Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Cyberpesquisite na IstoÉ

Edição de Marinilda Carvalho

Esta edição do Caderno do Leitor está meio “didática”. Os leitores fazem perguntas e pedem esclarecimentos sobre o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, em assuntos que os veteranos já conhecem. Mas leitor é como motorista no trânsito: tem sempre novato chegando. :-))) Portanto, as respostas aqui estão.

A saída de Paulo Henrique Amorim da Bandeirantes é uma ferida que não sara. Depois do OBSERVATÓRIO, foi o tema que mais mobilizou os amigos do O. I.. Estamos procurando Paulo Henrique para uma entrevista. Quem sabe na próxima edição?

Outros temas importantes são tratados neste Caderno, como a continuação da seca no Nordeste, que a mídia não vê mas o leitor Gleydson Albano constatou pessoalmente; ou a leveza com que o provedor UOL transita pela pornografia, sob a crítica persistente feita no O. I. por Mauro Malin.

Engraçado, a crise, o Armínio Fraga, o Itamar, o FH, o ACM contra o FMI – todo este Brasil recente ficou de fora das cartas…

PS: Há mensagens também na Ofjor Ciência 99 e no Caderno da TV!

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Clique sobre o trecho sublinhado para ler a íntegra da notícia sobre o texto sublinhado para ler a íntegra da carta

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A IstoÉ trouxe enorme desserviço em sua reportagem de capa Você se orgulha de ser brasileiro? Diz a revista: “Em uma pesquisa IstoÉ via Internet, com seis mil leitores, 46,8% dos consultados afirmaram ter orgulho de ser brasileiros, um índice modesto de rejeição diante da crença de que o Brasil é um país tão mal amado.”

Vamos por partes: em primeiro lugar, a não ser que tenham utilizado um dispositivo rastreador (do que duvido muito, pois certamente o diriam), qualquer cybervotante pode cybervotar quantas vezes quiser. Para dar um exemplo, algum tempo atrás eu cybervotei, em pesquisa do Jornal do Brasil pela Internet sobre os melhores times do campeonato brasileiro, 60 vezes pelo Goiás (ainda acreditava em futebol, hoje não me daria ao trabalho).

Em segundo lugar, quem conecta a IstoÉ não é, necessariamente, seu “leitor”. Em terceiro lugar, desde quando o absurdo índice de rejeição de mais de 50% é modesto?!? Em quarto lugar, mesmo que a revista tivesse feito tudo com método científico correto, a última coisa de que se precisa no momento é uma reportagem dizendo “Não temos orgulho de sermos brasileiros”, o que, aliás, levanta uma questão gramatical: na frase citada, o primeiro infinitivo (“ter”, em “afirmaram ter”) não deve flexionar mesmo, mas o segundo (“ser”, em “orgulho de ser”) deveria (“orgulho de serem brasileiros”). Ou não? Eu, que já havia parado de comprar Veja por vários motivos, vou ter que parar de comprar IstoÉ também (para a sala de espera de meu consultório, porque, para mim, há muito só compro revistas do tipo Cult ou Bravo, ou República, ou Caros Amigos. Por enquanto.

Flávio R. L. Paranhos, Goiânia

Alberto Dines comenta: Caro Flávio, acrescente, na sala de espera do seu consultório, o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, versão impressa. É grátis. É bom. E você nunca mais lerá jornal do mesmo jeito… A. D.

Mauro Malin comenta:Prezado Flávio, flexionar ou não o infinitivo no caso citado é uma das questões mais controvertidas da gramática, mas as duas formas são aceitas. A linguagem jornalística tende a usar a forma não flexionada – que IstoÉ preferiu – por ser mais elegante.M.M.

Estou com Mauro Malin. Apesar de gostar de uma maneira geral dos jornalistas da Folha e do que costumam escrever, sei que a Folha é hipócrita. Sei que a mídia é hipócrita. Agora o UOL é hipócrita. É uma merda, como diria Fernando Pessoa. O vício da leitura, um dos mais sublimes, também é perigoso. Da Folha, apesar de tudo e da prepotência dos seus donos, não consigo largar, já fiz até tratamento, mas quando olhei pro lado e vi Estadão, O Globo e JB, voltei. Do UOL é possível, é só querer.

