Tuesday, 19 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1279

Fazendo jornalismo em redes híbridas

WEBJORNALISMO

Notas para discussão da internet enquanto suporte mediático

Marcos Palácios

Este artigo busca problematizar a internet enquanto suporte para a prática jornalística. Afinal, o que há de novo nesse suporte? Até que ponto podemos falar em rupturas com relação a práticas jornalísticas anteriores, em suportes que precederam a internet? A internet é mesmo um meio? Com que especificidades? Até que ponto a maneira como a caracterizamos conceitualmente condiciona o uso que, empiricamente, dela fazemos? Pensá-la como um meio será a melhor estratégia para explorar criativamente os seus potenciais? Evidentemente um artigo não pode ter a pretensão de prover respostas cabais a tantas questões. Mas pode ser útil para fomentar a discussão em torno delas. É nosso objetivo neste texto.

Um ponto de partida possível para esta discussão é um artigo pioneiro sobre a caracterização da internet como meio de comunicação de massa, publicado em 1996, por Merril Morris & Christine Ogan, no Journal of Computer Mediated Communication. Os autores, nas trilhas de McLuhan, chamam a atenção para o fato de que o surgimento de uma nova tecnologia de comunicação força o repensar de definições e categorias em uso. Assim, quando se tenta caracterizar a internet como um meio de massa, torna-se claro que nem meio nem massa podem ser precisamente definidos para todos os contextos, e devem ser continuamente rearticulados, a depender da situação concreta sob análise. Um dos méritos do texto de Morris & Ogan é chamar a atenção para o fato de que, na internet, várias modalidades comunicacionais (síncronas/assíncronas; pessoais/massivas) coexistem num único artefato tecnológico. O texto original está integralmente disponível online na remissão ao final deste texto (após a bibliografia) e constitui leitura preliminar importante para esta discussão.

Outro referencial útil como ponto de partida é a distinção estabelecida por Dominique Wolton (WOLTON, 1999a:85) entre uma lógica da oferta, que caracteriza os meios tradicionais (rádio, TV, imprensa), que funcionam por emissão de mensagens (o chamado modelo Um X Todos) e uma lógica de demanda, que caracteriza as Novas Tecnologias de Comunicação (NTC), que funcionam por disponibilização e acesso (o chamado modelo Todos X Todos). Essa abordagem já pode ser considerada mais sistematizadora, quando comparada com os lineamentos genéricos estabelecidos por Morris & Ogan.

É importante ressaltar que tais modalidades mediáticas (mídias de oferta e mídias de demanda) são vistas por Wolton não como pontos ascendentes numa escala progressiva e evolucionária, mas como complementares. Ele chama a atenção para a espetacular capacidade das NTC no que se refere à oferta de informação, de bancos de dados, mas deixa claro que tal massa de informação requer, e cada vez mais, processos profissionais de filtragem, triagem, validação:

"Comunicação direta, sem mediações, como uma mera performance técnica. Isso apela para sonhos de liberdade individual, mas é ilusório. A Rede pode dar acesso a uma massa de informações, mas ninguém é um cidadão do mundo, querendo saber tudo, sobre tudo, no mundo inteiro. Quanto mais informação há, maior é a necessidade de intermediários – jornalistas, arquivistas, editores, etc – que filtrem, organizem, priorizem. Ninguém quer assumir o papel de editor chefe a cada manhã. A igualdade de acesso à informação não cria igualdade de uso da informação. Confundir uma coisa com a outra é tecno-ideologia" (WOLTON,1999b).

A idéia sugerida por Pierre Levy (1999:188) de um possível desaparecimento do jornalismo (ou pelo menos dos jornalistas enquanto intermediários), em função do desenvolvimento da internet soa, cada vez mais, como uma simplificação descabida, juntamente com outros de seus descabimentos mais recentes.

