Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Preconceito na mídia

A mídia combate ou fortalece preconceitos? Racismo, xenofobia, intolerância religiosa, psicofobia, preconceito contra portadores de necessidades especiais, quanto à idade, à classe social, ao gênero e até a quem pensa diferente. Tudo o que leva à discriminação, impedindo que cidadãos de minorias tenham os mesmos direitos e sejam respeitados igualmente, deveria ser denunciado pela mídia e os responsáveis, punidos. O respeito à diversidade, sem hierarquização ou privilégios, está na Constituição e é função dos veículos de informação ajudar a promovê-lo. A missão não parece fácil.

Historiadores apontam que o preconceito existe desde a época das tribos. Mas a civilização, em sociedades mais educadas e instruídas, deve reprimir comportamentos excludentes. Há o preconceito flagrante, uma maneira de discriminação que geralmente envolve violência, xingamentos, agressão física e verbal, e é de fácil percepção e até de denúncia – como ocorreu com os jogadores de futebol, Daniel Alves, do Barcelona, e recentemente com o Aranha, do Santos, xingados de macacos, com forte repercussão nas redes sociais.

O Observatório da Imprensa quer debater a abordagem dos preconceitos pela imprensa tradicional e pelas mídias digitais, que espalham e amplificam qualquer opinião, mesmo quando se configura crime.