Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Nelson Vasconcelos

INTERNET

“Inclusão.gov”, copyright O Globo, 22/04/03

“OK, também acho “inclusão digital” uma expressão estranha, mas é a que tem sido usada em referência à política, ou tentativa, de levar as benesses da tecnologia da informação à grande maioria dos povos. Nesta conversa rápida via e-mail, o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, nos conta um pouco dos planos do seu ministério para diminuir o atraso do país.

Qual a participação do MCT na política de inclusão digital do governo?

AMARAL: Estamos plenamente conscientes da necessidade da inserção completa de todas as regiões do Brasil na sociedade da informação. O conhecimento é o principal componente da economia contemporânea, um fato fundamental de desenvolvimento. Assim, estamos fortalecendo a estrutura do ministério que cuida da área, reestruturando a Secretaria de Política de Informática, fortalecendo seu Comitê Gestor. Vamos reformular o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, além de outras medidas. Temos que fazer tudo para evitar que, também nessa área, se aprofunde o fosso das disparidades regionais brasileiras. O conhecimento deve contribuir para integrar o Brasil, nunca para aumentar diferenças entre as regiões pobres e as que mais se desenvolvem.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas e o Comitê para Democratização da Informática, em 2001 apenas 8,31% dos brasileiros tinham acesso domiciliar à internet. No fim de março passado, a Anatel informou que 149 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à rede, numa população total de 176,3 milhões (IBGE). Segundo a agência, a taxa ficaria em 7,27 internautas para cada cem habitantes. O que o MCT vê hoje como o maior inimigo da popularização da rede no país?

AMARAL: Temos um só inimigo (para usar seu termo) e vários obstáculos à popularização da rede de informática. O inimigo é a pobreza do país, a concentração de renda que serve ao projeto autoritário de uma sociedade fundada na exclusão. Na exclusão mais ampla: do mercado, da rede de empregos, da cultura, da saúde e, finalmente, da informação. É preciso ressaltar, por exemplo, que os setores dominantes deste país não popularizaram, até hoje, sequer um ensino de qualidade para todos. Assim, teremos que vencer preconceitos e hábitos arraigados. As novas tecnologias ainda não penetraram nas escolas. Nossos professores do ensino básico, inclusive devido à falta de recursos, usam até agora, predominantemente, os textos didáticos impressos. São os nossos obstáculos.

Não faltam inimigos…

AMARAL: No aspecto mais geral, a cruel concentração de renda, que não se altera há anos, evidentemente representa outro obstáculo poderoso à participação da maioria da população. Para os padrões brasileiros, os equipamentos de informática são caros, assim como o acesso à internet. Temos que buscar alternativas através de programas públicos para contornar problemas como esses e democratizar o acesso ao conhecimento.

Qual a parcela de contribuição da sociedade civil e das empresas privadas, nesse processo de inclusão?

ROBERTO AMARAL: Precisamos aumentar a cooperação entre o poder público e as empresas privadas, também nessa área. Um bom exemplo é o concurso de poder público e da iniciativa privada viabilizando, no Estado do Rio, o projeto Petrópolis-Tecnópolis. Uma contribuição importante pode ser a produção, no Brasil, de componentes eletrônicos e de programas, promovendo a substituição seletiva de importações. O déficit da balança comercial brasileira em 2002, só na importação de produtos de microeletrônica, foi da ordem de US$ 9 bilhões. É preciso que os empresários brasileiros participem mais da pesquisa de inovações tecnológicas, para que o país tenha condições de competir internacionalmente com produtos de primeira linha. O MCT está apoiando projetos importantes nessa área, e o espaço para essa cooperação é grande.

E quanto a intercâmbios?