Entendido o movimento de constituição de novos formatos mediáticos não como um processo evolucionário linear de superação de suportes anteriores por suportes novos, mas como uma articulação complexa e dinâmica de diversos formatos jornalísticos, em diversos suportes, “em convivência” (e complementação) no espaço mediático, as características do jornalismo na web aparecem, majoritariamente, como Continuidades e Potencializações e não, necessariamente, como Rupturas com relação ao jornalismo praticado em suportes anteriores. Com efeito, é possível argumentar-se que as características (PALACIOS 1999; BARDOEL & DEUZE 2000) elencadas como constituintes do jornalismo na web (Interatividade, Multimidialidade, Hipertextualidade, Instantaneidade e Atualização Contínua, Memória, Personalização) podem, de uma forma ou de outra, ser encontradas em suportes jornalísticos anteriores, como o impresso, o rádio, a TV, o CD-ROM.

Para se tomar um exemplo extremo de Continuidade, a Hipertextualidade pode sern encontrada, avant-la-léttre, num artefato tão antigo quanto uma Enciclopédia… No entanto, obviamente, na internet e no jornalismo online há uma potencialização dessa característica. Um outro exemplo: a Personalização já é praticada nos meios impressos (por meio da criação de suplementos especializados, dirigidos a públicos-alvos específicos) e no rádio e TV (via especialização das grades de programação e dos horários de emissão). Na internet há uma clara Potencialização da Personalização, pois ela volta-se agora para indivíduos e não para públicos segmentados. Raciocínio semelhante pode ser estabelecido com relação às outras características do jornalismo online.

De maneira similar a Wolton, Niklas Luhmann chama a atenção para o fato de que a evolução dos processos comunicacionais não se faz de maneira mecânica e por substituição de formas:

"Seria um grave erro supor que uma vida comunitária anterior à linguagem foi relegada em favor de uma linguagem de uso oral, esta por sua vez em favor da escrita, e a escrita difundida por meio da impressa e, para concluir, esta última em favor dos meios electrónicos. Um modelo em fases deste tipo seria de um simplismo excessivo. Não se pode falar em absoluto nem de relegação nem de substituição. Antes o que acontece é que em cada nova fase da evolução conserva-se a forma precedente de formação de sistemas sociais e só se complementa com novas possibilidades" (LUHMANN, 1992:151)

A partir de raciocínios desenvolvidos com base nessa tipologia caracterizada pela dicotomia entre mídias que funcionam por uma lógica da oferta e mídias que funcionam por uma lógica da demanda, e tendo em vista a premissa da complementaridade entre mídias tradicionais e novas tecnologias de comunicação, Dominique Wolton convida seus leitores a “abandonar a guerra das mídias”, sendo esse o título de um capítulo de seu livro sobre a internet (WOLTON, 1999).

Relativizando a dicotomia: redes híbridas

No entanto, iríamos ainda mais além, relativizando a própria dicotomia acima proposta, uma vez que sugerimos que a caracterização da internet apenas como um medium, como é enfatizado na análise de Wolton, é insuficiente e parcial. A noção de medium está majoritariamente associada a processos de transmissões de mensagens entre interlocutores. Apesar de que, efetivamente, a mediação tenha lugar na internet, especialmente quando essa mediação é concebida em termos amplos como “articulação entre ciberespaço e espaço físico” (MAMEDE & BRANCO 2002), claramente ela não esgota a caracterização da totalidade de suas funções, quando pensamos na internet no contexto de seus usos no ciberespaço, incluindo o jornalismo online.

A internet concebida como um medium estabelece uma imagem de sistema comunicacional, comparável a outros sistemas comunicacionais, como fica claro no contraste estabelecido por Wolton entre cultura e comunicação individualizada, comunitária e de massa. A diferença entre tais sistemas na lógica de Wolton seria, em última instância, seu caráter massivo ou não massivo e a dicotomia das lógicas de oferta e demanda. Tudo isso pode ser válido, mas ainda é insuficiente para uma caracterização mais abrangente, quando nos reportamos ao universo criado por projetos em rede, integradores de espaços físicos e virtuais, e o lugar da internet nessas criações humanas. Não se trata, portanto, tenhamos isso claro, de se negar a dimensão midiática da internet, mas de tentarmos entendê-la para além dessa dimensão, para melhor utilizá-la, inclusive midiaticamente.

