Wednesday, 24 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Johnson fora da CNN

TELETIPO

Tom Johnson, presidente da CNN que entrou na emissora pouco antes da glória conquistada com a cobertura da Guerra do Golfo, pediu demissão no dia 28 de junho. Em e-mail à equipe, Johnson, 59 anos, disse estar saindo para passar mais tempo com a família. Mas a CNN informou que ele continuará como conselheiro dos executivos que reestruturam o visual e a pauta da CNN. Jim Rutenberg [The New York Times, 29/6/01] conta que segundo funcionários o anúncio de Johnson pegou a todos de surpresa, embora muitos já especulassem sobre sua saída. Em sua mensagem, Johnson disse que sua aposentadoria coincide com uma excelente nova equipe na liderança executiva da emissora.

A revelação de que Joseph J. Ellis, historiador que já ganhou um prêmio Pulitzer, inventou reportagens sobre ter servido ao exército no Vietnã atraiu a atenção de acadêmicos e veículos de mídia. Mas o editor que primeiro descobriu o caso não está particularmente feliz pela descoberta. Segundo Julie Flaherty [The New York Times, 25/6/01], a história de como Ellis reconheceu ter mentido começou no Boston Globe, que publicou um perfil de Ellis, com dados sobre sua participação na guerra. Alguém que conhece Ellis ? e não quis se identificar ? leu e ligou para a redação, afirmando ser falsa a passagem pelo Vietnã. Algumas semanas de pesquisa revelaram que Ellis passou seus três anos de exército ensinando História em West Point. A investigação só não começou antes porque em abril Ellis receberia o Prêmio Pulitzer.

A emissora americana ABC concordou no dia 26 de junho em editar Tampering with nature, especial sobre meio ambiente, para retirar entrevistas com crianças californianas, cujos pais reclamaram das perguntas feitas pelo correspondente John Stossel. O segmento, de cinco minutos, será substituído por uma discussão sobre as reclamações dos pais. Eles acusaram Stossel e sua equipe, de acordo com David Bauder [The Associated Press, 26/6/01], de tentar induzir as crianças a respostas que se adequavam ao ponto de vista que a emissora defende. Stossel sugeria no documentário que as crianças estão sendo doutrinadas por ativistas ambientais, e não educadas.

    
    
                     

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