José Rosa Filho

Gostaria de receber um aviso via e-mail sempre que for lançada uma nova edição do mais criativo jornal que conheço! Alberto Dines e companhia estão de parabéns pelo excelente trabalho de crítica e autocrítica do jornalismo brasileiro. A título de sugestão, acho que vocês deveriam divulgar melhor essa excelente idéia. Só em janeiro/99 (acreditem!!) tomei conhecimento do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. Devo ter perdido muita informação valiosa!!

Cleudo Marcos de Souza Lima

Nota do O.I.: Você será avisado. E espero que você já conheça o OBSERVATÓRIO NA TV. Terças-feiras, 22h30, na TVE do Rio e na TV Cultura de São Paulo. Os arquivos completos da edição eletrônica estão no site. Isso você não perdeu.

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Gostaria de saber como recebo o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA em edição eletrônica. O e-mail para envio é este mesmo.

Roberto Pellim

Nota do O.I.: Estamos pensando nisso. Quem sabe em breve?

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Gostaria de receber a versão impressa do Observatório.

Oscar D’Ambrosio

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Solicitei por telefone, há alguns meses, os exemplares impressos deste OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. Até o momento em que escrevo, não os recebi. Estou presentemente reiterando a solicitação. Caso haja exemplares anteriores disponíveis, desejo recebê-los também.

Olavo Batista Duarte Filho

Nota do O.I.: Amigos, basta enviar e-mail a Sueli Fernandes <sueli@uniemp.br>, com seu endereço.

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Gostaria de saber como adquirir as edições do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, posto que não consigo encontrar tal revista em minha cidade – Vitória/ES.

Cristina Mendonça

Nota do O.I.: Prezada Cristina, os três OBSERVATÓRIOS são gratuitos: o da Internet, o da TV e o impresso, que você pode receber em casa enviando e-mail com seu endereço a Sueli Aparecida Fernandes, <sueli@uniemp.br>.

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Primeiramente, parabéns pelo jornal. É muito gratificante participar de um meio de comunicação aberto a todos, que esbanja qualidade! Gostaria de saber o seguinte: quando se enviam comentários na janela de um determinado artigo, o que acontece? É publicado na continuação da janela ou em outro setor? Se realmente é publicado, isto se dá de imediato ou não? Mandei um comentário na janela de determinado artigo e não consegui achá-lo em lugar nenhum.

Luciana Rocha Lauretti

Nota do O.I.: Luciana, os comentários são publicados, só que nossa periodicidade é quinzenal. E em fevereiro tivemos edição dupla, por causa do carnaval. Não fazemos atualização de cartas, ou teríamos tido 80 edições – recebemos 80 e-mails no mês passado… :-))) Você vai achar sua mensagem nesta edição, na rubrica Ofjor Ciência 99. E com resposta do Cláudio Weber Abramo. Grande abraço, apareça sempre.

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1) A lista de edições anteriores está errada. O link do n? 60 está apontando para a edição de 20/1/98 e não de 99.

2) No índice de matérias, só existem links para algumas. As outras não estão disponíveis?

3) Gostaria que houvesse uma seção de notícias sobre veículos e jornalistas, que por envolverem os próprios não são divulgadas. Por exemplo, a situação das empresas Bloch, a saída de Zuenir e Verissimo do JB (para onde eles foram?).

4) O que vocês dizem de um comentário que saiu na Veja classificando o O.I. como um dos piores programas da TV brasileira? É despeito? Acho a Veja uma das publicações mais arrogantes da nossa imprensa. Aliás, tive problemas com ela quando ocupava o cargo de assessor de imprensa de um empresa, e ela se negou a corrigir informações erradas que publicara. O diretor da Veja na época era Augusto Nunes. Sugiro perguntarem a opinião dele sobre a postura da revista quanto a correções pedidas por leitores.

No mais, parabéns. Este serviço é extremamente necessário e fundamental para desenvolver o espírito crítico e o senso de cidadania.

