Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

O ombudsman e o público

O OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA publica hoje a última parte da dissertação de Mestrado em Comunicação O ombudsman e o público, apresentada na Universidade Federal do Rio de Janeiro em agosto de 1998, e que será útil aos leitores como fonte de informação e pesquisa.

 

Última parte

Jairo Faria Mendes

 

6 – Conclusão

A escolha das colunas de ombudsman de imprensa como objeto de análise nos pareceu bastante feliz. Apontávamos como hipótese para a pesquisa o fato de que estas colunas tinham características atípicas e, conseqüentemente, um discurso atípico. Esta hipótese não só foi confirmada, como as colunas de ombudsman nos surpreenderam por suas particularidades com relação aos demais textos jornalísticos.

No entanto, esta dissertação está longe de esgotar o estudo do discurso do ombudsman de imprensa. Mais do que desvendar todas as estratégias enunciativas utilizadas pelo ombudsman, este estudo serviu para mostrar sua riqueza e complexidade.

As colunas de ombudsman também apresentaram conteúdos interessantes. Apesar de este profissional ser apontado como uma espécie de relações públicas, a leitura das colunas mostrou que coisas importantes são abordadas por ele. O ombudsman revela aspectos da produção jornalística (desconhecidos pelo leitor) que possibilitam a formação no público de um olhar mais crítico dos meios de comunicação.

São também claras as vantagens comerciais do trabalho do ombudsman. Entre vários artigos defendendo a função, encontrados na home page da ONO (Organization News Ombudsmen), boa parte deles mostrava os benefícios que o jornal (como empresa) poderia ter.

Além disso, alguns ombudsmen restringem seu trabalho como crítico à análise de questões técnicas, deixando de lado discussões sobre o aspecto social do jornalismo. Por isso, não é de se estranhar que o país com mais ombudsmen no mundo (o Japão) seja uma nação onde os meios de comunicação são cúmplices do poder público.

Apesar de todas as ressalvas que se pode fazer ao ombudsman, as colunas analisadas nesta dissertação mostram que a sua presença contribui para que o processo informativo seja mais transparente, e o leitor, mais respeitado. Além disso, as colunas de ombudsman estimulam o debate sobre temas relacionados aos media.

Nas colunas é apresentado, entre outras coisas, o processo de produção da notícia (mostrando detalhes de como ela é obtida e editada, conflitos entre jornalistas e meios de comunicação). Estas informações permitem que o leitor compreenda que o trabalho jornalístico não é totalmente objetivo, como os jornais dizem ser.

Se as colunas de ombudsman têm alguma contribuição a dar à democratização dos media, também não se pode superestimar este espaço. Ele representa muito pouco, diante da magnitude dos media. Além de existirem poucos ombudsmen, a estes é oferecido um espaço muito restrito, de forma que o público quase nem chegue a notá-los.

Entre os milhares de meios de comunicação que existem no país, pode-se “contar nos dedos” os que têm “representantes do leitor”. Nos outros países a situação é parecida, até mesmo nos Estados Unidos, o pioneiro na criação da função.

Uma coisa muito importante no trabalho do ombudsman é sua relação com o leitor. Apesar de ser um crítico, a função que mais serve para identificá-lo é a de “representante do leitor” (ou “advogado do leitor”). Este papel exercido pelo ombudsman se refletirá em seu discurso. Nas suas colunas, ele dará uma atenção muito especial ao leitor. Através de várias estratégias enunciativas, o discurso do ombudsman criará uma relação de interlocutoriedade com o público.

Esta é, sem dúvida, a característica mais marcante do discurso do ombudsman. Este deixará de lado o princípio da impessoalidade, tão defendido no jornalismo, e buscará criar uma relação de confiança e de proximidade com o leitor.

Para observarmos as estratégias enunciativas utilizadas pelo ombudsman para criar uma interlocução com o leitor, realizamos uma análise lingüística das colunas. A simples leitura das colunas foi insuficiente para identificar estas estratégias, mas com o estudo de alguns termos-pivô, pudemos compreender como se articulava o discurso do ombudsman.

