Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Crítica diária

26/07/07

Reportagem fotográfica

O título ‘Presidente diz que faz piada para driblar ‘vida sofrível’’ (pág. A5) é fiel à reportagem que narra os gracejos de Lula em cerimônia ocorrida oito dias após a maior tragédia da aviação nacional.

Faltou, contudo, publicar a galeria fotográfica que expôs, na primeira página do ‘Globo’, o ambiente na capital. Sob a rubrica ‘Alegria em Brasília’, o jornal imprimiu fotos de Lula, Nelson Jobim e Marco Aurélio Garcia sorridentes e de Waldir Pires e Juniti Saito às gargalhadas.

Uma semana antes, morreram cerca de 200 pessoas em um desastre aeronáutico cujas causas ainda não foram esclarecidas.

Amarras editoriais

O ordenamento do noticiário por editorias visa facilitar a leitura: assuntos classificados no mesmo universo agrupam-se.

Hoje, em vez de receber no mesmo ‘pacote’ a cobertura da crise aérea, da tragédia de Congonhas e das suas conseqüências políticas, destacadamente a queda de Pires e a ascensão de Jobim na Defesa, os leitores da Folha se depararam com parte das notícias em Brasil, parte em Cotidiano.

É impossível entender as inflexões políticas sem considerar o caos; assim como as opções políticas do governo federal ajudam a compreender o colapso na aviação civil e na estrutura aeroportuária.

A cobertura deveria ter sido editada em conjunto.

O vôo de Jobim

Depois do belo furo de ontem, antecipando a nomeação de Nelson Jobim, o jornal não informou que cálculo político fez o ex-presidente do STF mudar de opinião e topar assumir o Ministério da Defesa.

Há muito bastidor a revelar.

Sua Excelência

A Folha publica reportagem sobre o aumento da procura de ônibus interestadual, mas não traz serviço sobre as alternativas ao transporte aéreo, em especial no trajeto Rio-São Paulo.

Jornal é feito para os leitores, dos quais muitos são afetados pelo caos e precisam de informações úteis sobre como viajar.

TAM pede, Anac concede

No mesmo depoimento na CPI do Apagão Aéreo em que se disse alvo de críticas desumanas, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Milton Zuanazzi, ameaçou: vai processar ‘todos os jornais, jornalistas e donos de jornais’ que o acusem de ‘servir a empresas aéreas’.

Boa reportagem hoje no ‘Estado’ conta que a Anac aprovou reivindicação da TAM rejeitada pelo velho DAC: diminuir o tempo de treinamento em simulador de vôo, inclusive nos Airbus-A320.

TAM e Anac, mistério

A Anac havia vetado a venda de passagens em Congonhas. A TAM continuou vendendo. Ontem a Anac teria notificado a TAM e outras empresas. A TAM nega que tenha sido notificada. É o que se lê na boa reportagem ‘Passagem para vôo na 2ª já pode ser vendida’.

Há uma pauta evidente: é possível que a Anac não tenha notificado a TAM, o que era uma obrigação da agência?

Outra pauta: o que a direção da TAM diz sobre a desobediência da empresa?

Como não fazer

No alto da pág. C2, a reportagem ‘Avião da FAB sofre dano em pleno vôo’ é um roteiro involuntário de como não noticiar acidentes aéreos.

Onde o avião decolou? Para onde se dirigia? Estava ‘a serviço da FAB’, como saiu, ou integra a frota da Força? Quantos passageiros havia a bordo? Quantos tripulantes? A aeronave pousou em um aeroporto ou em pista improvisada?

Nada disso o texto esclarece.

Sem constrangimento

A reportagem ‘Empresas e governo dividem conta da crise’ (pág. C3) afirma que ‘as empresas [TAM e Gol] avaliaram que não é o momento de apresentar resistências, o que agravaria mais os prejuízos às suas imagens’.

Mas o texto conta que as companhias exigiram ontem aumento de indenizações, salvaguarda de vôos em Congonhas e limites às concorrentes OceanAir e BRA.

