Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Benício Medeiros

COBERTURA DA GUERRA

"O Iluminismo vai à guerra", copyright Jornal do Brasil, 7/10/01

"O historiador carioca Daniel Aarão Reis Filho, 55 anos, entende de árabes e de terrorismo. Ex-militante da organização revolucionária MR-8, ele foi banido do Brasil em 1970, junto com outros 39 presos políticos, em troca da libertação do embaixador alemão Ehrenfried Von Holleben, seqüestrado pela esquerda armada que azucrinava o regime militar.

A primeira escala de Aarão Reis no exílio foi a Argélia, que experimentava na época momentos de efervescência política que se seguiram à guerra de independência contra a França, terminada em 1962. Aarão Reis deparou-se, em Argel, com um povo simpático e acolhedor. Os motoristas de táxi, por respeito e cortesia, não queriam cobrar as corridas dos brasileiros exilados. Ao mesmo tempo estranhou as moças vestindo xador. É que, na era da revolução sexual no Ocidente, ele apoiava o feminismo e tinha preferência pela liberalidade das jovens brasileiras da Zona Sul do Rio com que se relacionava.

Mas aprendeu a entender e a conviver com as diferenças. ?Os segmentos fundamentalistas não representam todo o Islã. Em tempos pretéritos, o Islã apareceu muitas vezes bem mais tolerante em relação a outras religiões do que o próprio Cristianismo?, diz o historiador. De volta ao Brasil com a anistia, em 1979, prestou concurso para o corpo docente da Universidade Federal Fluminense, onde está até hoje. Atualmente, é professor titular de História Contemporânea da UFF.

Com 17 livros publicados, Aarão Reis costuma causar polêmica no seio das esquerdas, embora não seja propriamente um polemista. Em Ditadura militar, esquerda e sociedade, sua última obra, lançada no ano passado, ele afirmou em tom de autocrítica que a luta armada contra os governos militares no Brasil correspondeu a um projeto totalitário, sem compromisso com a redemoratização do país. Recentemente Aarão Reis provocou novas discussões.

A heterodoxia de suas opiniões sobre os atentados terroristas contra os Estados Unidos, no dia 11 de setembro, remobilizou as enferrujadas ?patrulhas ideológicas? de que falava há tempos Cacá Diegues. Nesta entrevista ao Jornal do Brasil, Aarão Reis expõe de forma detalhada suas idéias sobre a guerra que se anuncia.

Elas podem se resumir na proposta de criar-se uma ?terceira alternativa? no enfoque do conflito Estados Unidos versus Talibã. Para ele, a perspectiva da polarização é uma burrice: se Bush fica aquém do que se espera de um estadista, apontar Bin Laden como um novo Ho Chi Min é puro delírio. Entre Bush e Bin Laden, Aarão Reis fica com os valores do Iluminismo.

– Em artigos publicados na imprensa depois de 11 de setembro houve quem fizesse paralelos entre os atentados contra os Estados Unidos e a luta armada no Brasil, da qual o Sr. participou. Há paralelo?

– Saiu até no JB um artigo do Renato Guimarães, ex-membro do Comitê Central do PCB, sobre isso. Achei muito infeliz a comparação dele. Na minha concepção, terror político é quando os seus agentes não discriminam os alvos. O atentado contra as torres de Nova York foi um ato tíiacute;pico de terror porque atacaram-se civis – inclusive crianças, mulheres e velhos. Terror político é isso: você ataca indiscriminadamente, sem preservar a vida de ninguém.

– E na luta armada?

– Embora os segmentos da esquerda brasileira que dela participaram tenham sido desqualificados como terroristas pela ditadura militar, salvo algumas exceções que confirmam a regra sempre houve não só a preocupação de discriminar os alvos como também um cuidado obsessivo em preservar vidas. Isso não quer dizer que vidas inocentes não tenham sido atingidas – num tiroteio, por exemplo. O embaixador Charles Elbrick, que foi seqüestrado em 1969, era um representante do governo americano no Brasil. Com a ação se pretendia atingir o governos americano e brasileiro, que era seu aliado. Durante todo o tempo houve, de qualquer forma, a preocupação de preservar a vida do embaixador. Comparar essa ação de seqüestro com o atentado de Nova York é de uma infelicidade básica, é um erro de avaliação completo e total.

