Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

Revistas femininas vão mal no varejo

TELETIPO

A venda em banca de revistas femininas americanas caiu consideravelmente em 2003. Em média houve queda de 5%, mas as maiores publicações foram muito mais prejudicadas, segundo a Ad Age [8/9/03]. Grandes títulos como Woman?s Day e Family Circle estão vendendo 20% a menos do que no começo do ano. Os motivos são diversos. Algumas publicações aumentaram os preços apesar da crise econômica, medida arriscada, já que o público feminino é especialmente sensível a aumentos de preço. Outra razão é o surgimento de novos títulos, como Real Simple e O, que lhes roubaram mercado. Finalmente, tem crescido o número de supermercados que não vendem revistas, e esse tipo de comércio responde por grande parte da receita de publicações femininas.

A bolsa de valores de Nova York (NYSE) decidiu apoiar a indústria da madeira, um dia após alegar que restringiria a distribuição do documento de 1.200 páginas referente à aposentadoria de US$ 139,5 milhões de seu presidente, Dick Grasso, a fim de “salvar as florestas do mundo”. A decisão resultou caótica para a mídia, proibida de tirar cópias do documento e obrigada a enviar apenas dois repórteres por veículo para, em duas horas, examinar a papelada. A cada par de horas, oito jornalistas de quatro veículos, muitos deles rivais, analisavam o material e corriam contra o relógio. Um repórter do Wall Street Journal tentou tirar fotos de diversas páginas, mas teve de apagá-las e só recebeu a câmera de volta ao sair do prédio. “A NYSE sempre foi tão transparente quanto o Kremlin, mas agora a intriga e a obscuridade tomaram dimensões maiores”, disse Thor Valdmanis, repórter do USA Today. Informações de Matthew Rose [The Wall Street Journal, 11/9/03].