Thursday, 28 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Bia Moraes

TV PARANAENSE

"TV Paranaense tem imóvel próprio", copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 1/08/03

"Depois de trinta anos ocupando um casarão histórico em um bairro de Curitiba – conhecido como ?Castelinho do Batel? – a TV Paranaense, do Grupo RPC (afiliada da Rede Globo), mudou-se esta semana para um imóvel próprio no bairro Mercês. A emissora passou a ser vizinha de todas as outras TVs da cidade – Band (Canal 2), TV Iguaçu – SBT (Canal 4), CNT (Canal 6), RIC-Record (Canal 7) e TV Educativa (canal 9), além de dezenas de rádios instaladas na região, um dos pontos mais altos da capital paranaense.

Com a mudança, saiu ganhando o jornalismo da Paranaense. No casarão, que pertence à família do ex-governador Moisés Lupion e era alugado pela TV, as instalações, entre corredores estreitos e escadarias, estavam longe de ser o ideal. Agora, o jornalismo ganhou um espaço de cerca de 500 metros quadrados, ocupando todo o segundo andar do prédio construído na rua Mamoré, 727. O espaço tem, segundo o diretor de jornalismo Wilson Serra, um pé-direito de oito metros no vão central. Não há paredes divisórias.

Além disso, funcionalidade foi palavra-chave no projeto do prédio, ?pensado para ser a sede de uma emissora de jornalismo?, lembra Serra. Todo o processo de produção dos telejornais da casa foi otimizado – desde a chegada do carro de reportagem, agora em local adequado, entrega do equipamento e tráfego de fitas até as ilhas de edição, estúdios e salas de comando, tudo em volta do ?coração? da casa, a redação.

Serra diz que dentro de um a dois meses, o telejornal Bom Dia Paraná passará a ser apresentado de dentro da redação. Desde a última segunda-feira (28/07), as chamadas para os telejornais Paraná TV, primeira e segunda edições, estavam sendo feitas ao vivo de dentro da redação, o que levou muita gente a pensar que os noticiários locais do horário de almoço e da noite também passariam a ser apresentados no novo espaço. Serra explica que foi apenas uma questão estratégica durante esta semana de mudanças. Toda a redação já havia passado para o novo endereço das Mercês desde o domingo, 27 de julho. Mas o estúdio continuou funcionando no casarão da Batel, para onde os apresentadores tinham que se deslocar na hora de entrar no ar.

O novo estúdio começa a funcionar a partir da próxima segunda-feira, 4 de agosto. ?Os apresentadores não podiam sair correndo das Mercês e ir até o estúdio antigo, no Batel, só para fazer a chamada, depois voltar para a reda&ccediccedil;ão e depois de novo para o estúdio?, justifica o jornalista.

De acordo com Wilson Serra, o projeto do novo prédio da Paranaense foi exaustivamente pensado, discutido e pesquisado. ?Não foi imposto de cima para baixo. Muita gente deu palpite?, conta o diretor de jornalismo – ele mesmo esteve visitando emissoras e estúdios da Globo e de afiliadas em outros estados para conhecer idéias funcionais que deram certo.

Questionado se as novas e grandiosas instalações (o prédio abriga dois estúdios) sinalizam que o jornalismo local da TV Paranaense vá ganhar mais impulso, com novos programas, mais conteúdo local ou contratações, Serra responde que ?não há no momento projetos nesse sentido. Mas o prédio foi pensado de forma a poder abrigar muita coisa. Um prédio como esse é para sempre, então, se houver novidades mais para a frente, a estrutura está pronta?."

 

NOVAS TVs / RS

"Instituições gaúchas apostam na TV aberta", copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 30/07/03

"Transmitir informação ao maior número possível de telespectadores. Esse é objetivo de duas instituições do RS que estão investindo na TV aberta: a Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos) e a Assembléia gaúcha. A TV Unisinos entra no ar nesta quinta-feira (31/7) pelo canal 30 UHF, depois de três anos atuando em circuito fechado e pela Internet. Enquanto isso, o superintendente de Comunicação da Assembléia Legislativa, Érico Valduga, negocia com o Governo Federal a passagem da TV Assembléia (canal 16 da NET) para o sistema VHF.

