Edição de Marinilda Carvalho
Esta edição, meus amigos, entra para a história do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. Foram 140 mensagens em 15 dias, das quais 60 (média recebida a cada edição) entre o sábado, dia 13, e a quarta-feira, 17. Destas, 50 de solidariedade a Alberto Dines, demitido da Folha de S.Paulo no dia 13. EsSas cartas estão no Imprensa em Questão, e compõem um belo e comovente retrato da relação de respeito construída entre um profissional da imprensa e seus leitores.
Mesmo sem as mensagens de solidariedade a Dines, o Caderno do Leitor recebeu 90 mensagens sobre assuntos diversos ? 30 acima da nossa média quinzenal! Despertou grande interesse o artigo Paulistana indignada, de Beth Klock, sobre a omissão da mídia no caso das enchentes em São Paulo. Beth responde a dois leitores nesta edição, num debate sobre o papel da imprensa que reflete maravilhosamente o foco deste OBSERVATÓRIO.
Outros artigos da edição número 62 atraíram o leitor: Os cinco segundos da morte, de Marcos Santarrita (veja o Jornal de Debates) ? este, quase fora do nosso foco, mas não podíamos deixar de registrar a reação dos leitores, daí a exceção aberta ?, Jornais para serem lidos com ajuda do dicionário, de Jairo Mendes, e O que você não sabe e a mídia não explica, de Vera Silva.
Por fim, outro registro histórico: houve um recorde de cartas a esta edição (quatro!!!) condenando a publicação pelo O. I. de duas matérias: Os cinco segundos da morte e O discurso único do governo Olívio Dutra. Por coincidência, os autores são petistas.
Amigos, aqui só se censura cartilha de racista e pedófilo. Por isso joguei fora esta semana o artigo de um obstinado leitor que insiste em defender o direito de expressão dos nazistas.
Um abraço e boa leitura!
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Clique sobre o trecho sublinhado para ler a íntegra da notícia
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Acabei de tomar conhecimento deste site, e estou realmente fascinado! Gostaria de parabenizá-los, esperando que esse importante serviço de conscientização estenda-se por muito e muito tempo, tornando-se cada vez mais eficaz. Meus parabéns à psicóloga Vera Silva, autora do primeiro artigo que li do OBSERVATÓRIO!
Por que alguns artigos não estão disponíveis? É preciso assinar a revista para ter acesso a eles?
Alexandre Barra, engenheiro
Nota do O.I.: A partir desta edição, todos os artigos citados na home page do O.I. têm link (título sublinhado) para as páginas em que estão publicados. Desculpem-nos por demorar tanto a perceber que isso facilita a vida do leitor! Em tempo, Alexandre: o O.I. é bom, bonito e de graça! :-))))
Gostaria de parabenizar os jornalistas Marcos Santarrita (por Os cinco segundos da morte), José Rosa Filho (por Silêncio suspeito) e Jairo Faria Mendes (por Jornais para se ler com ajuda de dicionário) pelos três espetaculares textos. É bom saber que ainda existe uma luz no fim do túnel para a nossa imprensa. Parabéns, e que o OBSERVATÓRIO e seus jornalistas continuem cumprindo este fantástico nesses tempos de imprensa “sofrível”.
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Além das palavras herméticas [em Jornais para se ler com ajuda de dicionário] encontramos também palavras inglesas e muitas aspas que confundem o leitor: muitas vezes não sabemos se o jornalista colocou uma ironia ou palavras textuais. Está cada vez mais difícil ler jornal. Antes temos de fazer um curso intensivo do idioma dos colonizadores. Um abraço.
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Muito boa a matéria Edição de TV ao alcance de todos. Sou professor da UFPR, Comunicação Social, estou admirado com o exemplo citado e tão próximo ao Paraná. Além do elogio à matéria, só me resta dizer “muito obrigado” e continuem sempre explorando de maneira tão interessante os outros tantos assuntos que semanalmente busco no OBSERVATORIO DA IMPRENSA.
Carlos Alberto Martins da Rocha
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Ótimo artigo da Vera Silva, O que você não sabe e a mídia não explica! Não seria importante que o leitor tivesse acesso aos reais detentores do controle acionário dos veículos de comunicação? Aliás, muitas coisas seriam claríssimas!!! Veja o derrotismo da Folha. Parabéns pelo artigo.
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O artigo é ótimo e merecido. Quem conheceu o Marcão sabe que ele foi um profissional digno, eficiente, humano. Fico triste com sua morte prematura, mas sei que, onde estiver, ele vai continuar escrevendo ? e bem.
