Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Ex-diretor da Parmalat deseja morte a jornalistas

TELETIPO

Um ex-diretor financeiro da Parmalat, acusado de envolvimento no caso de fraude multibilionária que levou a companhia a pedir concordata, atacou a mídia no dia 5/1, desejando que os jornalistas na cobertura do escândalo internacional tenham uma "morte lenta". "Desejo a vocês e seus parentes uma morte lenta e dolorosa", disse Fausto Tonna ao entrar no escritório da promotoria pública, onde seria interrogado. Este foi o único comentário do ex-diretor ao passar, escoltado pela polícia, pelo grupo de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que o aguardavam. Tonna, um dos oito acusados de envolvimento no escândalo, foi preso em 31/12/03, e está numa prisão próxima da matriz da Parmalat, em Parma. Informações da Reuters [5/1/04].

O San Francisco Chronicle anunciou no dia 5/1 que fechou um acordo financeiro com um antigo jornalista do jornal, demitido depois de ser preso durante os protestos antiguerra em abril do ano passado. O Chronicle, maior diário do norte da Califórnia, anunciou o acordo com o ex-colunista de tecnologia Henry Norr em suas páginas, sem grandes detalhes. Segundo informações da Reuters [5/1/04], Norr foi demitido por ter assumido um papel público em uma questão política que poderia gerar a impressão de conflito ético. "Quando um repórter suscita esse conflito ético, como é o caso, o resultado infeliz mas necessário é a separação", disse o editor-administrativo Robert Rosenthal em comunicado publicado no jornal. Norr não quis discutir valores de negociação, mas afirmou que permanece no plano de pensão do Chronicle e possui seguro de saúde pelo plano de aposentadoria do jornal.