Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Zuenir Ventura

ANALFABETO NA UNIVERSIDADE

"Não lemos e, quando lemos, não entendemos" copyright Época, 17/12/01

"Em matéria de educação, acaba de surgir uma novidade para entristecer o Brasil, que já ocupa o último lugar em capacidade de leitura, entre 32 países avaliados: o analfabeto universitário. Ele pode ingressar no ensino superior sem que para isso precise aprender a ler e a escrever. E mais: além de passar, pode fazer 2.562 pontos e se colocar em nono lugar. Não se trata de uma tese, mas de algumas constatações feitas na semana passada.

Foram três testes. No primeiro, o Pisa 2000, ou Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o tal em que o país ficou em último lugar, foram submetidos a exames de leitura, assimilação e interpretação de textos cerca de 4.900 alunos entre 15 e 16 anos, de escolas públicas e privadas. O resultado foi a reprovação: de maneira geral, esses jovens não conseguem entender direito o que lêem, isso quando lêem.

No segundo teste, aplicado pelo MEC, o desempenho dos alunos revelou-se igualmente decepcionante, conseguindo ser pior que o do ano passado. A média da prova objetiva do Enem 2001, o Exame Nacional do Ensino Médio, caiu de 51,85 para 40,56, enquanto a queda na prova de redação foi de 60,87 para 52,58. O nível de conhecimento geral e a capacidade de expressão de nossos jovens pioraram.

No terceiro teste, o resultado é um escândalo. O Fantástico levou o padeiro Severino da Silva, de 29 anos, a se inscrever no vestibular do curso de Direito da maior universidade particular do Rio de Janeiro, a Estácio de Sá, que tem 34 mil alunos. O problema é que Severino está aprendendo a ler e mal sabe assinar o nome, o que não foi suficiente para impedir que ele se situasse como o nono colocado entre os aprovados, deixando nossa imaginação calcular como deve ter sido, por exemplo, o nível do 20? colocado.

Os resultados, como se vê, foram desanimadores, mas as explicações sobre eles também não merecem ser aprovadas. No primeiro caso, o ministro da Educação atribuiu nosso baixo nível de leitura a um ?problema histórico: sempre fomos assim?. Já a secretária de Ensino Superior do MEC não se impressionou: ?Eu esperava um resultado pior?.

Também em relação ao Enem, o ministro tem uma justificativa mais ou menos parecida, atribuindo o fraco desempenho à mudança no perfil dos participantes, que aumentaram de 390 mil para 1,6 milhão neste ano, entre os quais muitos provenientes de escolas públicas e de famílias de baixa renda. Quer dizer: a culpa é do aluno.

No caso do analfabeto universitário, as tentativas de tapar o sol com a peneira foram primárias. O reitor da Estácio alegou que Severino obteve 20% de acertos (de fato, ele marcou as alternativas A e B em todas as questões de múltipla escolha e entregou a redação em branco) e disse que no final ele não seria admitido por não poder comprovar a conclusão do ensino médio. Só por isso. A reportagem do Fantástico inspirou-se no trabalho de um ex-aluno da universidade, Carlos Palhano, que resolveu transformar em tese o que cansou de ver como estudante: ?Os efeitos desse comércio do ensino voltado para o lucro?.

Inconformado com esse quadro negro, o cronista resolveu lançar um basta: Ministro Paulo Renato, acim não é pocível! Para bom entendedor, meia palavra basta."

