. Era suíte (continuação) da grande queda de cotações da bolsa de Nova York na sexta-feira.
Como grande parte do jornal de domingo deve ser fechada na própria sexta e como a equipe estava ocupada em fazer a edição de sábado com os relatos circunstanciados da véspera, sobrou para o domingão essa coisa esdrúxula: o “mercado” de N.Y. auscultado pela Reportagem Local (isto é, São Paulo) onde foram ouvidos três funcionários de instituições financeiras – sem que se saiba onde estavam e como foram entrevistados.
O semanário global tem tudo para destacar-se como alternativa para quem deseja algo mais qualificado do que Veja ou Isto É. O que atrapalha é ser global. A entrevista com Xuxa, destacada na capa da edição 73 (11/10), é apresentada como “puro jornalismo”. Mas é puro marketing da apresentadora e do canal que a apresenta.
O desgaste de Xuxa vem aumentando à medida em que ela força a barra para promover o seu negócio. O show no nascimento da filha, a “separação” de Szafir, a ostentação do primeiro aniversário, a merecida bronca que levou do ministro Serra e, sobretudo, a inexorável passagem do tempo – tudo conspira contra ela.
Razão pela qual resolveu “abrir-se” numa entrevista. Adriane Galisteu saiu-se melhor nas “amarelas” da Veja.