Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Parabéns para todos

* PROEZA: Com esta edição entramos em nosso segundo ano de vida, completadas 25 edições quinzenais e regulares (a primeira fase, sem periodicidade, compreendeu as edições de abril e julho de 1996). Este é um boletim sem similares na Internet, a serviço da Sociedade, aberto a todos os seus segmentos, sobretudo aos destinatários do processo jornalístico – os leitores.

Num país que só se mobiliza para os “eventos” e o eventual., estamos oferecendo uma contrapartida contínua e constante: uma instituição autônoma e operante, distante das manobras, interesses de grupos empresariais, grêmios políticos ou pessoais e corporações.

* PARTICIPAÇÃO: A honrosa colaboração de jornalistas de todos os escalões e de todos os quadrantes do país, profissionais de todas as atividades, políticos, acadêmicos e cidadãos de diferentes profissões faz deste OBSERVATÓRIO uma tribuna e uma rede, um pódio e uma engrenagem.

No momento em que o debate ideológico espreme-se na questão do tamanho do Estado, este OBSERVATÓRIO apresenta uma opção concreta de ocupação do espaço social, de estimulo à participação comunitária e de fortalecimento do Terceiro Setor.

* QUALIDADE & QUALIDADE: Isto significa que estamos empenhados na requalificação do sistema mediático (degradado pelos 21 anos de censura e auto-censura, pelos quase 12 anos de canibalismo marqueteiro e por um perigoso processo de concentração) e também na reativação da consciência pública e requalificação cidadã.

O projeto de jornalismo humanista no qual estamos engajados em parceria com o Observatório de Imprensa de Lisboa e, breve, de outros países, visa converter a informação em conhecimento para que o crescimento econômico não se dissocie do progresso cultural e, este, do bem-estar coletivo.

* DEVER CRÍTICO: Inauguramos o segundo ano de vida tendo como cenário um momento excepcional se não da nossa mídia pelo menos da crítica da mídia. O debate aqui lançado sob o título “Furo Furado” transferiu-se para inúmeras redações pelo país afora através do caso da condenação sumária de um suspeito – impossibilitado de defender-se (Ver Circo da Notícia).

A crítica da mídia é dever da mídia inteira e da sociedade à qual serve. A observação sobre o desempenho de um poder não pode marginalizar-se sob pena de tornar-se prisioneira dos “iluminados” de diferentes quilates. O exercício da reflexão e do ceticismo faz parte do fazer e refazer cotidiano.

A magnificação deste debate e o novo que agora começa nesta edição (sobre o Provão dos Jornalistas) é um presente de aniversário que recebemos dos participantes e oferecemos a todos.

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TAM: o debate sobre a mídia está instalado, no Circo da Notícia.

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