– Nos atentados contra os Estados Unidos entra um componente básico que é a motivação religiosa radical. Mesmo assim, é terror político?

– Evidente. Numa entrevista que eu li o Bin Laden diz de maneira muito clara que é preciso matar todos os americanos, civis ou militares, onde quer que eles estejam. Quer dizer, ele não distingue quem quer que seja na sociedade americana. É um homem comprometido com o pensamento sectário e o genocídio. Não há diferença entre Bin Laden e os que pregam, por exemplo, o extermínio dos judeus. É por isso que acho inadmissível que opiniões progressistas possam conciliar com os atentados. O que não significa, por outro lado, que vamos conciliar com a política agressiva do Estado americano. No Vietnã, por exemplo, os alvos dos Estados Unidos eram indiscrimados. Morreram milhões de civis naqueles bombardeios. Mas uma coisa não justifica a outra. Acho que a denúncia do terror de Estado e de práticas terroristas do governo americano deve acompanhar críticas radicais a Bin Laden e aos fundamentalistas. Minha posição, desde o início, tem sido defender a possibilidade de uma terceira margem, uma terceira alternativa. A humanidade não pode entrar nesse tipo de polarização que nutre mutuamente do governo Bush, de um lado, e de Bin Laden, do outro.

– Uma parte do mundo islâmico celebra Bin Laden como um herói. Qual sua opinião sobre ele?

– É apenas um facínora, um tirano. O que mais horroriza é que essas demonstrações de simpatia a Bin Laden vão além do mundo islâmico e até além das esquerdas. Apresentá-lo, e os talibãs, como expressões da luta ancestral dos povos do Terceiro Mundo contra o que se chama imperialismo é uma coisa absurda, inteiramente inaceitável. Não é possível associar Bin Laden a uma tradição que sempre foi capaz de distinguir muito claramente os seus alvos. Os vietnamitas, por exemplo, souberam trabalhar tão bem essa questão que grandes manifestações ocorreram, primeiro na França, depois nos Estados Unidos, contra a guerra no Vietnam. Disso são inteiramente incapazes Bin laden e os talibãs. Os grandes líderes nacionalistas da Ásia, da África e da América Latina no século 20 foram líderes modernos, no sentido de que defendiam um estado laico, queriam a liberdade e a democracia. O que Bin Laden e os talibãs fazem no Afeganistão é uma política extremamente antidemocrática, tirânica, que oprime as mulheres, mata e mutila os opositores.

– Consta que o Sr. tem sido criticado por suas posições em relação ao terrorismo. Quais são essas críticas?

– Outro dia, num debate, alguém me questionou: olha, como é que você critica o terror político e apóia, eventualmente, a luta armada? Eu procurei distinguir. Uma coisa é você se revoltar de armas na mão contra uma ditadura, participar de uma luta de libertação nacional. A própria revolução americana se fez sob esse lema: é legitimo revoltar-se contra a tirania. Santo Tomás de Aquino defendeu até o direito ao tiranicídio, que é a morte do tirano. O terror político é outra coisa. O que distingue o terror da luta armada, como já disse, é a discriminação ou não dos alvos.

– O sentimento antiamericano que aflorou aqui no Brasil depois dos atentados têm uma explicação histórica?