"Professor do bê-a-bá da educação" copyright Jornal do Brasil, 16/12/01

"As pesquisas sobre educação no Brasil quase sempre trazem à tona tabelas repletas de números assustadores. A simples existência dos quadros mostra um país disposto a encontrar as raízes de um sistema de ensino precário. Se eram raros há menos de uma década, hoje os estudos transformaram-se num facho de esperança. O sociólogo e cientista político Simon Schwartzman parte deste ponto para analisar as mazelas de uma nação que, segundo o IBGE, tem 30% dos habitantes com mais de 15 anos incapazes de compreender um texto. São analfabetos funcionais, pessoas com no máximo quatro anos de estudo que identificam as palavras mas não assimilam idéias através da leitura. Aos 62 anos, Schwartzman dedica a maior parte do tempo aos estudos na área da educação. Dirigindo o AIR Brasil, braço brasileiro do American Institute for Research, ele coordena projetos em vários Estados do país. Em meio a tanta correria, recebeu o Jornal do Brasil pouco antes da meia-noite na última quinta-feira, após um longo dia de reuniões na Bahia, com direito a atraso no vôo de volta. Nem deu tempo de trocar a roupa. O cientista político tirou os sapatos e, durante uma hora, enfrentou temas difíceis como a greve das universidades federais, as cotas para estudantes negros e a política educacional do ministro Paulo Renato. Com a autoridade de quem sempre conviveu de perto com o sistema educacional, Schwartzman garimpou declarações valiosas na polêmica entrevista concedida recentemente pelo dono da Estácio de Sá, João Uchôa Cavalcanti Netto, à Folha Dirigida. ?Ele tem um jeito primitivo de dizer as coisas, mas toca em pontos importantes?, reconhece. Um deles é a intenção de fazer da universidade privada um escolão. ?O Uchôa não precisa ser enforcado porque não quer colocar na universidade gente preocupada apenas em escrever artigos de revistas.? Quanto aos baixos salários dos professores, ponto quase unânime nas discussões sobre a crise do ensino, o sociólogo rema na contramão da maioria dos colegas estudiosos. ?O quadro não é tão ruim como pintam, não vejo como um problema tão sério?, minimiza.

Para Schwartznan, o salário do professor no Centro-Sul não é, comparativamente, baixo

– O crescimento dos estudos na área de Educação mostra um Brasil disposto a diagnosticar os problemas?

– Antes do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb), que surgiu há cerca de seis anos, não havia uma pesquisa nacional mostrando o grau de educação da população nas escolas. Mesmo com dados de repetência, não sabíamos o que as pessoas aprendiam. Já avançamos muito nesse sentido. As pesquisas confirmam o que a gente suspeitava: a qualidade da educação é ruim. Mas também nos dá condições de identificar os problemas, as tendências, as áreas mais afetadas.

– O conceito de analfabetismo funcional adotado pelo IBGE é eficiente?

– Esse método não é muito bom. Mas o único dado que o IBGE tem é sobre escolaridade. Nesse sentido, o critério para o analfabetismo funcional é razoável, levando em conta quem não completou quatro anos de escolaridade. Mas se olharmos o resultado do Saeb veremos que muita gente tem mais de quatro anos de escolaridade e não consegue minimamente ler um texto. Sem falar na capacidade de escrever, mais difícil ainda. Se as pesquisas abordassem esse aspecto, os resultados seriam muito piores.

– Por que não se pesquisa isso?

– A realização é complicada, com uma tecnologia muito complexa, e só agora o Brasil começa a dominar essa metodologia. Para aplicar uma prova qualitativa em 100 mil pessoas, de quantas mil pessoas vamos precisar para corrigi-las? Ainda não temos gente com experiência na área.

– Mesmo sem mostrar todos os problemas, os números de analfabetismo no Brasil ainda assustam?

– Sim, a situação da Educação no Brasil é muito complicada. Há quem defenda a idéia de que nossos professores não são treinados para alfabetizar. Falta um trabalho sistemático de aprendizado. Não há mistério para se alfabetizar uma criança. É só treinar o professor e dizer: ?é assim que se faz?. Isso não está sendo feito na escala adequada.

– As condições de trabalho do professor não dificultam o processo?

– Eu não acho que o problema do salário dos professores seja tão sério. No Centro-Sul, o pagamento não é inferior ao de uma pessoa com nível educacional equivalente. Se tiverem nível superior, podem estar ganhando R$ 700, R$ 800, R$ 1000, ou até mais. Têm um período de horas menor, longas férias, aposentadoria precoce. Agora, quando você vê o professor da escola municipal do interior do Ceará, esse sim, está ganhando uma porcaria. Fora isso, não é um salário maravilhoso, mas não é pior que o resto da população.

