Obrigado pela atenção dispensada ao meu último e-mail, o qual aparece na seção Diretório Acadêmico, com o título Psicólogos & Jornalistas 1.
A primeira frase do segundo parágrafo foi um pouco modificada por vocês. Em termos gramaticais ela ficou muito melhor. No entanto, o sentido do que eu queria dizer com a frase acabou se invertendo com essa modificação. O que eu queria dizer era o seguinte: Fazer uma crítica das pretensões de verdade e objetividade [científicas] não implica rejeição da ciência enquanto tal. A frase modificada ficou assim: Fazer uma crítica com pretensões de verdade e objetividade não implica rejeição da ciência enquanto tal. Com certeza, o sentido geral do meu e-mail, no final das contas, se mantém o mesmo. Mas essa, aparentemente, pequena confusão é muito ilustrativa. Proponho a seguinte questão: Quem critica tem necessariamente de fazer sua crítica a partir de um ponto de vista objetivo? Creio que não. Objetividade e subjetividade são noções que, muitas vezes, mais atrapalham do que ajudam. Talvez elas estejam, inclusive, muito próximas uma da outra. Afinal de contas, a verdade é que todo o acesso que temos ao mundo é necessariamente mediado, seja através dos nossos sentidos, seja através de uma linguagem, seja através de instrumentos tecnológicos.
Atenciosamente,
Marinilda Carvalho responde: Alexandre, desculpe a minha mancada! M.C.