– Acho que ele se explica pelo ressentimento, que é uma expressão muito forte da sociedade brasileira. Os brasileiros têm uma atitude bastante ambígua em relação aos Estados Unidos. Mistura fascínio e ressentimento contra aqueles que concentram a riqueza e o poder. Amigos meus disseram que as torres do World Trade Center eram um símbolo do capitalismo, e que lá só morreram capitalistas. Ora, isso é uma imbecilidade, comparável inclusive ao que pensa uma boa parcela do povo americano. A direita americana detesta Nova York. Aquele classe média americana bem reacionária acha que Nova York é uma cidade de negros, judeus e estrangeiros.

– Circula em alguns setores o sentimento de que os atentados fizeram os Estados Unidos pagar pelos seus pecados. O Sr. detectou isso?

– A velha história de quem com ferro fere, com ferro será ferido. Vi uma montagem na internet com aquela foto célebre da garota vietnamita fugindo de um bombardeio. Ao fundo, aparecem as torres do World Trade Center em chamas. É uma associação clara entre Bin Laden e a luta pela libertação no Vietnam. Só que uma coisa nada tem a ver com a outra. A luta do povo vietnamita era enformada por uma perspectiva derivada das idéias iluministas, ciosa da vida humana. É evidente que você estudando hoje a guerra, à distância, vê que crueldades inomináveis foram cometidas de ambos os lados. Mas o discurso básico dos líderes vietnamitas sempre foi a defesa da vida. Inclusive tratavam bem os prisioneiros de guerra, tentando ganhá-los para a causa revolucionária.

– Outro componente dos atentados contra Nova York e Washington, o suicídio dos agentes, causou perplexidade e confusão, até porque a regra é punir os criminosos e não pode punir quem já morreu. Trata-se de uma singularidade histórica?

– Não é uma novidade radical na história contemporânea. A novidade é a escala monumental da coisa. Mas se você pensar bem você vê que esses atentados têm a mesma qualidade daquele praticado pelo homem que entrou numa pizzaria envolto em granadas e se fez explodir. Em diversos momentos e em diversos lugares houve situações em que pessoas se dispuseram a entregar a vida por uma causa maior do que ela. No lado ocidental isso aconteceu muitas vezes. Os populistas russos, no século 19, fizeram atentados suicidas. Mas eram muito ciosos, conforme mostram os fatos, da preservação da vida de pessoas inocentes. A qualidade comum entre as ações do terror islâmico é sua a qualidade pré-ilumista: indiscriminação dos alvos e desprezo pela vida. Acrescente-se que os terroristas islâmicos são movidos pela idéia de que, morrendo por uma causa justa, asseguram o ingresso automático no paraíso. O paraíso islâmico não é etéreo como o paraíso cristão. É cheio de prazeres materiais dos quais boa parte dos muçulmanos se vê completamente privada. Essa marca, o suicídio, surpreende muito as sociedades capitalistas avançadas. Sobretudo nos dias que correm, quando predominam o hedonismo e uma descrença muito grande na vida após a morte. Mas não é uma novidade.

– A guerra contra o Afeganistão se encaminha, a seu ver, para a polarização?

– Sem dúvida. Acho que o governo americano está envidando esforços para polarizar o mundo em torno das suas políticas. Está enfrentando resistências tanto dos seus aliados na Europa ocidental quanto do próprio Congresso e da sociedade americana. Mas ele tem uma visão muito determinada no sentido de conseguir essa polarização. Bush, num primeiro momento, propôs uma cruzada, uma luta do Bem contra o Mal. E do outro lado você tem o Bin Laden que quer exatamente isso, para que assim possa ganhar o mundo islâmico todo. Vozes moderadores já dizem no ouvido de Bush: se a gente arrasar tudo de uma vez o mundo islâmico vai se polarizar em torno de Bin Laden. E aí os Estados Unidos terão que lidar com quase 1 bilhão de inimigos. É por isso que sustento que os intelectuais, os formadores de opinião, devem se mobilizar em torno de uma terceira alternativa. Na minha juventude a gente recusava a se polarizar em termos de Moscou ou Pequim. Era só o que faltava a gente entrar, agora, numa polarização Bush X Bin Laden. A gente estaria voltando a um tempo anterior ao Iluminismo, quando você tinha essas polarizações inteiramente fechadas: de um lado os cristãos e de outro os mouros, numa guerra até a morte entre duas civilizações. Isso é não conhecer a diversidade, a pluralidade dessas sociedades e das religiões cristãs e islâmicas.