Duas palavras muito importantes do discurso do ombudsman são “leitor” e “leitores”. O ombudsman utiliza estes vocábulos como uma estratégia enunciativa muito eficiente que busca estimular o receptor a responder. Analisando o uso da palavra leitor(es) pudemos identificar quatro estratégias enunciativas diferentes para criar uma relação de interlocução com o público.

A estratégia mais ousada do ombudsman é usar a palavra leitor(es) chamando-o diretamente ao diálogo. Para isso, a palavra assume um sentido muito semelhante ao de um vocativo: “Chamo a atenção do leitor para…” (3/3/96).

Outra estratégia muito importante utilizada pelo ombudsman é empregar a palavra leitor no singular (apesar de estar referindo-se ao conjunto das pessoas que lêem o jornal). Com isso, o ombudsman cria uma relação pessoal com o leitor, é como se sua coluna fosse escrita para cada um de nós.

A terceira estratégia utilizada pelo ombudsman é apresentar-se como leitor, criando uma relação de identificação com o público: “Como leitor, quero saber a quem interessa…” (26/5/96).

E, a quarta estratégia, que é muito eficiente na criação de uma relação de interlocução, é o uso da palavra leitor(es) como sujeito, colocando este como “personagem principal”: “O leitor foi teletransportado de um mundo povoado de anões morais para a imensidão do cosmos” (8/12/96).

O ombudsman define, basicamente, dois grupos de interlocutores: os leitores em geral e os jornalistas. Este primeiro grupo é numericamente muito maior e mais heterogêneo. Pode-se dizer, inclusive, que o conjunto dos jornalistas está contido no de leitores.

No entanto, o ombudsman diferencia, na maioria das vezes, estes dois grupos. Quando ele fala dos jornalistas costuma fazer críticas somente a uma parcela destes profissionais (ex.: os jornalistas que participaram de uma determinada cobertura). Na maior parte das vezes o ombudsman estará referindo-se à redação da Folha de S. Paulo ou parte dela.

Esta diferenciação entre estes dois grupos de interlocutores é muito importante porque o ombudsman tem uma relação oposta com cada um deles. Com os leitores, o ombudsman procura criar uma relação afetuosa. Já com os jornalistas, o ombudsman se coloca como um impiedoso crítico.

Se por um lado o ombudsman quer proximidade com os leitores, por outro ele quer distância dos jornalistas. O ombudsman descreve os jornalistas como profissionais sem ética e incompetentes. A interlocução entre ombudsman e jornalistas é conflituosa. Constantemente estes profissionais dão respostas violentas, sendo que em algumas situações a “briga” passa a ser pessoal.

É muito interessante como esta relação de interlocução conflituosa se reflete no texto do ombudsman. As estratégias utilizadas pelo ombudsman para empregar a palavra jornalista(s) são opostas às usadas para leitor(es). Um reflexo de duas relações opostas, como foi explicado.

O ombudsman prefere utilizar a palavra jornalista no plural (exatamente o oposto do que ocorre com a palavra leitor). Um sinal que ele quer manter distância desses profissionais. Na maioria das vezes em que a palavra aparece no singular, ela está em citações de correspondências de leitores, em entrevistas pingue-pongue ou referindo-se a algum jornalista especificamente. Somente em cinco ocasiões o singular (jornalista) foi utilizado para representar o conjunto destes profissionais.

O mais significativo são as críticas aos jornalistas. Vários exemplos foram apontados no corpo da dissertação, em que os jornalistas são chamados de “ingênuos”, “ignorantes”, “insistentes (chatos)”, “mórbidos”, “complicados”, “desconhecedores das normas gramaticais”, “oportunistas”, “incompetentes”, “desrespeitadores”, entre outras coisas.

Não é por menos que os ombudsmen são tão hostilizados pelas redações dos jornais em que trabalham. Este, certamente, é um dos motivos pelos quais tão poucas publicações ousaram criar a função.

