apresenta, nesta edição, a segunda parte do especial “75 anos de morte de Trotsky e a lata de lixo da História”. O debate, ao vivo, vai analisar a atualidade das ideias do líder bolchevique no mundo, no Brasil e a influência de Trotsky na imprensa nacional.
Em Cuba, o trotskismo influenciou os revolucionários de Sierra Maestra e Che Guevara foi seu maior representante, “sua luta o converteu em herói fatal da ideia socialista”, afirma o filósofo cubano Rodolfo Athayde. Na Bolívia, os mineiros foram treinados por trotskistas e na guerra civil espanhola eles se organizaram no Poum, partido com forte participação no conflito. Na Ásia, a direita também se apoderou dos conceitos do líder que foram alterados e utilizados por ditadores. Durante seu exílio no México, Trotsky foi acusado de ter feito um desvio à direita ao tentar se aproximar dos Estados Unidos para conseguir asilo e ficar fora do alcance de Stálin.
O programa também traça o perfil intelectual do chefe do Exército Vermelho. Amante da literatura, das artes plásticas e da psicanálise, Trotsky convive com o muralista Diego Rivera e o surrealista André Breton. Para o historiador da USP, Osvaldo Coggiola “as ideias de Trotsky seduziram muitos intelectuais e as biografias dele são livros de cabeceira de quaisquer pessoas culta neste mundo”.
O Observatório destaca neste programa os ensinamentos do revolucionário que teve um papel importante na democratização da esquerda e que ainda pode reverberar nos dias de hoje.