– O Sr. acha que o governo brasileiro posicionou-se bem em relação ao conflito?

– Tem sido muito tímido. Poderia ter aparecido na cena internacional defendendo, de maneira clara, uma terceira alternativa. Felizmente a sociedade americana, que é muito complexa e diversificada, está resistindo aos intentos bushianos de classificar a ação dos Estados Unidos e países aliados como uma cruzada. O próprio Bush parece ter-se tocado da infelicidade de suas primeiras declarações e recuou, recebendo autoridades islâmicas, visitando mesquitas etc. Mas no fundamental ele continua tentando construir um clima de tensão no mundo que vai levar a uma polarização completamente absurda. Escolher entre Bush e Bin Laden significa o abandono de toda a perspectiva construída ao longo da Guerra Fria, quando grandes movimentos se constituíram recusando uma polarização entre Washinton e Moscou. Frente à atual situação, é preciso resistir a esse plano inclinado em que o mundo está entrando. A opção entre Bush e Bin Laden não é inevitável. É preciso lugar contra ela.

– E se o Iluminismo não sobreviver à guerra?

– Precisa sobreviver. Se os valores do Iluminismo forem destruídos nesse embate, vamos voltar à idade das trevas, a um tempo de guerras religiosas, civilizacionais, que são sempre extremamente mortíferas e empobrecedoras.?"

"Fundamentalismo noticioso", copyright Tribuna do Norte, de Natal, 7/10/01

"Não foi da Newsweek ou da Times. Muito menos da CNN, do Washington Post ou do New York Times, como seria de se esperar, uma das coberturas mais patrióticas e parciais sobre os atentados terroristas aos Estados Unidos. Foi de uma revista brasileira, a Veja, principalmente a da semana retrasada (edição 1.720). Essa aula de mau jornalismo já foi tratada por pelo menos dois jornalistas no site Observatório da Imprensa (artigos ?Acrítica e orgulhosa?, de Jonas Medeiros, e ?O que incomoda na revista Veja?, de Luiz Antônio Magalhães).

Sob o manto ilusório da imparcialidade e da objetividade, a Veja distorce, sofisma, faz incríveis malabarismos para nos empurrar sua ?verdade?: a de que os Estados Unidos representam o bem. Os outros, que discordam, estão errados. E às vezes podem representar o mal. Que a cobertura da TV seja superficial e medíocre não surpreende. Desde sempre ela está interessada apenas no espetáculo. No show. Na informação que desinforma (essa, sem dúvida, a mais perigosa). Mas com relação à televisão estamos de há muito ?vacinados?. Não estamos, ainda, contra uma imprensa que posa de imparcial e pluralista e faz exatamente o contrário daquilo que esperamos dela. Claro que tudo sub- repticiamente. Aí é onde está o perigo.

Quantas coberturas, reportagens e entrevistas não são negociadas nos bastidores e publicadas como se fossem textos isentos, imparciais. Tão bem preparadas que até quem é do ramo não desconfia. Por isso, não tenho medo algum dos veículos de comunicação que mostram claramente suas linhas editoriais (ideológicas, partidárias, familiares, de classe, religiosas, econômicas). Morro de medo mesmo é daqueles meios de comunicação que passam a imagem de ?neutros? e ?imparciais?.