Antonio Taliberti

Nota do O.I.: 1) Vamos verificar; 2) Sim, abaixo das matérias linkadas; 3) Outros sites cumprem perfeitamente esse papel, que não é o nosso (ver o nosso em Objetivos www.uol.com.br/objetivos.htm). Os dois colunistas mencionados estão em O Globo; 4) O assunto Veja foi exaustivamente comentado no O. I.. Ver remissão abaixo. E ainda bem que você gosta do OBSERVATÓRIO … :-)))

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Ah, como é bom remar contra a maré. O conjunto de artigos está realmente acima da média (do que ando lendo por aí, arrrrrg!). Obrigado. Aquele abraço.

Max Ronald

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Olha, pelo pouco que tenho visto, o trabalho de vocês aí no OBSERVATÓRIO é da melhor qualidade! Digo isso sem frescura … Sou leitor ávido, e vasculho muitas publicações de vários países, quase todos os dias – do Financial Times, passando pelo boletim on-line Slate, ao JB, Clarín … e o OBSERVATÓRIO. Parabéns. O brasileiro, como sempre, demora muito para valorizar as coisas que tem … Keep it up! O serviço de “feedback on-line” ao leitor é dos melhores que já vi …

Francisco C. Sousa, Washington, DC

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Algumas perguntas: o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, aqui no Brasil, existe desde quando? Ele é formado por uma “rede” de organizações ou ele é uma organização? No caso de ser uma rede, quais as entidades que fazem parte do OBSERVATÓRIO e com quem está a coordenação executiva? No mais, vocês estão de parabéns pela iniciativa, nossa vidinha anda difícil de se contentar com as notícias veiculadas nos grandes jornais e telejornais. Abraços fraternais.

Ranúsia dos S. Barbosa

Nota do O.I.: Cara leitora, o primeiro número foi ao ar em abril de 1996. Por enquanto, somos uma organização. Mas uma rede formada por observatórios da imprensa nos cursos de Jornalismo das universidades está em nossos planos, sob a coordenação do professor Victor Gentilli, da Ufes, editor da área acadêmica do O.I. Visite nossas edições anteriores e também a página www.uol.com.br/objetivos.htm, que expõe os princípios programáticos do O. I.

 

Parabéns pela iniciativa da Brasmotor de anunciar no OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA! Bem acertado, pois é um veículo de credibilidade.

Fabiano Golgo

Nota do O.I.: Outros estão seguindo o exemplo!

Estamos precisando de indicação bibliográfica sobre o projeto da nova Lei de Imprensa (livros, reportagens, sites etc.). Seria possível receber informações via e-mail? Muito obrigada.

Karina Ninni

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No final do ano passado, não lembro mais se novembro ou dezembro, dei um breve depoimento que, em tese, seria usado para a edição de um Programa Observatório Da Imprensa, na TV Cultura, sobre crítica literária. Não sei se ele foi ao ar e gostaria de ter uma cópia para usar em minhas aulas sobre literatura na Unesp, já que provavelmente pessoas bem mais qualificadas do que eu devem ter participado do programa. Quando ele foi ao ar? É possível ter uma cópia?

Oscar D’Ambrosio

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Gostaria de saber informações sobre as pesquisas que estão sendo feitas na área de Comunicação. Qual o tema que está sendo mais abordado? É para projeto de conclusão de curso, gostaria de sugestões. Sou estudante de Jornalismo da Unit de Uberlândia.

Neon Design

Nota do O.I.: Amigos, é impossível atender a pedidos como o da Karina ou ter respostas exatas para as perguntas do Oscar – que pode, contudo, checar os compactos dos programas O.I. na TV em http://200.18.184.210/video.htm. Quanto ao pedido de Neon Design – o que quer que isso seja -, só rindo… :-DDDDDDDD.

A propósito, a edição n? 58 do OBSERVATÓRIO tem esclarecimento completo do O.I. sobre esses pedidos, sob o título Ajuda a estudantes.

No artigo intitulado Comportamento sádico, o Sr. Nahum Sirotsky atribui aos chineses a frase “…as águas de um rio não passam duas vezes no mesmo lugar..”. Ora, esta é uma variação (há muitas outras) da original proferida por Heráclito de Éfeso, portanto grego da Jônia, cerca de 500 a.C., conhecido filósofo pré-socrático que mereceu neste século magistral ensaio de M. Heidegger.

