Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Campanha contra o torso nu

TELETIPO

O Beijing Qingnian Bao, um dos jornais mais lidos na China, lançou campanha “civilizatória” em Pequim. O diário publica fotos de homens sem camisa nas ruas, como parte do esforço para melhorar a imagem da cidade até os Jogos Olímpicos em 2008. Pesquisa do jornal mostra que andar sem camisa e cuspir na rua são os problemas principais. Os quadros de aviso comunitários, que alertam para a importância do planejamento familiar, agora pregam que as pessoas andem vestidas. Segundo o Los Angeles Times [19/8/02], para proteger a identidade dos homens “desnudos”, as fotos saem com tarja preta nos olhos. Mas reconhecer quem está no jornal não tem sido difícil.

Anúncio da indústria de doces Cadbury gerou protestos na Índia, obrigando a empresa a se retratar. Veiculada no The Times of Índia, a propaganda do chocolate Temptations mostrava mapa de Jammu e Caxemira, incluindo área que já pertenceu ao Paquistão, que hoje reivindica direito sobre todo o território e vive em conflito com a Índia. “Sou bom, sou tentador. Sou bom demais para ser dividido. O que sou? Um Temptations da Cadbury ou a Caxemira?”, dizia o anúncio. Políticos e ativistas organizaram manifestações e reclamaram que se trata de uma banalização do conflito na região, a única com maioria islâmica, e onde milhares já morreram pela violência política. As informações são do New York Times [23/8/02].

A Bloomberg publicou comunicado no dia 26/8/02 pedindo desculpas por artigo do jornalista Patrick Smith em que o primeiro-ministro de Cingapura, Goh Chok Tong, é acusado de indicar Ho Ching para diretora-executiva do Instituto Politécnico Tomasek a pedido da família do ministro Lee Kuan Yew. Este, por ter buscado o favorecimento de Ho Ching, seria culpado de nepotismo junto com o vice-primeiro-ministro Lee Hsien Loong. “Reconhecemos que essas alegações são falsas e completamente sem fundamento”, diz o texto da Bloomberg, que se dispõe a pagar todos os gastos que o primeiro-ministro, seu vice e o ministro possam ter para reparar a falha, além de uma indenização.