Tuesday, 23 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Esperança na internet

TELETIPO

A internet é a esperança de parentes de turistas desaparecidos após o atentado a bomba numa discoteca da Ilha de Bali, na Indonésia. Apelos em busca de informação foram colocados na rede. Um francês conseguiu descobrir que seu amigo estava vivo graças a esse recurso. O sítios da BBC e do Departamento de Turismo de Bali têm tido muitas visitas. A maioria das pessoas no local do ataque eram britânicos e australianos. De acordo com a Media Life [17/10/02], o número de desaparecidos ainda é grande.

O canal americano de notícias econômicas CNBC foi relançado na semana passada na esperança de perder a pecha de tiete de Wall Street. Líder de audiência na época em que o índice Dow Jones ia bem, a rede caiu junto com as ações da bolsa de Nova York. "Não somos mais uma rede que fala só de ações. Em vez disso, vamos reportar as mais importantes histórias de negócios da nossa geração", promete David Friend, presidente interino de notícias de negócios. Há algum tempo, a CNBC começou a dar mais histórias voltadas para consumidores, como a greve dos estivadores californianos. Agora, a ordem para a equipe é sair às ruas. "Costumávamos agir por reação, agora queremos que os repórteres sejam mais pró-ativos". As informações são da Variety [18/10/02].

Promotores alemães desistiram de indiciar Leni Riefenstahl, conhecida pelos filmes que fez para os nazistas. Ela é acusada por uma organização cigana de negar o Holocausto, o que é proibido na Alemanha. A diretora afirmou a um jornal que os ciganos retirados de campos de concentração e usados como figurantes no filme Tiefland não morreram posteriormente na mão dos nazistas. "Vimos todos os ciganos que atuaram em Tiefland depois da guerra", disse, na ocasião. A organização Rom, de Colônia, protestou, denunciando que a cineasta retirou 120 ciganos de campos de Salzburgo e Berlim entre 1940 e 1942 e não impediu que voltassem a ser presos. Vários teriam morrido. Leni, que completou 100 anos em agosto, pediu desculpas pelo comentário e os promotores acharam que o fato não configurava negação do Holocausto. A AP [18/10/02] destaca que os nazistas mataram mais de 250 mil ciganos.