Essas eram as informações fundamentais, que ficaram diluídas.

Há outro problema: aqui, se informa que as empresas querem ‘manter ao menos 30% dos vôos atuais no aeroporto de Congonhas’.

Estranho: a reportagem da capa de Cotidiano (‘Após acordo, Congonhas irá operar com apenas 6 rotas’) diz que a redução no tráfego do aeroporto será de 38%.

Se 62% estão assegurados, por que pedir 30%?

Caixa 2 tucana

A reportagem sobre o valerioduto do PSDB em Minas Gerais, alto da pág. A10 (‘Caixa 2 financiou tucano em MG, diz PF’), merecia chamada, que não houve, na primeira página.

Brasil x Cuba

Faltou na primeira página chamada para a disputa entre Brasil e Cuba pelo segundo lugar no Pan. A queda de medalhas de ouro dos cubanos em comparação com edições recentes dos Jogos criou uma situação que nem o Comitê Olímpico Brasileiro imaginava.

A informação sobre o confronto Cuba x Brasil é destacada na linha-fina da capa do caderno do Pan.

Boxeurs cubanos

A Folha, que já publicara o furo sobre a primeira deserção de atleta cubano, avança hoje com sucesso no esclarecimento sobre o sumiço de dois excelentes boxeadores da ilha (‘Empresa admite ter organizado deserções’).

25/7/07

Sotaque oficial

A Folha noticiou o pacote da Agência Nacional de Aviação Civil sobre o aeroporto de Congonhas sem oferecer aos leitores informações que lhes permitam formar opinião sobre a eficácia do plano emergencial.

A despeito de terminologia e acento críticos, no limite a cobertura tem sotaque oficial, ao não apurar dados essenciais para contextualizar as medidas.

No texto ‘Vôos em Congonhas só podem durar até 2 horas’ (alto da pág. C3), o jornal não informa quantos pousos e decolagens não se enquadram na regra; quantos passageiros viajam naqueles vôos; qual deve ser o impacto da mudança.

Pior, ignora informação que consta do pé da ótima reportagem ‘Congonhas é ‘mina de ouro’ para empresas’, na pág. C8: a conservação em Congonhas dos vôos de até duas horas é ‘vista pelo mercado como pró-empresas’.

Uma das iniciativas anunciadas pela Anac é o monitoramento das ‘companhias aéreas em todos os aeroportos para evitar a venda de passagens acima da capacidade dos aviões’.

Há um aspecto relevante da notícia: a agência reconhece, portanto, que até agora não fiscaliza (ou fiscaliza mal) a prática de overbooking. Essa interpretação não está na Folha.

Ainda na pág. C3, afirma-se que ‘a proibição para vôos fretados em Congonhas começará no fim de semana’. De novo: quantos vôos fretados saem do aeroporto, com quantos passageiros, de que companhias? O jornal não responde e nem esclarece se tentou responder.

Até a TAM…

Depois de na quinta-feira passada dois especialistas eleitos pela Folha afirmarem que a TAM não deve sofrer prejuízo de imagem, a edição de hoje publica que um representante da empresa reconheceu que ‘as perdas de imagem das companhias com a ineficiência do transporte aéreo superam o prejuízo decorrente da interrupção de venda de passagens’.

Opinião, muro, notícia

A Folha tem pela frente um bom desafio para exercitar um valor consagrado pelo seu projeto editorial: opinião não influencia notícia.

O editorial ‘O preço da crise’ afirma ser ‘compreensível que a redução na oferta de vôos force o reajuste’ das passagens.

Já a reportagem ‘Congonhas é ‘mina de ouro’ para empresas’ informa que, ‘graças ao aeroporto paulistano, Gol e TAM se transformaram em duas das mais lucrativas empresas aéreas do mundo’.

É razoável que muitos leitores suponham, portanto, que, em vez de os consumidores pagarem pela crise, talvez fosse o caso de as empresas diminuírem suas margens de lucro, aspecto ignorado pelo editorial.

