Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Jornal desinforma e quem paga é o leitor

Em carta endereçada à Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e reproduzida abaixo, o jornalista Alfredo Leão denuncia um golpe inacreditável de que foi vítima. O OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA se sente no dever de divulgar esta denúncia, por representar gravíssimo atentado à ética profissional que exige punição exemplar. Os Observadores

“Prezado Presidente da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo,

Convidado por um suposto amigo, Armando Rodrigues Coelho Neto, MTb/SP 26.938, sindicalizado nessa instituição, para criar e ser o editor executivo de uma revista do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Rua do Boticário, 39 – sala 72, 01040-010, São Paulo, SP, Tel.: 221.2538/1192, E-mail: sindpf@sol.com.br, CGC 96.287.503/0001-69), fiz todo o projeto editorial e de arte – orientando, dando total assistência jornalística e de diagramação, e contribuindo com crônicas e matérias -, nos quatro primeiro exemplares. Não participei da elaboração do quinto – apesar de ter feito a entrevista principal – por questões financeiras (havia terminado o contrato de assessoria de imprensa com uma empresa, e não teria tempo para dedicar-me à revista Sin-DPF), mas fui convidado a fazer a de número 6.

Como sempre, editei todas as matérias, as tenho no winchester do meu micro, e fiz a entrevista principal com o juiz José Renato Nalini antes de embarcar para Maceió, onde resido atualmente. Não antes de uma séria discussão com o semi-analfabeto “diretor de Redação” mencionado acima (tenho tudo documentado).

Para minha surpresa (extremamente desagradável), recebi o telefonema de um amigo comunicando haver recebido a revista, sem o meu nome no expediente e um alienígena assinando a matéria que fiz. Achei uma loucura.

Posteriormente, a recebi, caí duro, tal o susto. Meu nome, Alfredo Leão, com o qual assino matérias há 21 anos, foi trocado por Uimará de Souza, mas com uma debilidade mental inequívoca: o texto assinado pelo desconhecido tem no início do segundo parágrafo a seguinte frase: ?Há dois anos, escrevi um livro sobre a Reforma do Poder Judiciário, no qual entrevistei José Renato Nalini…? Este livro chama-se Justiça: Realidade ou Utopia?, LTr Editora (tel.: 826.2788, São Paulo), de minha autoria, à disposição de V.Sas. nas melhores livrarias, o que evidencia a má fé.

Adianto-lhes a comunicação com o entrevistado, Nalini, 277.2577, ram. 245 (também aí), e-mail: nalini@apamagis.com.br, para comprovação dos fatos aqui relacionados.

Por que Uimará de Souza? Porque o meu nome completo é Alfredo Uimará Correia Leão. Como o “jornalista” e delegado da Polícia Federal Armando R. Coelho Neto sabia que eu o processaria por questão ética, uma das minhas lutas mais constantes nos últimos 20 anos dentro do jornalismo brasileiro, simplesmente pegou o nome do meio, Uimará, e acrescentou um Souza que, suponho, imaginou ser complementar, sem sequer procurar o meu livro, sempre presente à sua, dele, mesa de trabalho para conferir, tal o nível de desrespeito e impunidade existente nesse meio.

Passo a bola aos senhores que compõem a Comissão de Ética do sindicato de maior número de associados do Brasil e que sempre se pautou pela decência. Documentos, os tenho à vontade. Solicitem-nos, se necessário. E reajam justamente, com justiça, legitimamente, legalmente. Ululante que o meu pleito é de cassação da habilitação desse indivíduo. Na certeza de que os meus reclamos serão atendidos, despeço-me. Cordialmente,

Alfredo Leão

MS/SP 8.054/ MTb/SP 15.004

C/C.: Dr. Plínio Goes Filho, advogado; Dr. José Renato Nalini.”

 

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