AMARAL: Entre outras ações de cooperação internacional, pretendemos efetivar com o governo alemão a Internet-2, a rede de alta velocidade, entre a Rede Nacional de Pesquisa e a rede alemã, a Deutsche Forschungsnetz. Estamos, ainda, estudando apoio à biblioteca do Portal Capes e a melhoria das redes estaduais. Queremos, também, fazer a difusão de software livres para ampliar o acesso ao conhecimento. Enfim, nosso propósito é colocar a inclusão digital a serviço da formação da cidadania do século XXI, trazendo para nosso tempo grande parte da população que ainda se encontra no século XIX. Ainda teremos à disposição de todos o acesso aos serviços públicos básicos – como registro de nascimento e carteira de trabalho – em postos acessíveis, como dos Correios, por exemplo. Um dia – e não está longe – os cidadãos terão acesso às contas de suas prefeituras, evoluindo da democracia representativa para a democracia participativa, que a internet pode proporcionar.

De quanto o MCT dispõe para investir em projetos de inclusão este ano?

AMARAL: Somente em maio próximo, com a escolha de novos participantes do Comitê Gestor, o MCT vai rediscutir as prioridades da área de informática. Sei que o Fundo de Informática dispõe de R$ 24 milhões e existem outros recursos orçamentários em várias rubricas, somando pouco mais de R$ 30 milhões. No entanto, se somarmos todos os recursos, nos vários organismos públicos federais que tratam de informática, temos condições consideráveis para investir. O que é preciso fazer – e será realizado – é a integração entre todos, conferindo, talvez, ao MCT, que tem essa atribuição legal, o papel de formulador da política de informática. O Brasil não poderá pensar em autonomia enquanto não se desenvolver tecnologicamente. E aí, a inclusão digital é fundamental.”

“Retroceder para avançar”, copyright Jornal do Brasil, 19/04/03

“Um clique em www.martir.de e o cyberspace torna-se uma espécie de universo paralelo: passado, presente e futuro acontecem simultaneamente. É nesta arena virtual que se deflagram os conflitos de Passo de caranguejo, do alemão Günter Grass, um dos livros mais desconcertantes sobre o nazismo dos últimos tempos.

A obra ganha densidade ainda maior quando se lembra que o próprio Grass participou da Segunda Guerra – não como vítima, mas como membro da juventude hitlerista. Só teve consciência do mal que representou o furação nazista muito tempo depois dos estragos. Neste livro, o autor de O tambor, Anos de cão e A ratazana mostra que o ódio entre alemães e judeus ainda circula em artérias pouco visíveis: na internet, que abriga segredos terríveis. A melhor coisa a se fazer é jamais tocar no mouse.

Mas o narrador em questão, um jornalista, clicou no endereço acima e a, partir daí, iniciou um retrocesso – a passo de caranguejo – não apenas ao passado alemão como à própria infância. Ou melhor: ao dia de seu nascimento, a bordo de um navio nazista atacado pelos russos, o Wilhelm Gustloff, que se tornou o maior naufrágio da história. O nome do navio era uma homenagem a um militante nazista assassinado na Suíça em 1936 por um judeu e transformado em mártir pelo Terceiro Reich.

O retorno ao interior de Gustloff se dá quando o jornalista inicia uma pesquisa na internet sobre Schwerin, a pequena cidade onde viveu, na antiga Alemanha Oriental. Numa sala de chat, ele descobre a voz perturbada de um jovem neonazista que expõe suas idéias na livre tribuna virtual. Com o tempo, o narrador descobre que aquela voz era de seu filho, Konrad, que, influenciado pela avó, havia se tornado um defensor da doutrina do Fürher.

Mas como se articulam a história do naufrágio, a história pessoal do jornalista, os conflitos que se travam na internet e a memória nazista da Alemanha? Günter Grass é mestre na técnica de avançar de viés – contando e ao mesmo tempo deletando informações, avançando e retrocedendo ?a passo de caranguejo,? como ele escreve: ?Ainda não sei se devo desdobrar cada uma dessas biografias, do jeito que aprendi, uma coisa após a outra, ou se devo registrar as coisas de viés, a contrapelo, mais ou menos como fazem os caranguejos, que deslizam de lado como se estivessem recuando, mas na verdade avançam com bastante rigidez.?