A Folha prestaria um serviço aos leitores/passageiros se fizesse um raio-x das finanças das companhias aéreas.

‘DEA’

Quantos passageiros não voaram nos vôos previstos desde que a nova fase do caos aéreo se iniciou ou se agravou, com a tragédia de Congonhas? Quantas horas de atraso, considerando todos os passageiros, já soma o apagão? Que porcentagem dos passageiros foi afetada?

Quantos passageiros havia ontem nos aeroportos do país com atraso de pelo menos um dia para viajar (como talvez inventasse algum economista, qual o ‘déficit de embarque acumulado’)?

A Folha dificilmente teria como responder a todas as questões. Talvez pudesse responder a algumas. Deveria cobrar das empresas e da Infraero as informações e relatar aos leitores eventual silêncio sobre elas, seja em virtude de falta de transparência, seja por gestão incompetente.

Lide no pé

Os leitores mais atentos receberam a informação de que as empresas aéreas, tão preocupadas em divulgar sua preocupação com segurança, ‘já planejam recorrer à Justiça caso concluam que Congonhas será subutilizado’.

O fato, de enorme importância, está no pé do texto de uma coluna ‘Empresas afirmam apoiar suspensão da venda de passagens’ (pág. C3).

Aula de planejamento

O presidente da Infraero afirmou que as obras para criação do ‘grooving’ na pista principal de Congonhas vão levar ‘entre 20 e 47 dias’ (‘Infraero pretende reabrir pista principal de Congonhas hoje’, pág. C4).

Por que a Folha não indagou ao brigadeiro José Carlos Pereira sobre o absurdo da previsão? É com essa precisão que a Infraero elabora os seus planejamentos?

Segundo, conforme, de acordo

A reportagem ‘Funcionários isentam TAM e Infraero’ (o título tem duplo sentido), na pág. C5, afirma que o coordenador de segurança de vôo do sindicato das empresas ‘disse desconhecer a existência de sistemas de monitoramento do nível de água na pista que não sejam os usados em Congonhas’.

E a Folha? O jornal conhece outro sistema que não o visual? Qual é a prática em outros aeroportos do mundo? A informação é importante para os leitores saberem se a Infraero, nesse aspecto, faz a coisa certa em Congonhas ou não.

Mais

No mesmo texto, um comandante da TAM afirma que ‘o pouso é feito em segurança mesmo sem os reversores’.

E a Folha? O que afirma? Já se sabe que a Airbus permite o procedimento. É possível ir além: a agência federal de aviação dos EUA tem alguma restrição a ele nos pousos em solo americano das aeronaves de fabricação européia? E a Boeing, qual a sua recomendação para aterrissagem sem um ou dois reversíveis dos 737?

Sem overbooking

A considerar os relatos da Folha, que não tocam no assunto, não existiu ontem no país a prática de venda de passagens em número superior à capacidade dos aviões.

Será?

Sem ceticismo

O jornal volta a publicar o quadro ‘Balanço dos atrasos nos aeroportos’ (pág. C6).

Faz muito bem, inclusive informando a fonte: a Infraero.

Falta, porém, o salutar ceticismo para apurar se as informações da empresa que administra os aeroportos refletem a verdade. É dever do jornalismo fiscalizar o poder.

Boca fechada

Registro: a TAM autorizou uns poucos comandantes a dar entrevistas. Eles condenaram a pista principal de Congonhas, o que agora é de interesse da companhia.

Aos outros funcionários, impera a lei implacável do silêncio, como se lê em boa reportagem na pág. C8 (‘Tripulantes da TAM cobram redução da carga de trabalho’): ‘Todos os tripulantes e pessoal de terra da empresa estão proibidos de dar declarações à imprensa’.

Dúvidas

A reportagem ‘Governo pressionou a TAM por ‘saída honrosa’, diz Cesar Maia’ (pág. A5) afirma que o assessor presidencial Marco Aurélio Garcia, que estava no Rio, ‘conseguiu embarcar para Brasília apenas hoje’. Não seria ‘ontem’?