Quando se acessa, por exemplo, um site de uma rádio digital, que reproduz através da internet a programação que está a transmitir “ao vivo” através de ondas hertzianas, complementando-a com fóruns de ouvintes, possibilidade de compras online dos produtos anunciados, arquivos sonoros e visuais etc, estamos lidando com uma situação de justaposição onde coexistem num mesmo suporte a lógica da demanda e a lógica da oferta de que fala Dominique Wolton.

A questão seria, portanto, como caracterizar, em primeiro lugar, essa rede complexa que constitui o conjunto formado pelo mundo físico (que se costumava caracterizar como IRL) e o ciberespaço e na qual a internet, sendo elemento de mediação, não pode ser concebida apenas como suporte, como meio instrumental para o estabelecimento de ligações entre atores, já que outras ações (compra e venda, impartição de educação e treinamento, perpetração dos mais variados tipos de crimes, atividades de lazer etc) ocorrem e produzem efeitos para além do âmbito comunicacional/informacional stricto sensu.

Sugerimos que uma noção que oferece interessantes possibilidades para a descrição da complexidade observada no Ciberespaço foi proposta por Thierry Bardini, em seus estudos sobre a mudança técnica, por meio do conceito de Rede Híbrida (reseaux hybride), composta por participantes humanos (atores) e não humanos (actantes):

"Faz-se necessário substituir a concepção já datada de atores humanos ligados por um meio instrumental, material, por uma concepção de mediação na qual tudo é rede híbrida, conjuntos de associações mais ou menos estáveis entre humanos e não humanos, mas nos quais a “presença” de atores e actantes pode variar num continuum que vai da presença física e concreta até a existência tão somente enquanto objeto de discurso" (BARDINI, 1996:137)

Deve-se ter claro, evidentemente, que tal definição não foi proposta referindo-se especificamente ao Ciberespaço, mas sim como uma concepção abrangente, referida a todos os tipos de redes sócio-técnicas que se estabelecem em processos de criação e difusão de inovações tecnológicas, que são os fenômenos sob investigação nos escritos de Bardini. No entanto, sua aplicação a situações concretas de redes sócio-técnicas criadas na Web parece-nos perfeitamente operacionalizável. A articulação entre espaço físico e ciberespaço (mediação), portanto, passa a ser assim uma das funções da internet na Rede Híbrida, ainda que não necessariamente sua única função.

Rede, sistema e ambiente compartilhado

Para avançarmos um pouco mais, propomos trazer para a discussão, ampliando-a o quanto possível nos limites deste artigo, a noção sugerida por Stockinger, segundo a qual na sociedade da informação, “o ciberespaço e especificamente a rede, por um lado e as organizações sociais (empresas, equipes, departamentos, partidos, etc), por outro lado, formam co-sistemas, servindo-se mutuamente de ambiente (…)” (STOCKINGER 2001:107). Apesar de discordarmos da expressão “por um lado” e “por outro”, usada por Stockinger, na medida em que tal formulação enfraquece a idéia de continuum entre espaço físico e ciberespaço, ela é enriquecedora pois permite pensar esse continuum em termos sistêmicos e ajuda-nos a construir imagens de sua dinâmica.

Conscientes dos perigos que junções de conceitos derivados de distintos referenciais teóricos e metodológicos, sugerimos não obstante que as redes híbridas, como, por exemplo, uma cidade digital, ou um mega-portal, podem sem grandes problemas ser pensadas a partir de modelos sistêmicos e que a internet, no contexto do Ciberespaço, é melhor caracterizada não como um novo medium, mas sim como um sistema que funciona como ambiente de informação, comunicação e ação múltiplo e heterogêneo para outros sistemas. Sua especificidade sistêmica seria a de constituir-se, para além de sua existência enquanto artefato técnico ou suporte, pela junção e/ou justaposição de diversos (sub) sistemas, no conjunto do Ciberespaço enquanto rede híbrida.