Entrando em vários links, ou seja, contando vários episódios simultaneamente, o narrador volta ao ?dia maldito? da ascensão dos nazistas ao poder; participa do confronto entre judeus e neonazistas no website e ainda reconstrói a cena do assassinato do tal mártir por David Frankfurter, que logo após o crime se apresenta à justiça com a simples explicação: ?Matei porque sou judeu?. Uma luta inglória de Davi contra Golias. Tudo revisto na internet. ?Era como se o conflito se passasse no além?, observa o jornalista.

O mais interessante é que os fatos históricos se desenrolam à medida que o autor faz sua viagem interior, descobrindo em si mesmo as causas de uma culpa atroz: talvez seu filho tivesse se tornado nazista em razão de sua paternidade ausente; da sua omissão quase criminosa ao não participar do crescimento e da educação dele. E mais: ao negar-lhe informações sobre o misterioso naufrágio do navio nazista onde nasceu e que sempre suscitou a curiosidade do menino. A conclusão a que chega é cruel: ?Nada nos absolve?.

O narrador se conscientiza cada vez mais de que é preciso retroceder – ?retroceder para avançar? é o seu lema – a fim de que os erros do passado não sejam repetidos. Não comentá-los &agraveagrave;s novas gerações acaba criando um vácuo perigoso, onde nascem sentimentos insuspeitáveis – ?Sim, nós movimentamos palavras para lidar com o passado: ele tem de ser expiado, revisto e superado,? escreve o jornalista em seu processo de juiz-penitente.

Não vale aqui esmiuçar as muitas histórias que se desdobram em Passo de caranguejo. Nem contar o desfecho crucial. O mais importante é ressaltar as questões que o livro traz, como o ódio batido eternamente ?até criar espuma?.

Ódio esse que ainda está na ordem do dia. Principalmente em tempos de guerra. Neste momento, o livro é mais do que oportuno. Em entrevista recente na Inglaterra, o autor falou dos conflitos entre EUA e Iraque como ?uma volta ao tempo das cruzadas, que trará mais ódio e mais motivos para odiar?.

Como os caranguejos, retroceder é avançar no tempo e entender por que não se deve repetir o passado. Para Günter Grass, este retorno se dá com palavras, uma espécie de expurgo, ao qual ele mesmo já se submeteu, como escreve: ?A ruindade que temos dentro de nós, na cabeça e por toda parte, tem que sair para fora…?”

“O Google e seu charme”, copyright Época, 23/04/03

“O site Google, a ferramenta de buscas mais rápida da internet, enfrenta um ataque engendrado por gigantes da rede. O que irrita concorrentes como os portais Yahoo!, MSN e America Online não é apenas a popularidade do Google (com mais de 200 milhões de visitantes por dia) e sua proverbial eficiência (em meio segundo, rastreia 3 bilhões de páginas da rede e fornece os resultados da busca de forma simples e hierarquizada). O Google incomoda porque resgata um antigo valor da internet: mostra que há espaço para um serviço de boa qualidade, que não incomoda o usuário com lances de oportunismo comercial. Os anúncios são discretos e jamais contaminam os resultados da pesquisa. Os portais rivais, ao contrário, apostaram na chamada ?busca patrocinada? – no alto do resultado da pesquisa exibem sites que pagam para estar ali, numa propaganda mal disfarçada. Tampouco o Google rastreia os hábitos dos usuários para oferecer produtos, quebra de privacidade praticada pelos grandes portais.

Às voltas com um adversário tão simpático e poderoso, os rivais têm investido em novas ferramentas de busca para minar o domínio do Google. O exemplo mais recente é o Yahoo!, portal que desde 2000 utiliza a tecnologia de buscas do Google. A parceria está sendo rompida: o Yahoo! comprou uma empresa especializada em sistemas de busca, a Inktomi (leia o quadro no link abaixo). ?As relações Google-Yahoo! estão bastante tensas?, admite Eric E. Schmidt, de 47 anos, presidente do Google. A Microsoft é outra que se sente incomodada e promete também investir. ?Temos tecnologia e recursos suficientes para superá-lo e vamos fazer isso?, diz Osvaldo de Oliveira, diretor do portal MSN Brasil.

