Saturday, 20 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Mídia dirigida: a vez de Brasília

Edição de Marinilda Carvalho

Apesar da crise nas empresas jornalísticas – cujo efeito maior foi a demissão de cerca de 800 profissionais somente no Rio -, dois recentes lançamentos no mercado editorial de Brasília prometem preencher nichos de mercado esquecidos pelas grandes editoras.

O primeiro é o Jornal do Conhecimento, do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, com o melhor da produção universitária nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, reunindo em uma única publicação informações que até agora estavam dispersas.

O segundo é Sport Country & Music Magazine, lançada há três semanas: a primeira revista brasileira totalmente voltada para o mundo country, dos rodeios aos shows de música sertaneja, da criação de animais ao turismo.

Os dois lançamentos são da HMP-Baresco Comunicação, de Brasília, que edita várias publicações em parceria com jornalistas da cidade, como a revista Lida, do Ministério do Trabalho, entre outras.

Marcelo Maiolino, editor (com Geraldo Mello e Gilson Rebello)

 

Tudo está a acontecer, cada vida, cada conto. Zumbi, Tiradentes, Santos-Dumont e Villa-lobos vão juntar-se às “vidas lusófonas” em janeiro. Para dezembro estão previstas as biografias históricas de Ngungunhane, Sacadura Cabral, Fernando Lopes Graça e Miguel Torga. Novembro foi o mês de Fernão Lopes e de Damião de Góis, e também do bandeirante Fernão Dias Pais Leme e do escultor Soares dos Reis alojarem-se no site Vidas Lusófonas <http://www.vidaslusofonas.pt >.

Já estão lá, desde 5 de outubro D. João I, D. João II, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães, Luís de Camões, João Ramalho (português pioneiro entre os índios do Brasil no século XVI), Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Amílcar Cabral.

De responsabilidade de uma equipa de jornalistas e escritores de língua portuguesa (africanos, brasileiros e portugueses), Vidas Lusófonas segue, de acordo com suas normas estilísticas, os critérios de “rigor histórico com impacto de short story”: dizer muito em pouco palavras, transferir a ação do passado para o presente; evidenciar o nó dramático da história que se conta, não explicar o porquê da ação, ela que se explique por si mesma e, sobretudo, praticar a rarefação de adjetivos.

O site tem o patrocínio e o apoio da Missão para a Sociedade de Informação (Ministério da Ciência e Tecnologia de Portugal), dos Correios de Portugal e da Telepac.

Fernando Correia da Silva, coordenador


Continuação do Caderno do Leitor

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