Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

A critério dos pais

TELETIPO

Foi criada nova categoria de censura de filmes na Grã-Bretanha que respeita o julgamento dos pais com relação à maturidade dos filhos. Crianças menores de 12 anos, que não podiam entrar em Homem Aranha ou Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro, por exemplo, agora podem assisti-los graças à nova categoria "12A", que permite acesso de pessoas de qualquer idade desde que acompanhadas dos pais. "Sabemos que o desenvolvimento e a maturidade das crianças variam consideravelmente e os pais sabem melhor com o que seus filhos podem lidar", anunciou a Comissão Britânica de Classificação de Filmes (BBFC, sigla em inglês). A instituição, negando que está cedendo a pressões da indústria cinematográfica, mencionou que há normas equivalentes na maior parte da Europa e da América do Norte. De acordo com a Reuters [29/8/02], foi feita pesquisa com 4.000 pessoas antes de a regulamentação, que não se aplica a vídeos, ser criada.

O Massachusetts Institute of Technology (MIT) admitiu que venceu concorrência do Exército americano para acolher o Instituto para Nanotecnologia de Soldados, centro de pesquisa que custará US$ 50 milhões, usando figura da história em quadrinhos Radix para ilustrar proposta. A instituição usou imagem muito parecida com a personagem Val Fiores, dos irmãos criadores canadenses Ben e Ray Lai, que ficaram chocados quando verificaram o plágio na internet, depois do alerta de fãs. Ainda não sabem se entrarão com processo, mas esclarecem que foram copiados porque, segundo eles, receberam proposta de Hollywood para transformar Radix em filme. O MIT não soube explicar como a imagem foi parar na proposta, mas argumenta que seu uso não foi ilegal. O novo instituto militar tem por objetivo criar um soldado semi-invisível que consiga transpor muro de seis metros num único movimento, segundo a Reuters [28/8/02].

O presidente da Associação Interamericana de Imprensa, Robert Cox, viajou para Tijuana, cidade mexicana na fronteira com os EUA, para presidir fórum sobre violência contra jornalistas. Ele exigiu que as autoridades locais os protegessem mais. Desde 1995, 20 foram mortos e 40 ameaçados por investigarem o tráfico de drogas, segundo relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Tijuana e Ciudad Juarez, outra localidade fronteiriça, têm forte presença de grandes cartéis. Nessas cidades, segundo Cox, aconteceu a maioria dos casos que continuam sem solução. José Luis Soberanes, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do México, disse que a polícia prendeu dezenas de traficantes, mas que a maioria é de soldados rasos do narcotráfico. Rafael de la Concha, procurador geral mexicano, prometeu que a polícia trabalhará mais para garantir a segurança dos jornalistas. As informações são da AP [30/8/02].