– Mas o fato de a educação do país estar nas mãos dos professores não justificaria um salário melhor?

– Quanto mais se puder pagar ao professor, melhor. A questão é saber se há dinheiro.

– É viável conseguir isso no Brasil?

– Todos os países fazem isso. A Europa resolveu o problema do analfabetismo há cem anos. Só precisamos começar a trabalhar nesse sentido.

– O senhor achou justa a greve das universidades federais?

– Em primeiro lugar, foi uma greve com caráter fortemente político. A idéia de que o salário dos professores não aumenta não é verdadeira, eles têm tido uma série de benefícios. No entanto, o salário poderia ser melhor. Deste ponto, de vista foi justa. A greve reflete um problema mais sério que é a crise do sistema federal. Ele é muito caro e ineficiente para o governo; o professor sente-se frustrado pelo salário baixo; há um impasse sobre como encaminhar o sistema para ele se comportar melhor. Isso o governo não conseguiu resolver. Em grande parte por causa da pressão política dos sindicatos. Tentaram um projeto interessante de dar autonomia efetiva para as universidades. O caminho é por aí. Mas precisaram recuar, enfrentaram muita oposição.

– Na maioria dos casos, quem está nas universidades públicas tem condições de pagar por ela. Quem não pode não consegue chegar. Como fugir desse paradoxo?

– Isto é óbvio: o governo deveria cobrar de quem pode pagar e dar apoio financeiro a quem não pode. No mundo todo isso é instituído. O governo só não faz por não querer enfrentar o problema político.

– É difícil definir um critério de cobrança financeira para os alunos?

– Não. A China, os Estados Unidos e o Chile cobram. A Inglaterra começou a cobrar este ano. Há vários critérios. Talvez o mais justo seja o crédito educativo. A idéia é usar o crédito enquanto se est&aacutaacute; estudando. Paga quando se formar e estiver ganhando, com um sistema associado à renda. Além disso, pode-se usar um sistema de avaliação, com as pessoas se candidatando. Além deste problema, outros aspectos importantes não estão sendo discutidos hoje.

– Quais?

– Por exemplo: se a universidade vai atender a uma população de pior formação, ela não pode dar o mesmo conteúdo dado aos estudantes bem formados. Se eu tenho um curso de medicina e decido criar uma cota para negros, como vem sendo proposto, o que vou fazer? Baixar o nível do curso ou deixar ele entrar para reprová-lo no primeiro ano? É preciso dar outro tipo de curso. Isso deveria ser uma função da universidade pública, mas não vejo ninguém falando sobre o assunto.

– O senhor é a favor das cotas para negros?

– Não. O problema não está aí. A universidade brasileira não discrimina por cor. O mercado de trabalho, sim. Aí há um problema sério de discriminação que precisa ser combatido. Na educação, o que acontece é que a população negra, mais pobre e com menos condições, acaba não ascendendo. Simplesmente criar cotas sem saber o que vai se fazer a partir daí é demagógico. Além do mais, como introduzir um critério de raça? O Brasil não tem divisão racial clara. Isso é uma importação dos Estados Unidos.

– O que o senhor achou das posições manifestadas recentemente pelo dono da Estácio de Sá, Uchôa Cavalcanti?

– Acho que o Uchôa deve ser defendido. Ele tem um jeito muito primitivo de dizer as coisas, mas disse algo muito relevante: ?Quero dar um bom curso, com boas aulas?. Não sei se ele dá ou não, mas isso é importante. A função de uma universidade privada de massas é dar o curso direitinho: o professor chega na hora, o aluno aprende, etc. Neste ponto eu acho que ele tem razão.

– E quando ele critica o grande número de pessoas fazendo mestrado e doutorado?