André Vicente de Oliveira Lopes
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Alberto Dines por acaso leu textos desse famoso escritor colombiano [Gabriel García Márquez] durante a guerra das Falklands/Malvinas, em 1982? Eu até hoje lembro de um que saiu no finado Pasquim. GGM disse que os gurkhas jogavam futebol com a cabeça de prisioneiros argentinos. Ridícula propaganda de guerra, completamente falsa. Mas, levando-se em conta que a esquerda do continente apoiava a ditadura militar de Galtieri na sua aventura belicista, nada fora do comum. Lamento, mas GGM não é exemplo de bom jornalismo.
Ricardo Bonalume Neto, repórter, Folha de S. Paulo
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Sou estudante de Jornalismo na Unesp de Bauru/SP, e gostaria de saber a opinião dos articulistas do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA a respeito de algumas tentativas de retomada da imprensa “alternativa” dos anos 70. Gostaria principalmente de saber o que Alberto Dines (como jornalista veterano da grande imprensa e criador do termo “imprensa alternativa”) acha da Oficina de Informações, projeto criado por profissionais egressos dos antigos Semanário e Opinião, como Raimundo Pereira e outros (para mais informações, o site deles é www.oficinainforma.com.br). Parece-me um assunto importante, que o OBSERVATÓRIO não pode deixar de abordar. Li na Caros Amigos que o senhor considera a revista “um lixo”. Por quê?
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Parabéns a Dines pelo comentário sobre a cobertura dada pela imprensa ao discurso de despedida do ex-BC Gustavo Franco. Li seu artigo da coluna Opinião do JB de sábado (13/3). No dia seguinte ao discurso fui ao Estadão (que costuma publicar íntegras de discursos de ministros em exercício e do presidente da República), e só o que encontrei foi a mesmíssima matéria dada pelos outros jornais. Uma pena; prato mais cheio para jornalistas sérios e comprometidos com a verdade há muito não aparece. Aliás, acho que estão todos comprometidos com sua própria vaidade. Um abraço,
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Caro Dines, tenho muito respeito e admiração pelo seu trabalho. Gostaria de ler um comentário seu sobre a reportagem Os porões do Brasil, apresentada pela revista CartaCapital. Não consegui entender o objetivo do autor da reportagem, foi confundir? Foi insinuar que o presidente da República tem o rabo preso com o Sr. Chelotti? Francamente, uma reportagem inconsistente e confusa, que me deixou com o pé atrás com relação à revista.
Nota do O.I.: Amigos, ficamos devendo estas respostas. A quinzena foi atribulada…
Beth Klock responde: Daniel, obrigada pelo seu e-mail e pela correção no caso dos telefones dos vereadores. Não tive a intenção de registrar quem teve a sacada primeiro, mas sim de ilustrar como a cobertura de determinado assunto vai mudando com o vulto que ele toma entre seus leitores. Se é verdade que a repórter foi demitida, seu editor deveria ir primeiro, não acha? B. K.
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Suzana Vidigal
Beth Klock responde: Permita-me discordar, em parte, de você. Não quero aqui desanimar uma estudante de Jornalismo. Mas há que se colocar as coisas no seu devido lugar. Não são os jornalistas que têm a obrigação de denunciar abusos e descasos que tanto atrapalham e dificultam a vida do cidadão, como diz você. São os órgãos de comunicação. B. K.
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Concordo plenamente com a indignação da articulista: a imprensa vem praticando o nefasto ofício de camuflar suas responsabilidades cidadãs por trás de uma indignação de última hora. Ricardo Leal Costa Santos
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A Gazeta Mercantil ? Caderno da Cidade, apresentou um pequeno espaço para uma grande questão: projeto da prefeitura para abrir mais pistas na Marginal Tietê. Com a desculpa de melhorar o trânsito, o prefeito pretende desperdiçar 200 milhões de reais no projeto, que deve piorar a situação de enchente nas marginais. O projeto já está na Câmara, e corremos o risco de os vereadores ? ??? ? aprovarem uma barbaridade, que só vai beneficiar as empreiteiras. O meu questionamento é: por que os meios de comunicação não debatem e alertam a população sobre esse perigo? Eu vi apenas o Heródoto Barbeiro, na CBN, levantar a questão.
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Antes de tomar como irrefutável qualquer informação da Zero Hora, primeiro deve-se conhecer melhor a história desta empresa. Mesmo que a matéria da Zero Hora seja verdadeira, seria bom que o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA cobrasse mais de perto honestidade nas informações da RBS. Cabe perguntar: FHC pode ter um discurso/cartilha único (mas é de São Paulo) e não é cobrado por isso? Quem discordar é neobobo? E o resultado: estamos todos sofrendo. Obrigado!
