Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Examiner em novo formato

TELETIPO

O San Francisco Examiner vai adotar o formato tablóide a partir de maio. "Minha expectativa é de que tenhamos um jornal de aparência espetacular, que enfatize nossa força editorial", anunciou o editor Zoran Basich em comunicado à redação. Segundo o sítio CBS.Marketwatch.com [4/3/02], o novo desenho retomará, em certo sentido, o tom original do Examiner, criado em 1887 por William Randolph Hearst. Desde 2000 o diário é a família Fang, pois a Hearst Corp. já era dona do outro grande jornal local, o San Francisco Chronicle. O Examiner perdeu muitos leitores, porque o Chronicle contratou boa parte da equipe da era Hearst. Hoje, a tiragem está em 50 mil exemplares.

A CNN anunciou que deixará de oferecer vídeos em seu sítio na internet ? uma de suas maiores atrações. As reportagens só poderão ser assistidas num canal pago da RealNetworks, que recentemente mudou de nome, para RealOne SuperPass. Mitch Gelman, vice-presidente sênior e produtor-executivo da CNN.com, disse que o motivo da restrição é o baixo faturamento com publicidade. "Para que possamos oferecer a quantidade e a qualidade de vídeos que achamos que nossos usuários querem, temos de sustentar isso como parte do nosso modelo de negócio." A mudança deve ocorrer dentro de um mês, informa Frank Barnako, do CBS.Marketwatch.com [9/3/02].

O americano David Vise, ganhador do Pulitzer, comprou 20 mil cópias de seu próprio livro, The bureau and the mole, da livraria online Barnes and Noble. O detalhe é 17.500 unidades foram devolvidas. Tentativa ingênua de se alçar ao topo da lista de best-sellers? O New York Times, por exemplo, usa método estatístico para excluir este tipo de transação. Vise diz que quis aproveitar os ótimos descontos da livraria para comprar volumes que venderia autografados. Mas a Barnes and Noble baixou ainda mais o preço do livro, e ele devolveu parte, para fazer nova compra. The bureau and the mole é mesmo um best-seller, com 180 mil cópias vendidas, segundo David Kirkpatrick [The New York Times, 6/3/02].