– Não concordo que é isso seja ruim, mas muitos mestrados e doutorados realmente não valem nada. Como existe uma exigência formal, as pessoas às vezes fazem apenas para ter o título. Forçar o sistema privado a fazer pesquisa – o que o Ministério da Educação vem tentando fazer – é um equívoco. Outro dia o (economista) Carlos Lessa disse que a universidade não pode ser um escolão. Se a do Uchôa for um bom escolão, pode sim, precisamos dela. Queremos grandes escolões funcionando bem. Dizem que o ensino não pode estar associado a lucro. Acho isso um preconceito. O médico pode ganhar dinheiro e ser um bom médico. Eu posso ter uma escola, vender um bom serviço e ganhar um bom dinheiro.

– As universidades particulares vendem um bom serviço?

– Acho que não. Como a sociedade dá um prêmio muito grande ao diploma, a universidade faz esse jogo. Há todo um sistema de benefício aos títulos. Se você precisa do título, se é o mais importante, a universidade está vendendo isso. Mas, com a crise das federais, daqui a pouco vai ter muita gente preferindo as particulares. Para atender a esse público, elas precisarão se diferenciar pela qualidade.

– O fato de um analfabeto ter conseguido passar no vestibular mostra a fragilidade do sistema de ingresso?

– Na verdade eu não sei por que certas universidades têm vestibular. Se ela é paga e não tem demanda muito grande, pode aceitar todo mundo. A questão não é quem entra, e sim o que fazer com essa gente lá dentro. Nas universidades federais também entra gente de nível baixo.

– O ministro Paulo Renato investiu muito no Ensino Médio. Como o senhor vê a política dele para as universidades?

– Ele não conseguiu levar essa política adiante. Enfrentou oposições políticas muito fortes, como as greves, e ficou meio paralisado em relação a isso.

– Fernando Henrique destacou o fato de o Brasil ser o 17? país do mundo na produção de publicações científicas. É mesmo um motivo de orgulho?

– Cerca de 50% dessas publicações são dos Estados Unidos. Depois temos Inglaterra, Alemanha e França na casa dos 20%. E há uma série de países com 3%, 4%. O Brasil vem depois disso, com 1,4%. Realmente vem melhorando no número de artigos publicados, mostrando que a ciência brasileira tem crescido. Mas esse crescimento é suficiente para dizer que estamos chegando lá? Aí é outra história.

– Qual é a saída para que a informatização das escolas não signifique enchê-las de computadores?

– Em primeiro lugar, não enche. O governo quer colocar um computador por escola. Para que seja útil, é preciso colocar um para cada aluno. O principal problema é cuidar do conteúdo. Se não cuidar, assim que colocar um computador com internet, o menino vai começar a ver mulher pelada."

"A palavra dos alunos da Estácio" copyright O Globo, 16/12/01

"Recebi 48 e-mails esta semana sobre comentário publicado aqui, na quarta-feira, referente ao ensino na Universidade Estácio de Sá. Não sei se 48 é um número grande ou pequeno. Na verdade, quando recebo um e-mail, já acho que é muita gente. Se um texto no jornal mobiliza um leitor a ponto de ele escrever ao colunista… isso é que é repercussão! Quando são 48, então… O ?Fantástico? revelou, no domingo passado, como é fácil passar em vestibular naquela instituição. Até um padeiro analfabeto foi aprovado para o curso de direito que a instituição mantém no Méier. A notícia virou escândalo e as justificativas apresentadas pelo reitor da universidade não ajudaram muito a desfazer o estrago. O assunto acabou aqui e gerou os 48 e-mails.

Nesta história, a grande vítima é o estudante da Estácio. É claro que, como em qualquer faculdade, particular ou pública, há bons e maus alunos. Independentemente do espírito mercantilista da instituição, bons e maus alunos circulam em qualquer escola. E com bons e maus professores – eles também estão presentes em todas as universidades – é sempre possível aprender.

