Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

UnB retoma sua vocação com um triplo A

Uma dúvida sobre a manchete de O Globo que dizia que as notas melhoraram: será que esta estatística incluiu o boicote dos alunos? Quando um curso entra no Provão, como Jornalismo neste ano, o boicote é considerável. Com o tempo, os estudantes se acostumam e descobrem a inutilidade de entregar as provas em branco. Assim, respondem as questões e fazem com que o curso tire um B ou C onde era um E. Isso se reflete também nas médias.

Portanto, não é nenhum sinal de “melhoria”, mas apenas a redução das distorções. Aliás, isto é um bom tema para futuras aulas e questões do Provão de Jornalismo: como usar dados quantitativos na informação jornalística. Pelo menos evitaria manchetes ridículas como a da numeralha da Folha no futebol, em 86, que mancheteou “Dinamarca domina jogo [contra a Espanha], mas perde de 5 a 1”!

Eduardo Refkalefsky, coordenador do Curso de Jornalismo da ECO/UFRJ

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Como costumo analisar todos os lados de uma argumentação e sou estudante de curso superior, tenho algo a dizer em relação à matéria que fala a respeito do Provão. No próximo ano estarei fazendo o Provão.

E acredito que este não apresenta nada além do que todo mundo já sabe: alunos que estudam na última hora, não absorvem conhecimento, e dessa forma não alcançam resultados satisfatórios, faculdades que não oferecem laboratório, biblioteca, bons professores, boas instalações, e não terão resultados gloriosos, alunos que não pesquisam assuntos fora da faculdade, idem!! Muitas vezes, vejo o Provão como um marketing das escolas que já têm bom conceito perante a sociedade, e que existem muitas injustiças ao classificar um estudante pelo nome da faculdade que ele está cursando! Existem pessoas muito capacitadas que infelizmente não têm condições financeiras para estudar na melhor faculdade de Administração do Brasil, a famosa FGV, por exemplo!

Priscilla M., estudande de Administração de Empresas