A frase original diz o seguinte: “Em rio não se pode entrar duas vezes no mesmo (Diels, B91). Ver para referência a obra, Os pré-socráticos, Gerard Legrand, Zahar Editores. Em que pese a grande sabedoria dos chineses, não vamos retirar o merecido valor daqueles gregos. Um grande abraço,

Antônio Carlos M. Mascaro

Nahum Sirotsky responde: Ele tem razão até certo ponto. Todos os ditos têm inúmeras origens. N. S.

Caros amigos, por que vocês não botam à disposição no site do OBSERVATÓRIO as leis que regulam a imprensa e os meios de comunicação em geral em nosso maravilhoso país? Neste momento, por exemplo, preciso descobrir o texto que obriga as redes de televisão a preencherem determinado tempo de sua programação com programas jornalísticos e não tenho idéia de onde encontrá-lo. Creio que uma pequena seção com esse material seria de extrema utilidade para muita gente – além, claro, de contribuir ao esclarecimento dos que acessam o OBSERVATÓRIO.

Cláudio Gunk

O texto de G.G. Márquez Jornalismo humanista, que vocês publicaram em recente edição, é uma aula para os que acham que o jornalismo sério, ético e dedicado morreu. É como no samba “agoniza mas não morre”, da Velha Guarda Mangueirense.

Rafael Vargas

Sou um dos que estão sentindo muito a saída de Paulo Henrique Amorim do Jornal da Band e do Fogo Cruzado; não gostava dele na Globo, mas nesta volta ao Brasil ele estava sendo a única opção inteligente na TV convencional e mesmo na por assinatura.

João M Pina Neto, médico e professor

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Parabéns pela matéria Amorim x Amorim. É lamentável que um jornal de bom nível como era o Jornal da Band com o Paulo Henrique tenha que ser “sacrificado” em nome da audiência… Parece que vamos ter que nos contentar com o JN e seus “clones”… E agora? O que o Paulo Henrique Amorim fará? Vai voltar para a Globo?

Leandro M. Rocha

Nota do O.I.: Caro Leandro, estamos tentando achar Paulo Henrique para ouvi-lo, mas ainda não conseguimos.

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Quero manifestar minha surpresa a respeito do artigo de Fabiano Golgo, de Praga, Amorim x Amorim (em tempo de Franco x Franco). O autor parece esquecer a questão política, procurando justificar tecnicamente – uma simples questão de ibope – a demissão ou o afastamento do jornalista Paulo Henrique Amorim da Rede Bandeirantes de Televisão.

Luís Guilherme

Fabiano Golgo responde: Pouso Alegre x Porto Alegre (brincadeirinha – o Luis vem da primeira e eu da segunda). A diferença entre um jornalista e um cartomante é que o primeiro não tem os arcanos para orientá-lo no que não pode ver.

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Eu não sei se vale a insistência, mas Band: Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! Quero o Paulo Henrique de volta! [e mais 14 telas idênticas].

Não precisa de justificativa. E o O.I. tem que tomar alguma atitude!

Israel de Castro

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Para Carlos Amorim e seus mestres, o que interessa, de fato, é número. Mas ele devia lembrar que a “ovelha desgarrada” da Globo, Jô Soares, começou com ibope minúsculo e hoje está entre os melhores formadores de opinião do país.

Paulo França

A seca praticamente tinha definhado após a eleição, segundo a mídia. Mas eu vi a seca nos vários municípios que visitei; vi as pessoas vendendo o gado por um terço ou um quarto do preço de mercado, para não perder tudo; açudes secos, animais mortos à beira das estradas estaduais.

Gleydson Pinheiro Albano

Estão os jornalistas (políticos, econômicos, esportivos) fundando alguma religião, incentivando as pessoas a aderir ao milenarismo suicida? Tive esta impressão nestes janeiro e fevereiro, ao constatar que pelas reportagens e matérias sobre economia a crença de que estávamos indo ao fim adquiriu tom religioso e fatalista. Ficou faltando a extrema unção.

