Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Sobre a crítica e a leviandade

Fui surpreendido pelo artigo assinado pelo senhor Jorge Padilha (que se diz gerente de comunicação de Novo Hamburgo, RS) fazendo referências acerca da programação da TVCom e da postura editorial da emissora [ver remissão abaixo].


É surpreendente que uma pessoa desconhecida no mercado gaúcho (gerente de comunicação de onde?), sem um mínimo de identificação, que nunca nos procurou, ganhe espaço num site respeitado como o Observatório da Imprensa. Tal pessoa coloca inverdades e destila uma série de preconceitos na sua mensagem, que nem vale a pena responder. Melhor do que uma resposta formal a essas leviandades é o próprio respeito que a TVCom obteve em 10 anos de história.


Temos uma emissora que procura estar presente em todos momentos da vida dos gaúchos. Temos uma emissora que produz 18 horas diárias de programação local, que construiu sucessos de audiência como o Anonymus Gourmet, o Conversas Cruzadas, o TVCom Esportes, o Bate Bola, as transmissões esportivas (acompanhou o Grêmio na Libertadores, transmite todos jogos do Gauchão), as coberturas ao vivo (60 horas no ar acompanhando a morte de Leonel Brizola, a eleição do novo papa – sim, mandamos equipe para Roma) e diversos outros eventos importantes.


Temos uma emissora que investe milhões de reais todos anos para trazer aos gaúchos tudo que é importante no dia-a-dia do estado. Em um ano fizemos mais de 250 transmissões ao vivo! Quando os gaúchos querem se ver, ligam na TVCom. Não é por menos que a TVCom é um sucesso total na NET e no UHF. Em diversos dias ocupamos posições de destaque no Ibope com nossas transmissões. Em muitas vezes superamos várias TVs abertas.


Publicação negada


Fizemos a mais completa cobertura de eleições do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Acompanhamos a contagem voto a voto. Quer saber a repercussão? É só perguntar para os assinantes da NET e aos usuários de UHF se eles abrem mão da TVCom. A própria NET pode responder.


Estamos sempre aberto a críticas. Temos um setor de atendimento ao telespectador – o único de uma emissora de TV do Rio Grande do Sul, um dos poucos do Brasil. Este setor serve de base para muitas de nossas ações e correções de rumo.


Agora, partir de considerações pessoais para agredir profissionais e a emissora não é uma postura crítica. É leviandade. E leviandade da pior espécie. O artigo de Jorge Padilha é tão baixo, tão desqualificado, que teve sua publicação negada por diversos sites do Rio Grande do Sul. O importante, como dizem os americanos, é conhecer os interesses por trás de quem escreve. Os deste senhor ainda não sabemos quais são. Mas isto ainda vai aparecer.

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Diretor de Jornalismo e programação RBS TV / TVCom