Na edição 1.720, Veja jogou no lixo alguns dogmas do jornalismo. Aquele que deveria ser praticado tanto aqui em Natal quanto em Nova Iorque. Faltaram os elementares ?dois lados? da notícia, ensinado aos alunos ainda no primeiro ano nas faculdades de Jornalismo. E muito mais grave, quando a Veja ouve o ?outro lado?, que vai de encontro às suas ?verdades?, vem em seguida o comentário jocoso, desabonador, deslegitimador, o que é muito pior do que se a reportagem tivesse abordado apenas um lado da questão. Ardilosamente, a revista coloca os ?dois lados?, para dar mais credibilidade à reportagem, e assim ninguém poderá acusá-la de ter ouvido apenas as pessoas que reforçam o que ela diz.

Não é de agora que é impossível dizer onde começa a reportagem e termina o editorial nos textos da revista. Está nos livros e muitos colocam na prática. O texto editorial reflete a posição, a opinião, do veículo de comunicação e geralmente sobre esses textos está escrito a palavra Editorial, para não causar confusão na cabeça do leitor. A função da reportagem é se ater aos fatos, reportá-los, da maneira mais isenta, objetiva e ética possível, mostrando seus vários lados e deixando para o leitor tirar as conclusões.

Somente Veja tem razão. Que se dane a pluralidade, o debate, a discussão que possibilite ao leitor refletir e formar sua opinião. Numa clara postura de intolerância, que ela aparentemente tenta criticar, a revista condena o debate sobre os atentados (chamando os intelectuais que refletiram sobre o assunto ironicamente de ?classes conversadoras?), malha as ONGs, os ?círculos nacionalistas? e descredencia a esquerda e a direita (é inacreditável, mas está lá na reportagem/editorial ?O nírus anti-EUA?, síntese perfeita de onde ela quer chegar). Estão todos absolutamente errados. Menos Veja. A arrogância é assustadora.

Entre as fontes que a revista usa no texto ?O nírus anti-EUA?, está o inglês Bryan Appleyard (não sei de quem se trata). Analisando a rejeição mundial contra os EUA, a revista diz: ?Pode-se acrescentar outro ingrediente, a inveja pura e simples. Como lembra Appleyard, os Estados Unidos atualmente têm mais escritores, músicos e pensadores de projeção mundial do que todos os países da Europa. A cultura americana é dominante no mundo. E não apenas a cultura pop. ?Os americanos são hoje os mais inteligentes, mais educados e cultos povos do planeta? (palavras do tal Brayan), com total endosso da revista.

Não sei se rio ou choro com essa!

Quer dizer, tudo que se diz dos americanos é mentira. São esteriótipos. Eles são, de fato, os melhores. Em tudo. Será? Vamos saber a opinião de quem é do ramo. Roberto Damatta é considerado um dos mais importantes antropólogos do Brasil. Atualmente está ensinando numa universidade americana e escreve às quintas-feiras um texto para o jornal O Estado de S.Paulo. Na última quinta-feira, no artigo ?Voltando ao normal?, em que ele aborda uma grande manifestação ecumênica em Nova Iorque para lembrar e orar pelos mortos nos atentados, ele nos dá a dimensão da inteligência e cultura dos americanos:

?A apresentadora de TV e artista Ophra Winfrey, ao convocar ao pódio o cantor Placido Domingo, chamou-o de ?Placído? [pronuncia-se Plácido], mostrando ao mundo que ainda vai ter muita água para passar debaixo da ponte até que os americanos aprendam a sair da sua inconsciente auto- suficiência lingüistica e cultural…?. Esse é só um exemplo.

Depois de tudo isso, não há como negar que a melhor cobertura sobre os atentados e suas conseqüências continua sendo feita pelos jornais impressos. Digo isso porque venho acompanhando os acontecimentos através de todas as mídias, principalmente esse Observatório da Imprensa. Mas, infelizmente, não podemos ficar limitados à leitura de apenas um veículo impresso. Para poder formar uma opinião mais consistente é preciso ler vários jornais, separando a propaganda e as informações descartáveis daquelas que realmente interessam. Porque alguns jornais também seguem a mesma linha da Veja. (Tácito Costa é jornalista e professor de Jornalismo da Universidade Potiguar, UnP)?"

    
    
                     
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