Nota do O.I.: Não entendi… Os leitores estão dizendo que a cartilha não existe? Que Zero Hora adulterou a cartilha?? Que o O.I. não deveria registrar a existência da cartilha?? Que Alberto Dines, que foi demitido da Folha por escrever sobre a Folha no O.I., deve ficar desempregado e ser “observado” porque demos a cartilha???? Que FH pode ter cartilha porque é de São Paulo, como o O.I.?????
Eu, que publiquei a matéria da cartilha, voto no PT, moro no Rio e odeio censura, não entendi nada mesmo dessa salada de tempero único… (M.C.)
Será que ser ressentido passou a significar estar atento ao mundo real e não “esquecer” o que está ocorrendo neste momento? Parabéns pela oportunidade única com que o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA nos brinda, e obrigado. Terei me tornado um ressentido? Acho que sim …mas apenas com relação à manipulação grosseira de Veja.
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Sinceramente, não me surpreendeu muito o caso da Veja tentando manchar mais um que esteja fora do “esquema”, no caso o OBSERVATÓRIO. Infelizmente, é a tônica da nossa grande imprensa. Sei que isso incomoda mas, tenho certeza, é mais um motivo para vocês irem em frente. Há muito o que fazer. Minha solidariedade.
Relembro aqui o contraste nas manchetes dos jornais pernambucanos Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco após o Carnaval. Enquanto um dizia que a violência aumentou, o outro afirmava ter diminuído. Estranho, não? Assim, não teremos confiança nos nossos jornais. Como notícia boa é rara, acreditei naquele que diminuiu as mortes. Embora tivesse matado um pouco sua credibilidade
Sou professora de Sociologia do Centro Universitário de Belo Horizonte, e gostaria de obter informações sobre o seminário Mídia e Drogas. Como ter acesso ao material, ao teor das discussões do encontro?
Nota do O.I.: Cristina, o seminário está adiado por enquanto.
Estou impressionada e indignada. Não consigo entender como uma universidade que recebe “C” no Provão e “B” em reconhecimento de curso não tem em seu campus laboratórios, por exemplo, de fotografia, de TV etc.
Parabenizo a PUC pela excelente iniciativa da criação do curso de especialização em Jornalismo. Desde que me tornei historiador e cientista político, tenho sentido a necessidade da criação de cursos como este para aqueles que desejam desenvolver as técnicas do jornalismo. Seja para atuar na área, seja para interpretar textos jornalísticos, o curso certamente ajudará a novos e velhos graduados das mais diversas áreas. É positiva a iniciativa da professora Margarethe Born, e gostaria de receber mais informações sobre o curso. Como estou residindo e estudando nos Estados Unidos, gostaria de receber tais informações.
Venceslau DeSouza, Los Angeles
A IstoÉ e a Época utilizaram em suas capas duas estratégias enunciativas muito criativas, mas questionáveis eticamente. Jairo Faria Mendes
Parabéns pelo excelente artigo! É isto mesmo, a imprensa é parceira da inflação.
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Nota do O.I.: Mas ele acabou, não é mesmo, Fernando? E nós estamos aqui para ouvir as broncas dos leitores… Ainda bem! :-)))
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Há alguma sutileza que eu não notei? FH indicou Soros pro BC e eu não soube? Ou vocês são lentos mesmo para corrigir a página? “George Soros reconquistou a respeitabilidade: voltou a ser megainvestidor, depois de ter sido megaespeculador nos dois dias seguintes à sua indicação para o BC.”
Alberto Dines responde: Erro óbvio de redação do Observador. Não temos recursos para manter uma equipe de revisores. O grave não é isso, acontece nos melhores jornais; grave é a súbita mudança na qualificação de George Soros empregada pela mídia. Isso é manipulação. Fique sempre atento. Abraços, A.D.
Parabéns a Alberto Dines e à equipe do OBSERVATÓRIO pela grande prestação de serviço que vêm fazendo. Meu nome é Paloma Klisys, tenho 17 anos e acompanho sempre que possível os programas transmitidos na TV Cultura, e periodicamente na Internet… Estou terminado um trabalho sobre o crack, droga que invadiu a cidade de São Paulo desde o começo da década de 80. Escrevi para saber se seria possível que Dines me enviasse um texto (não precisa ser muito longo) comentando a disseminação da droga e a forma como as mídias costumam estigmatizar os toxicômanos.
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Onde é que eu posso encontrar bibliografia sobre a formação do profissional de jornalismo? Preciso fazer minha monografia de conclusão de curso e ela é na área de educação. Será que vocês teriam alguma coisa? Não estou encontrando nada na biblioteca da PUC daqui de Curitiba e nem na pública. Obrigada.