Portanto, ao mesmo tempo em que funciona como um sistema (ou sub-sistema) na rede híbrida, a internet, em seu conjunto, funciona também como ambiente compartilhado (de comunicação, informação e ação) para uma multiplicidades de outros (sub) sistemas sociais e também, evidentemente, para agentes cognitivos (humanos).

Enquanto ambiente de informação, comunicação e ação múltiplo e heterogêneo, e em função dessa multiplicidade e heterogeneidade, a internet possibilita a co-existência, lado a lado, de ambientes informacionais stricto sensu (bancos de dados dos mais variados tipos), jornalísticos (jornais online, rádios online, agencias de notícias, etc) educacionais (cursos à distância, listas de discussão especializadas, simulações educativas, bibliotecas), de interação e comunicação (chats, fóruns, correio eletrônico), de lazer e cultura (jogos online, museus), de serviços (bancos, sites para declaração de impostos online), comerciais, de trabalho, etc, etc.

A heterogeneidade e a multiplicidade se tornam compreensíveis quando passamos a encará-las a partir da lógica de funcionamento de outros (sub) sistemas da sociedade que tem na internet um elemento importante de seus ambientes e não, inversamente, tentando explicar o funcionamento da internet em seus próprios termos.

Na medida em que a internet caracteriza-se por sua situação de utilização simultânea, enquanto ambiente, por múltiplos (sub) sistemas sociais, a enorme diversificação de usos observados na rede decorre de demandas próprias, específicas, de cada um dos (sub) sistemas sociais que tem na internet parte de seus ambientes de funcionamento, levando, por exemplo, à criação de aplicativos específicos, que são posteriormente generalizados e utilizados por outros sub-sistemas. Assim, um aplicativo que origem em demandas específicas, por exemplo, do sub-sistema econômico, através de atividades de comércio eletrônico, pode ser muito rapidamente incorporado em sites e atividades de outros sub-sistemas, como por exemplo o educacional, jornalístico, etc.

A utilização simultânea do ambiente internet por diferentes sub-sistemas sociais coloca pressões diferenciadas em termos de sua evolução, já que as demandas distintas geram soluções específicas que, no entanto, tendem a se difundir e se generalizar muito rapidamente para o conjunto da rede, sendo incorporadas nas práticas e atividades de outros sub-sistemas. É nesse sentido que, como sugerem autores como Levy (1997), Stockinger (2001) e outros, “a Rede vive” ( “e Elvis com ela…”, complementa entre parênteses Stockinger)…

A idéia muito difundida e aparentemente simplista de que “na rede se encontra de tudo”, tem origem nessa mesma situação de compartilhamento ambiental. A concepção da internet enquanto (sub) sistema e ambiente numa rede híbrida permite-nos compreende-la como ente dotado de sua própria dinâmica de funcionamento e evolução e não apenas como suporte tecnológico e elemento de mediação. Essa (e/ou outras!) compreensão mais ampla é, a nosso ver, condição para que, gradualmente, os potenciais do novo ambiente venham a ser melhor equacionados e, de fato, incorporados de forma criativa e eficaz na prática jornalística contemporânea.

Nosso modo de usar depende, em grande medida, de nosso modo de ver… Esse fato fica claramente ilustrado quando, por exemplo, comparamos as limitadíssimas concepções iniciais que tinham de seus respectivos inventos Thomas Edison e os irmãos Lumiére, com o que foi (e ainda vem sendo!) o desenvolvimento do Fonógrafo e do Cinema…

Quanto à internet e Redes Híbridas, quem viver verá… e fará…

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Leia também:

Texto de Morris & Ogan <http://www.ascusc.org/jcmc/vol1/issue4/cover.html>