Quanto mais a rede se torna complexa e recheada de informações, mais os sites de busca se tornam guias de navegação indispensáveis. ?As ferramentas de busca racionalizam o caos da internet?, diz Eugênio Trivinho, professor de semiótica da PUC de São Paulo. O diferencial do Google é a relevância de seus resultados. Há cinco anos, ao digitar a palavra ?biblioteca? num sistema qualquer, o usuário encontrava uma listagem de sites de bibliotecas pequenas e pouco importantes misturadas a bibliotecas maiores e mais completas. O Google destacou-se ao criar um sistema capaz de distinguir conteúdos de qualidade duvidosa daqueles que realmente valem a pena – em meio a bilhões de páginas. Hierarquiza o resultado segundo sua importância (sites de prestígio ganham lugar no topo) e popularidade (páginas muito consultadas também se destacam).

Os usuários acessam o Google para fins variados, seja trabalho, seja lazer ou para sanar uma curiosidade. A bióloga Marina Barbosa sempre quis conhecer pessoas que tinham o mesmo nome e sobrenome que ela. ?Quando descobri o Google digitei meu nome e encontrei dezenas de páginas. Já conheci algumas Marina Barbosa no bate-papo?, diz. O universitário Anderson Antunes, de 20 anos, elegeu o Google como fonte para seus trabalhos de faculdade. Aposentou as enciclopédias de papel e aderiu à pesquisa on-line. Ele sabe que corre o risco de cair na armadilha dos boatos da internet ou mesmo de sites amadores. Mas vai em frente. ?Até agora o Google não me deixou de mãos vazias?, afirma. Para ele, a principal vantagem é a rapidez e a discrição da propaganda.

Numa trajetória comum a muitas empresas da internet, a Google foi criado por dois talentos juvenis, os americanos Sergey Brin e Larry Page, que em 1995 transformaram seus quartos, na Universidade de Stanford, num embrião da empresa. Estudantes de ciência da computação, interromperam os estudos para se dedicar primeiro ao protótipo de buscas, batizado de BackRub, mas depois voltaram à sala de aula. Em pouco tempo, a empresa se profissionalizou e instalou-se no Vale do Silício, o pólo de tecnologia dos EUA. Hoje, o Google é um oásis em meio a uma profusão de empresas que foram à bancarrota, abandonadas pelos investidores. Brin, hoje com 29 anos, e Page, de 30, passeiam pela empresa a bordo de Segway, patinete motorizado tão cobiçado quanto um carro esportivo nos Estados Unidos. ?Nosso negócio são as buscas na internet, mas estamos criando outras aplicações para essa tecnologia?, diz Page.

Enquanto as concorrentes diversificavam seus produtos e se transformavam em portais de comércio eletrônico, o Google investiu na melhoria de seu serviço de busca. Na contramão das empresas pontocom, o site manteve-se como companhia de capital fechado, protegendo-se das oscilações em bolsas. A empresa hoje mantém uma equipe de 800 funcionários. Os 200 milhões de pesquisas por dia envolvem um aparato de 54 mil servidores, funcionando 24 horas por dia. A receita divulgada pelo Google para este ano deverá chegar a US$ 750 milhões.

A estratégia tornou-se lucrativa no momento em que a audiência proporcionada pelas buscas chamou a atenção dos anunciantes. A venda de publicidade no Google obedece a um critério de palavras-chave. A empresa americana Ge?Lena Vavra, que trabalha com a importação de casacos italianos, resolveu anunciar no Google quando percebeu que a maioria das pessoas chegavam a sua loja virtual através do site de busca. Sempre que o internauta pesquisa palavras como Armani e Hugo Boss, o Google coloca ao lado dos resultados o site da importadora. Se o internauta o acessa, o Google recebe até US$ 1,50 como remuneração. Ge?Lena passou a vender 120 casacos por mês com essa forma discreta de propaganda, ao contrário dos 50 que vendia antes de anunciar no Google.