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Sou responsável pelo Jornal de Pais do sistema OSE-COC de ensino em Sorocaba, SP, e gostaria de saber se concordaria em ser entrevistado para o próximo número, que circula agora em março. Nosso jornal está voltado principalmente para a discussão de temas ligados à ética e à cidadania, e gostaríamos de abordar na entrevista alguns temas relacionados à imprensa e à sociedade em geral. São seis ou sete perguntas, apenas, que podem ser respondidas via e-mail.
Nota do O.I.: Amigos, é impossível atender às dezenas de pedidos deste tipo que nos chegam quinzenalmente. Pedimos aos leitores que recorram à página dos Objetivos do O.I. e à matéria Pedidos ao O.I., na edição n? 58. Está tudo lá!
Parabéns pela série de matérias sobre a saída de Paulo Henrique Amorim. Como telespectador assíduo do (finado modelo de) jornal, fiquei muito triste por ele ter saído. É uma pena. Deixo aqui a minha solidariedade e a esperança de que um dia ele volte com o mesmo jornalismo de sempre.
Leandro M. Rocha
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Que tal convidar o Paulo Henrique Amorim para participar do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA NA TV para falar sobre seu sinistro caso? Acredito que só este programa será capaz de esclarecer o evento.
Muita propaganda, chamadas e chatíssimas repetições, é só o que se vê e ouve quando ligamos no canal CBS. Insistem o tempo todo em dizer que a CBS Telenotícias Brasil dá cobertura total, 24 horas, notícias diretas, coberturas etc. Mas, durante a programação surgem alguns momentos com notícias, poucas por sinal, e o resto é só anúncio, auto-elogios, falsos, inclusive. Não tem nenhum órgão que pudesse corrigir a distorção?
Como colega de profissão, sempre tive em Alberto Dines um exemplo de conhecimento, lucidez e competência. Acompanho suas reflexões e concordo com suas avaliações recentes sobre os rumos do jornalismo brasileiro. Estou há cerca de 10 anos na profissão e bastante desencantado com esta espécie de jornalismo de mercado, para o qual a gente parece caminhar, e com a ditadura cotidiana do Jornal Nacional sobre as edições dos jornais impressos pelo país afora. Vida longa para o OBSERVATÓRIO e para Dines.
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Quero parabenizar o O.I. Imagino como o mundo seria melhor se os fatos fossem contatos sem maquiagem, sem hipocrisia e com um mínimo de ética profissional. A mídia deveria informar, prestar serviços à população, e não simplesmente aproveitar-se de situações ou crises para se autoprojetar.
É ridículo que jornalistas formados em universidades na maioria dos casos públicas tenham se vendido aos interesses particulares, em vez de defender os interesses da população que pagou seus estudos. Mais lamentável ainda é perceber que poucos enxergam esse descaso da mídia em informar em primeiro lugar, para depois se preocupar com o caixa. Não que isso não seja importante, mas não pode se sobrepor aos interesses da população, que está totalmente submersa na desinformação e na alienação.
Valdecir Becker, estudante de Jornalismo-UFSC
Sou estudante temporão de Jornalismo, realizando um sonho infantil de estudar e ser no futuro um jornalista. Aprecio o tipo de jornalismo que vocês fazem, que é inteligente, informativo, imparcial, como deveria ser via de regra a imprensa. Fui levado a conhecê-los por sugestão de diversos professores, e sugiro a vocês um maior trabalho de divulgação nas faculdades e universidades voltadas para a área, e quem sabe a abertura de um espaço na sua publicação para estudantes, especialmente para os novos talentos.
Nota do O.I.: Caro amigo, o O.I. ama estudantes de Jornalismo de todas as idades. É muito mais fácil e rápido encontrar artigos de jovens em nossas edições do que pronunciar seu nome… :-))))
Faço Jornalismo na UFJF e estou no 5? período. De uns tempos para cá, leio o site do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA sempre. Adooooooro! Ele é muito bom. Finalmente leio criticas construtivas sobre o jornalismo que aí está. Ando muito decepcionada, não com minha faculdade (apesar de não ser uma maravilha…), mas com o jornalismo que vou ter que fazer assim que terminar meu curso. O jornalismo atual parece estar de “mãos dadas” com o poder. Não mais investiga, nem denuncia, tudo é uma troca de favores.
Flávia Machado, estagiária
Débora Menezes
Coisas que você não sabe e a mídia não explica
Muita chuva e pouca indignação
Edição de TV ao alcance de todos
Jornais para se ler com ajuda do dicionário (é preciso rolar a tela)
O discurso único do governo Olívio
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