Somente doze dias depois do desaparecimento de Andrei Babitsky, repórter russo que cobria o conflito na Chechênia para a rádio Liberty (fundada e sustentada pelos Estados Unidos desde os tempos da Guerra Fria), o Departamento de Estado americano declarou seu empenho na localização do jornalista.
De acordo com matéria de 28/1 do site de notícias Russia Today (www.russiatoday.com), o último contato de Babitsky foi feito em 15 de janeiro, da capital chechena Grozny. Devido aos freqüentes seqüestros, Babitsky foi um dos poucos repórteres que atravessou a fronteira e tentou cobrir o conflito sem credenciais.
As notícias sobre o desaparecimento de Babitsky que chegam à Rússia pelas agências norte-americanas especulam muitas vezes se, na tentativa de impedir a cobertura do conflito, o próprio serviço de segurança russo foi responsável pelo seqüestro.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano não fez tal especulação, mas sugeriu que os russos estão dificultando o trabalho da imprensa. “Nós damos total apoio à liberdade de imprensa e insistimos para que o governo russo assegure que os jornalistas sejam capazes de realizar seu trabalho sem empecilhos na Chechênia”, declarou o porta-voz.
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