Quase todos os 48 e-mails que recebi sobre o comentário em relação à Estácio são de alunos e ex-alunos de lá. Alguns estão envergonhados. Outros estão revoltados com a imprensa e, em especial, com o colunista. Eles têm todo o direito de se manifestar. Afinal, foram os mais atingidos. É deles a coluna de hoje:

?O bombardeio constante da mídia está causando um furor na instituição. É claro que a Estácio de Sá tem falhas, assim como quaisquer outras. É uma faculdade completamente capitalista, que visa apenas ao lucro, lotando as salas e criando mil convênios. (…) Agora, o absurdo é questionar a qualidade do ensino. Temos professores excelentes, uma superestrutura. Já assisti a aulas na PUC e pude comprovar que o ensino dela é tão bom quanto o da minha faculdade. Mas a nossa infra-estrutura é disparada a mais moderna?, escreve Bianca.

?Estou me formando em direito, sendo que tirei nota A no provão do MEC, como alcancei nota máxima na prova da OAB. Atitudes que apenas gritam sobre os problemas institucionais prejudicam a entrada no mercado de pessoas qualificadas como eu. Os problemas devem ser ressaltados, sim, porém, em respeito a pessoas que trabalham, sejam elas professores ou alunos, deve-se procurar fazer um balanceamento justo dos resultados obtidos?, desabafa Sabrina.

?Sou estudante da Estácio de Copacabana, uma das únicas filiais que não possuem bares, cabeleireiros e salas de ginástica. Estou no último período de marketing e tenho vergonha de dizer que estudo nesta universidade. Estamos sendo motivo de gracinhas de profissionais da área. Fico profundamente chateada, pois me dedico bastante a aprender e crescer intelectualmente. Gostaria de ressaltar também que temos excelentes professores que fazem um trabalho sério e de boa qualidade de ensino. Agora, com certeza, farei minha pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas para, pelo menos, tentar salvar a minha imagem.? Esta é melhor não identificar.

?Sou funcionária e aluna da Estácio de Sá. Curso Comunicação Social e estou no quinto período. Gosto muito de trabalhar na Estácio, já que é uma das poucas empresas que dão oportunidades de emprego e ainda bolsa integral para os funcionários. (…) É bom dizer que, graças a matérias como a sua, uma grande quantidade de alunos vai deixar a Estácio. Isso certamente acarretará demissão de funcionários. Mas é claro que isso nem passou pela sua cabeça?, escreve Yanka.

?Fico indignada como vocês, profissionais jornalistas, têm o poder de destruir pessoas e sonhos com simples palavras. Carreiras e capacidades de diversas pessoas são colocadas em risco. Sou universitária da Universidade Estácio de Sá, com muito orgulho. E não me sinto menos capacitada ou inferior por causa deste fato. (…) Mas, que eu saiba, moro em um país que se chama Brasil, onde o ensino público é totalmente defasado, há uma enorme falta de infra-estrutura, faltam cadeiras nas salas de aula, faltam computadores, falta organização e, o que é pior, faltam professores. (…) Acho que pessoas infelizes, como muitas por aí que encontramos na mídia, é que deveriam ser taxadas de ignorantes, aliás, tão ignorantes quanto o padeiro que passou no exame de vestibular?, reclama Priscila.

?Você sabia que estudei na Estácio? Sabia que passei no primeiro exame da OAB sem fazer nenhum cursinho extra? Sabia que assim que saí da faculdade passei no concurso público da Emerj que prepara para a carreira da magistratura? Você pode falar o que quiser da Estácio. Não fará diferença alguma para mim, já que o importante no concurso público é passar nas provas. Eles não vêem como requisito a faculdade que você cursou. Agora, tenho pena daqueles que pretendem advogar e devem estar por aí com diploma na mão sem arrumar nada… Você com sua coluna contribui para o desemprego no país sem saber do ótimo nível que tem o curso de direito na Estácio?, acusa Antônia.

Bem, não deu para publicar os 48 e-mails. Mas fica aí uma amostra do que pensam os alunos da Estácio. Na quarta-feira, a gente muda de assunto."