Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

CNN quer fazer rir

TELETIPO

O comediante Jon Stewart, do programa The Daily Show, do canal americano Comedy Central, apresentará meia hora semanal de humor na CNN International, a partir de 21/9. Os dois canais são da AOL Time Warner. Será a primeira atração estritamente de entretenimento da rede. A idéia de colocar Stewart, cuja especialidade é satirizar as manchetes do dia, na programação internacional, vem do fato de que o público que assiste ao canal é mais jovem que o da CNN americana. Além disso, telespectadores da Europa, Ásia e América Latina acompanham a programação para saber mais sobre a cultura e a sociedade americanas. Embora a direção tenha poder de controlar o conteúdo das piadas de Stewart, ele não tem recomendação, segundo The Atlanta Journal-Constitution [8/7/02], para evitar temas polêmicos.


The Guardian, Financial Times, The Independent, Times e a agência Reuters foram condenados por tribunal superior britânico a entregar à cervejaria belga Interbrew documento vazado por um informante anônimo. Os papéis ? que a companhia alega terem sido forjados ? tratam da possível oferta de aquisição da South African Breweries; assim que foram publicados, em novembro, as ações da Interbrew caíram e as da SAB subiram 8%. Os editores se recusam a entregar os papéis temendo que a fonte seja identificada, e pretendem levar o caso à corte européia de direitos humanos. A cervejaria promete voltar à Justiça para exigir o cumprimento da ordem. Clare Dyer [The Guardian, 12/7/02] conta que os editores podem ser presos ou multados por desobediência.


Al-Madina, um dos seis maiores jornais da Arábia Saudita, demitiu o editor-chefe Mohammed Mahjoub e o diretor geral Ahmed al-Mahmoud por ordem do governo. Segundo Bassem Mroue [AP, 10/7/02], o motivo da demissão não foi explicado. No país, os jornais são privados, mas controlados pelo Estado. Os editores se reúnem regularmente com o ministro da Informação, que dá as diretrizes de como noticiar questões mais delicadas. Contudo, nos últimos meses, alguns veículos têm agido de forma mais autônoma, criticando funcionários do governo e destacando assuntos como corrupção.