Nos últimos meses, o crescimento do Google não se explica apenas pela eficiência do serviço de busca. O site passou a oferecer novos produtos – sem abandonar velhas idéias. Para competir com portais de notícias, lançou o site news.google.com, que ultrapassou a audiência de muitos jornais americanos. O programa reúne as manchetes dos principais jornais do mundo. Em poucos segundos, o mecanismo automático folheia e organiza mais de 4 mil fontes de not&iacuteiacute;cias on-line. Quanto maior a freqüência com que aparece uma notícia, quanto mais prestigiada for a fonte, mais destaque receberá. Outro serviço recém-lançado, o Froogle vende produtos da marca Google, mas também oferece um levantamento de milhares de produtos comercializados em outros sites, comparando os preços.

Neste ano, o Google comprou a versão americana do Blogger, um popular portal de diários virtuais. Com isso incorporou mais de 1 milhão de usuários. Também fez parceria com o ICQ, difundido programa de mensagens eletrônicas da AOL. Agora é possível pesquisar no Google diretamente do ICQ. Em breve, ainda, os clientes da Amazon poderão acessar o Google a partir do site de comércio eletrônico.

Analistas acreditam que o ataque dos concorrentes não terá impacto imediato na popularidade do Google – o marketing do serviço respeitoso cativou a fidelidade de milhões de internautas. As incertezas estão em outra parte. ?Os últimos movimentos do Google, que está deixando de ser simplesmente uma ferramenta de busca, sugerem que a empresa procura parceiros. Pode abrir seu capital, fundir-se com outra ou até ser vendida?, diz Denise Garcia, analista de tecnologia da consultoria Gartner. O temor é que repita a trajetória do Netscape, que desafiou a Microsoft no mercado dos navegadores de internet, mas depois não teve fôlego para manter-se à tona e acabou comprada pelo megaprovedor America Online.

?O Yahoo! volta a ter a própria ferramenta de busca?

O portal Yahoo! está voltando às origens. Criado como um site de buscas, cresceu tanto que acabou se tornando um gigantesco portal de comércio eletrônico. Aos poucos, perdeu espaço para o Google – cuja audiência em buscas é, hoje, três vezes maior. Na semana passada, o Yahoo! voltou a ter sua ferramenta de pesquisa, disponível no endereço eletrônico search.yahoo. com. A tecnologia é resultado da recente aquisição da empresa Inktomi, especializada na pesquisa de informações na web. A nova ferramenta segue o mesmo conceito de inteligência artificial consagrado pelo Google. O Inktomi já foi testado no mercado corporativo e teve bom desempenho. Mas nunca combateu diretamente o Google. Até 1999, era a Inktomi que fazia a busca na web para o Yahoo! Quando o portal se diversificou, deixou de investir em pesquisas e, curiosamente, passou a usar a ferramenta do Google em sua busca. Agora, a parceria está sendo rompida. A busca do Yahoo, que já foi o serviço mais importante do site, agora é o quarto do ranking, atrás do e-mail, do site Geocities e dos cartões eletrônicos.

O PLANETA GOOGLE

Os endereços dentro do site que agradam aos internautas:

BUSCA DE SITES

www.google.com

Carro-chefe do Google, faz a busca mais eficiente da internet. Em meio segundo, vasculha 3 bilhões de páginas. Os resultados aparecem de forma simples e hierarquizada.

IMAGENS

images.google.com

Reúne 390 milhões de imagens disponíveis na rede. Refina a pesquisa a ponto de selecionar imagens segundo tamanho e qualidade.

COMÉRCIO ELETRÔNICO

froogle.google.com

Vende produtos da marca Google, mas também apresenta as cotações em sites concorrentes.

TRADUÇÃO

www.google.com.br/language_tools

Pesquisa páginas em 35 idiomas. Não limita as traduções a pequenos textos, como os concorrentes.

NOTÍCIAS

news.google.com

O jornal virtual reúne e organiza notícias de dezenas de sites e se atualiza a cada 15 minutos.

GRUPOS

groups.google.com

Em vez de localizar grupos de discussão por assunto, vai direto aos comentários de internautas que contenham a palavra-chave.”