Outra palavra que o ombudsman emprega de forma interessante é “ombudsman”. Logicamente, ao usar a palavra “ombudsman”, este fala sobre si mesmo. Exemplos: “ligaram ao ombudsman”, “pediram ao ombudsman”, “reclamam que o ombudsman”. Seria como se ele empregasse a primeira pessoa, algo como: “ligaram para mim”, “pediram a mim” etc.

No entanto, é interessante observar esta escolha lingüística. Ao utilizar a palavra “ombudsman” em substituição à primeira pessoa, ele se distancia do leitor. Torna seu texto mais impessoal. Nesta dissertação vimos várias estratégias enunciativas utilizadas pelo ombudsman para criar uma relação de intimidade com o leitor. Então, por que o ombudsman usa a palavra “ombudsman” no lugar da primeira pessoa, se isto o distancia do leitor?

Realmente, é uma situação contraditória. No entanto, o ombudsman, ao utilizar esta estratégia enunciativa, vai atingir outro objetivo. Se por um lado este uso o distancia do leitor, por outro ele confere autoridade ao ombudsman. Este quer uma relação bem pessoal com o leitor, mas não renuncia à autoridade trazida pelo cargo de “advogado ou representante” do público.

Assim, ele diz que não é uma pessoa qualquer, nem mesmo um simples colunista, mas alguém com um mandato legítimo – embora os ombudsmen não sejam escolhidos pelos leitores e, por isso, não mereçam tanta legitimidade.

No entanto, o ombudsman também utiliza bastante a primeira pessoa. É, inclusive, muito comum ele usar na mesma frase a palavra “ombudsman” (terceira pessoa) e a primeira pessoa. Na maioria das vezes em que o ombudsman utiliza a primeira pessoa do singular, esta vem expressa nos verbos ou no uso de pronomes. Somente 11 vezes o ombudsman usou a palavra “eu” em suas colunas, e em 9 destas situações a palavra apareceu no meio de citações de correspondências de leitores ou em entrevistas pingue-pongue (na fala dos entrevistados).

No entanto, a baixa freqüência do pronome “eu” não significa que a primeira pessoa seja pouco usada. É mais um detalhe estilístico. Mas também representa um certo comedimento neste uso, como se o ombudsman estivesse colocando um limite, para não se expor excessivamente.

O uso da primeira pessoa contribui muito para a criação de uma relação de diálogo com o leitor. O ombudsman se mostra, apresenta-se como um interlocutor. Ele não se esconde atrás da “parede” criada pelo uso impessoal da terceira pessoa. O emprego da primeira pessoa também cria um ambiente de informalidade entre ombudsman e leitor.

Outra estratégia enunciativa utilizada pelo ombudsman com este objetivo é demonstrar humildade. Várias vezes o “representante do leitor” usa a primeira pessoa para enfatizar que ele está dando uma opinião (e não falando de algo inquestionável). Outras vezes, o ombudsman se apresenta de forma humilde. Ex.: “Não tenho competência nem ânimo de interpretar…” (29/12/96). Esta postura do ombudsman deixa os leitores mais à vontade para o procurarem.

Outra estratégia enunciativa muito eficiente para ganhar a simpatia do leitor é o uso da segunda pessoa. O ombudsman utiliza o pronome você para falar de forma bem direta ao leitor: “Se você só lê a Folha…” (20/10/96).

Algumas vezes, utilizando a palavra você, o ombudsman faz perguntas ao leitor: “De que lado você está?” (18/8/96). Logicamente, o uso de interrogação vai estimular o público a responder. Além disso, o ombudsman usa muito humor em suas colunas. Isto torna as colunas interessantes e também cria uma relação mais descontraída e informal com o leitor.

Acreditamos que a análise do espaço de interlocutoriedade criado pelo ombudsman contribua para a melhor compreensão das estratégias enunciativas que podem estimular processos interativos.

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LEIA TAMBEM

O ombudsman e o público – Parte 1

e Parte 2