Thursday, 28 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Demissões hollywoodianas

MONITOR DA IMPRENSA


TELETIPO
Demissões hollywoodianas

Anita Busch, editora do Hollywood Reporter, de Los Angeles, EUA, demitiu-se no dia 30 de abril após comentários depreciativos feitos pelo publisher Robert Dowling sobre o repórter Dave Robb, colega de Anita que pedira demissão uma semana antes. Dowling disse que Robb "não mais se adequava aos padrões de conduta jornalística, ética e profissional do Reporter". Dobb deixou o jornal quando Dowling se recusou a publicar uma reportagem sua sobre investigações da Screen Actors Guild (associação de profissionais do cinema) a respeito dos créditos de filmes, tema que provocou greve da categoria. Anita disse que não agüentou as declarações de Robert Dowling à Associated Press sobre um jornalista que considera um dos mais éticos e incorruptíveis. As informações são de Sharon Waxman [The Washington Post, 1/5/01].

Reality-merchandising

Novo reality show deve aterrissar nas telinhas americanas em setembro. Trata-se de In Runner, programa da ABC no qual o protagonista tentaráaacute; cruzar o país sem ser notado, completando uma série de tarefas que, se cumpridas, darão ao felizardo US$ 1 milhão. O show será recheado de merchandising: o participante comerá no McDonald?s, tomará café no Starbucks, usará um celular Nokia ou sacará dinheiro com um cartão do Citibank. São os famosos comerciais entre comerciais. O programa estréia em meio a preocupações da indústria televisiva sobre como reter anunciantes apesar da queda de audiência. As informações são de Bill Carter [The New York Times, 30/4/01].

Voyeur à francesa

Grandes emoções estão prendendo os franceses no Loft Story, um novo reality-show local, provando que a França tem apetite tão voraz para lixo televisivo como qualquer outro país. Enquanto leva a emissora privada M6 às alturas da audiência, o programa desperta o mais profundo desespero em políticos e colunistas desde seu lançamento, em 26 de abril. Como Big Brother, Loft Story consiste em enfiar um grupo de jovens adultos numa casa e ver o que acontece. A diferença é que, no final, deve sobrar um casal que terá de viver junto por 6 meses, a fim de receber cerca de US$ 400 mil. A emissora nega veementemente que o programa faça apelo ao voyeurismo. As informações são de Alison James [Variety, 1/5/01].

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