O texto diz que o assessor fez gestos obscenos ‘quando o noticiário do ‘JN’ revelou supostos problemas no avião’. O problema era um reversível sem funcionar.

No sábado, texto na pág. A2 afirmou que a informação foi revelada pela Folha. Qual a versão correta?

Mais: o problema não é ‘suposto’. A TAM o reconhece. O que não se sabe é se ele teve alguma influência no desastre.

Capricho

A reportagem principal de Ciência, na pág. A12 (‘Cientista defende mata com valor’), publica foto do entrevistado Luiz Hildebrando da Silva feita em 1997.

Não foi possível obter imagem mais recente, dos últimos dez anos, nem na ‘entrevista concedida à Folha em Belém’?

Erramos, primeira página

Na quinta-feira passada, a chamada da manchete e um texto interno afirmaram que o Airbus da TAM acelerou no segundo terço da pista principal de Congonhas na tragédia do dia 17. Ou seja, que aumentou a velocidade.

Informação confirmada pela Aeronáutica, com base em caixa-preta, mostra que a velocidade de entrada na pista foi de 222 km/h a 240 km/h. De saída, 175 km/h (‘Avião reduziu velocidade até o choque’, alto da pág. C10 de hoje).

O jornal deveria corrigir a informação da semana passada.

O melhor do dia

‘Congonhas é ‘mina de ouro’ para empresas’ só não é o melhor material da Folha hoje porque esse ‘título’ vai para o furo sobre o novo ministro da Defesa. Parabéns aos autores das reportagens.

24/7/07

Empresas e governo, o choque

A cobertura da tragédia de Congonhas e do caos aéreo é marcada hoje na Folha pelo choque crescente (pelo menos na aparência) entre o governo e as empresas, em especial a TAM do Airbus do desastre de uma semana atrás.

É positivo o esforço do jornal de rememorar a longeva parceria entre o governo e as companhias, com o primeiro se dobrando aos lobbies das segundas.

Agora, todos querem se sair bem –quer dizer, menos mal– nessa história funesta, na qual é difícil encontrar mocinhos.

O jogo de empurra vai longe.

A TAM empurra

Seria interessante saber como a TAM ‘gerencia sua imagem’ na crise, inclusive para entender a virada da empresa, que proclamava a segurança da pista principal de Congonhas e agora faz carga contra ela.

A Anac empurra

Título na pág. C5: ‘Anac isenta aeroporto de culpa e aponta ‘evidência’ de falha humana ou mecânica’.

O jornal deveria ter editado a reportagem com outra da pág. C6, ‘Governo diz que passagens terão aumento’. Nesta, se conta que no seu programa de rádio ‘Lula disse que qualquer julgamento sobre as causas do acidente com o avião da TAM é ‘prematuro’ e ‘quase irresponsável’’.

O que diz a Anac sobre a opinião do presidente da República e o que diz Lula sobre a manifestação da Anac à Justiça?

Empurram para o consumidor

Na pág. C6, o jornal anuncia uma das primeiras conseqüências do caos aéreo: sobrou para o consumidor.

As passagens terão aumento, dizem o governo e o sindicato das companhias aéreas. De novo, juntos.

Crise nacional

Folha (‘Empresas evitam Congonhas e caos piora’) e ‘Estado’ (‘Chuva e medo paralisam Congonhas e ampliam caos’) elegeram o mesmo tema para suas manchetes. ‘O Globo’ manchetou ‘Pista da tragédia em SP tem agora deslizamento de terra’.

Foi boa a opção da Folha, mas faltou, creio, reportagens em outros aeroportos além dos de São Paulo e Rio. Como mostrou quadro na pág. C3, a baderna foi generalizada.

Overbooking

Testemunho de quem passou horas a esperar o vôo ontem em Fortaleza (8,3% dos vôos cancelados e 72,9% com atraso superior a uma hora): na alta temporada, mesmo com tragédia e caos, não houve interrupção da venda de passagens em número superior ao de poltronas dos aviões.