Salam, Abrh Nacional

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O caso do médium Rubens Faria Júnior demonstra a estranha posição da imprensa e da televisão brasileira com relação a este tipo de notícia.

Emerson Tinoco

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É interessante, embora não seja surpresa, observar o comportamento de alguns jornalistas com a vitória da Frente Popular no Rio Grande do Sul. Acostumados a levantar a bola para Antônio Brito fazer seu costumeiro marketing, se tranformaram no começo deste ano em inquisidores ríspidos diante do governador Olívio Dutra.

Lena Annes

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Olhem só a manchete do caderno Polícia do jornal Todo Dia:

“Polícia tem dúvidas sobre crime”

Fabiano Golgo

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Não sei como o jornalista Heródoto Barbeiro agüenta trabalhar ao lado desta comentarista Miriam Leitão, que, como diz o Macaco Simão, ela sim é que devia ser privatizada, mas que provavelmente ninguém ia querer.

João M. Pina Neto

Nota do O.I.: Embora contatada, a colunista não se pronunciou.

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No dia 11/2/99, o caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo publicou matéria sobre o interesse da imprensa americana em Fernanda Montenegro, graças à indicação da brasileira ao Oscar. O mesmo texto foi publicado no Segundo Caderno do jornal gaúcho Zero Hora. A diferença entre os dois foi que, na Folha, saiu o nome do repórter que escreveu a matéria, Marcelo Diego, de Nova York. Já na Zero Hora, nada.

Fabiano Golgo

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Já há pena de morte no Brasil, velada nas masmorras que são as prisões brasileiras.

Julianno Bergoch Monteiro Sambatti

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“Soberania nacional” é uma expressão jurássica, nestes tempos de Soros e soros na veia. Estamos na UTI e, pior ainda, na UTI de um hospital público, infecto e sem médico.

Ernâni Getirana de Lima

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A televisão brasileira tem, nos últimos tempos, demonstrado especial interesse em divulgar ações de caráter social. Cria-se a falsa impressão de que os projetos são levados a cabo por “heróis”, o que não condiz com a realidade dos fatos.

Gilbert Scharnik

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Até que enfim a imprensa esportiva ganha um veículo impresso confiável. Com correspondente até mesmo na longínqua Araçatuba e com resultados e matérias sobre os jogos já no dia seguinte à sua realização. O diário Lance! mostra por que derrubou a Gazeta Esportiva. Está provado, também o público esportivo valoriza a qualidade (e a veracidade) da informação.

Dilma Ferreira

Em parte a “receita” para redigir textos na Internet é verdadeira. Sou leitor voraz na Internet; rolar o texto cansa, de fato a leitura demora e é desconfortável. Mas o formato do O.I., coluna estreita que não ocupa toda a tela, não é cansativo, mesmo longo. Cansa mais ler uma tela cheia, ainda que as laudas sejam iguais. Quanto aos hipertextos, a única coisa importante é a simplicidade. Um fundo que contraste com as letras, ressaltando-as aos olhos e pouco enfeite. Um mundaréu de desenhos, fotos etc. vira uma poluição ao olhar, sem saber para onde se dirigir.

Ernani Porto

O Ruy Castro alegrou minha sexta-feira, 5 de fevereiro, com seu artigo no Entre Aspas. Ri muito da nossa tola pretensão de sermos imortais usando palavras vazias. Enfiei a carapuça e fiquei pensando o quanto nos desligamos das palavras e das idéias que elas representam. Não é possível realmente pensar em cidadania, quando deixamos de pensar. O Ruy pensa e nos faz pensar e rir. Existe melhor maneira de “aprender a não se levar muito a sério” do que rir de nós mesmos?

Vera Silva

Visitei a página da Associação Brasileira de Ombudsman e fiquei ainda mais interessado em ter um serviço desses em nosso estado, ou na capital ou mesmo no governo estadual.

João Batista Mota

Quero destacar um assunto que está sendo tratado com certa displicência pela imprensa brasileira, o caso do Bug do Milênio. Para evitar alarme, pouco se comenta sobre o assunto.

Gabriel Pitta Ribeiro

 

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Continuação do Caderno do Leitor

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