Em 18 horas de programação, das 6h às 24h, a TV Unisinos vai apresentar temas educativos e integração com a comunidade local. Serão oito programas e duas edições do telejornal produzidos por profissionais da Universidade, além das atrações do Canal Futura, parceiro da iniciativa. O diretor do Complexo de Teledifusão e Tecnologia Educacional da Unisinos, Alexandre Kieling, afirma que a intenção é dar voz às lideranças políticas, econômicas, sociais e culturais da região.

A transmissão vai abranger 16 municípios e marca o movimento Unicidade, que tem como objetivo impulsionar o crescimento das cidades no raio de 100 km a partir do campus da Unisinos, que fica em São Leopoldo. O canal aberto respalda, ainda, atividades do curso de Realização Audiovisual, primeira graduação de cinema e televisão no RS.

Entidade defende interesses de TVs legislativas

Segundo declarações de Érico Valduga a veículos locais, a previsão é que, até o final do ano, haja concessão de canal aberto para a TV Assembléia gaúcha. A iniciativa é amparada por uma mobilização nacional das emissoras legislativas, reunidas na recém-criada Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (Astral), constituída em 14/7 pela TV Senado Federal, TV Câmara dos Deputados e Rádio Senado Federal, além das televisões dos parlamentos de oito Estados (RS, MG, SP, SE, SC, MS, AM e GO). A entidade destina-se a representar o interesse das emissoras parlamentares nos poderes, organizações e associações públicas.

Uma das metas da Astral é criar um núcleo de cooperação técnica, suporte, implantação, gestão e expansão dos canais de rádio e TV dos legislativos. Neste mês, representantes dos Estados integrantes da entidade reuniram-se com o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Eugênio Fraga, para apresentação da Astral e discussão sobre a ampliação do sinal das televisões legislativas. A TV Assembléia gaúcha já está elaborando, a pedido do Governo Federal, projeto de viabilidade técnica, e também terá de apresentar estudo de viabilidade econômica para a mudança.

(*) Da equipe do site Bem Informado."

 

GATES & TELEVISA

"Bill Gates compra 7% da Televisa e ações sobem", copyright Gazeta Mercantil, 31/07/03

"Bill Gates, chairman da Microsoft, comprou uma participação de 7% no Grupo Televisa, do México, a maior emissora de televisão de língua espanhola do mundo, por meio de seu fundo de investimento e fundação de caridade. Gates passou a deter 6,35 milhões de ADRs da Televisa pela Cascade Investiment e a Bill & Melinda Gates Foundation, segundo um documento da Televisa encaminhado à Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana. Depois do anúncio, as ações da Televisa negociadas nos Estados Unidos subiram 2,8%, fechando em US$ 37,03 na Bolsa de Nova York.

?Você olha para Bill Gates e pensa: ?aí está um cara inteligente?, disse Whitney Johnson, analista de telecomunicações latino-americanas da Merrill Lynch, em Nova York. ?Quando alguém compra uma participação superior a 5%, os investidores geralmente percebem que ali há oportunidade?. A Televisa, controlada por Emilio Azcarraga, neto do fundador da primeira emissora de televisão do México, busca ampliar as vendas e os lucros pela venda de suas novelas e shows de prêmios para redes do continente americano, incluindo a emissora norte-americana Univision Communications. As ações da companhia registraram alta de 33% este ano."

 

"Bill Gates e Televisa", copyright Valor Econômico, 31/07/2003

"Através de formulário entregue na Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM americana, Bill Gates, fundador da Microsoft, informou ontem que controla 7% do capital da empresa mexicana de mídia Televisa. Segundo o formulário entregue à autarquia, Gates adquiriu 6,3 milhões de ações da companhia mexicana no dia 16 de julho, das quais 4,9 milhões (5,3% do capital) foram comprados pela Cascade, empresa de investimentos de Gates, enquanto as demais foram adquiridas pela entidade filantrópica Bill and Melinda Gates Foundation. A SEC exige ser comunicada de operações que envolvam acima dos 5% de controle."