Saturday, 20 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Americanos no Booker

TELETIPO

Por pressão do patrocinador Man Group, um operador de fundos de investimento britânico, o tradicional Prêmio Booker, que existe desde 1969 e sempre foi exclusivo para escritores do Commonwealth, vai admitir também a participação de americanos. A decisão gerou críticas: "O Booker será tão britânico quanto um muffin inglês num supermercado americano", reclama Lisa Jardine, que preside o júri deste ano. Ela acha que pode haver uma enxurrada de autores americanos. Martin Goff, do Booker, afirma que a participação de americanos será permitida somente "a partir de 2004", informa a Reuters [22/5/02]. Entrar na lista de indicados para o Booker já pode aumentar consideravelmente a vendagem de um livro.

A emissora CNN e a revista Sports Illustrated desativaram este mês seu canal esportivo de TV a cabo, o CNN/ Sports Illustrated. Agora, pretendem mudar o nome do sítio que mantêm de cnnsi.com para si.com, ainda este ano. A alteração deve acontecer porque a revista tem marca mais forte nos esportes. A CNN, apesar de retirar seu nome do projeto, continua sócia com metade da propriedade. A redação permanecerá em Atlanta, cidade-sede da emissora. A Sports Illustrated é baseada em Nova York. Com o fim do canal, a equipe de esportes da CNN foi reduzida de 200 para 60 funcionários. As informações são de Matt Kempner [Atlanta Journal-Constitution, 23/5/02].

Ron Copsey ganhou, em acordo, US$ 23 mil da BBC e da produtora associada Lion Television por ter sido retratado de modo inadequado no reality show Castaway 2000, em que várias pessoas lutavam pela sobrevivência em remota ilha da Escócia. A narração sugeriu que ele teria jogado uma cadeira na concorrente Julie Lowe. A BBC pediu desculpas e pagou a indenização por danos morais e as despesas de advogado do acusador, o primeiro participante deste tipo de programa na Grã-Bretanha a processar os produtores. A Reuters [27/5/02] reporta que Castaway 2000, cujos 37 episódios começara a passar em janeiro do ano que dá nome à série, foi tremendo êxito de audiência e introduziu uma onda de reality shows, entre eles o internacional Big Brother.

Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe Andrew, recebeu proposta para apresentar um programa diário na TV americana. Segundo o tablóide Mirror, o contrato da duquesa de York ? que já passa metade do tempo trabalhando nos Estados Unidos ? valeria US$ 727 mil; lembra a Reuters (23/5/02) que Fergie já teve show próprio na Inglaterra, cancelado depois do primeiro episódio por atrair apenas 12 mil telespectadores.