Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Maxim na Coréia do Sul

TELETIPO

Será lançada na Coréia do Sul a Maxim, revista masculina britânica cuja versão americana teve êxito surpreendente. A editora Dennis Publishing aposta que conseguirá o mesmo sucesso experimentado no Ocidente num dos mercados mais concorridos da Ásia. Seu estilo, que combina esporte, humor bobo e muitas mulheres seminuas, roubou público de publicaçõotilde;es mais antigas e explícitas como Playboy. A versão coreana, produzida sob licença pela DMZ Media, terá como concorrentes as edições locais de GQ e Esquire, embora se espere que rapidamente ultrapasse suas tiragens. A circulação inicial será de 80 mil exemplares. Segundo a Reuters [24/10/02], 60% do conteúdo virá de edições internacionais e o restante será original.

A justiça francesa inocentou o escritor francês Michel Houllebecq da acusação de incitação ao ódio racial. Ele dissera à revista literária Lire, em 2001, que o islamismo seria a "religião mais estúpida". "Quando você ler o Corão, ficará chocado. A Bíblia pelo menos é escrita de modo bonito, porque os judeus têm um tremendo talento literário", disse na entrevista, em que afirmou ainda que o islamismo seria "perigoso desde o começo". Na corte, o escritor argumentou que sentia aversão e não ódio pelo Islã. O tribunal considerou que, apesar de demonstrar não gostar do islamismo, Houllebecq não disse nada contra seus seguidores nem pediu que suas idéias fossem seguidas. Os grupos muçulmanos que o estão processando estudam a possibilidade de recorrer da decisão, reporta a BBC News [22/10/02].

A polícia do Zimbábue acusa Geoff Nyarota, editor do Daily News, único jornal independente do país, de "minar a confiança" na instituição por ter denunciado caso de tortura. Thomas Spicer, de 18 anos, alegou ao diário que fora preso, espancado e eletrocutado por policiais por ser ativista da oposição. "As afirmações publicadas foram dadas em primeira mão e a fonte de informação foi identificada. A publicação era de interesse público", defende-se Nyarota, que pode pegar até 10 anos de prisão se for condenado. O editor foi recentemente premiado pela ONU por seu trabalho e vem sendo constantemente enquadrado em novas leis de mídia e segurança criadas pelo governo do Zimbábue. Com informações da AP [24/10/02].