Meninos, eu vi.

Isto é a infraero

Frase do presidente da Infraero, José Carlos Pereira (‘Empresas evitam Congonhas, e crise piora’, pág. C3), ao dizer que quando era piloto pousou e decolou centenas de vezes na pista auxiliar de Congonhas: ‘E voava com máquinas muito inferiores a essas de hoje’.

A Folha prestaria um serviço aos leitores se comparasse as condições da pista para os aviões que o brigadeiro comandava e as de hoje.

O jornal pode esclarecer se o comentário revela domínio e conhecimento de questões elementares sobre a aterrissagem em Congonhas ou ignorância e inépcia.

Isto é a Infraero, ainda

A Folha tentou ouvir o presidente da Infraero sobre a liberação da pista principal de Congonhas. O superintendente de Comunicação Social da empresa, Sérgio Faria, respondeu (‘Pista principal de Congonhas não reabre’, pág. C5): ‘Ele [Pereira] não está muito a fim de dar muita explicação mais não. […] A pista não tem problema. É esse tipo de coisa que vamos ficar repetindo isso igual papagaio até o final dos tempos’.

Isto é Marco Aurélio Garcia

O ‘Globo’ flagrou o fracasso do assessor presidencial Marco Aurélio Garcia de embarcar no aeroporto Santos Dumont.

Abordado pelo repórter Ruben Berta, o servidor público Garcia, remunerado com recursos dos contribuintes, reagiu: ‘Não tenho nada a declarar. Vocês fazem o que querem, e eu faço o que eu quero’.

Isto é a TAM

Palavra de José de Anchieta Hélcias, do sindicato das empresas e da TAM (‘Sindicato das companhias aéreas prevê demitir 30% neste ano’, pág. C6): ‘Empresa de aviação não é Santa Casa de Misericórdia’.

Isto é a Gol

Frase de passageiro que seria levado ao Rio em ônibus providenciado pela Gol, e não de avião (‘Boicote a Congonhas gera filas e reclamações’, pág. C4): ‘O que ia fazer em 45 minutos vou fazer em seis horas. Disseram que cumpriram o dever de me levar para casa e por isso não vão me reembolsar’.

Uma dupla do barulho

A Folha foi infeliz ao noticiar sem espírito crítico a viagem de uma dupla de deputados a Washington (‘Nos EUA, agência conclui extração de dados da caixa-preta’, pág. C8).

As informações centrais da reportagem têm como fonte os deputados do DEM e do PT. Eles dizem ter como fonte a FAB, que nega ter sido a fonte de informações espalhadas por eles.

Ao publicar as declarações dos parlamentares, o jornal tinha a obrigação de informar se eles têm qualificação, formação técnica para se pronunciar sobre os temas em questão.

Vale tudo para aparecer, mesmo que à custa do sofrimento alheio.

Causa – Arremeter

A Folha, que já chegou a bancar que os pilotos do Airbus-A320 tentaram arremeter, deveria tomar cuidado em não bancar versões (ainda) não comprovadas.

Causa – Reversível

Sugestão para ir além da profusão de opiniões de especialistas: por que o jornal não consulta o MEL (Minimum Equipment List) da Boeing e checa se o reversível (ou reverso ou reversor) dos 737, avião de porte semelhante ao do A320, é item obrigatório na aterrissagem.

Seria importante também consultar a agência federal de aviação dos EUA para saber se um Airbus pode pousar nos EUA com o reversível sem funcionar.

Como se sabe, a indústria de aviação dos EUA é concorrente da européia. Se a Boeing tiver a mesma opinião da Airbus, trata-se de informação significativa. O contrário também.

Causa – Falhas do avião

O jornal não deveria se limitar à hipótese de falha ‘mecânica’ do Airbus. É possível que tenha havido falha eletrônica, com o sistema não obedecendo ao comando dos pilotos.

Boa notícia

Sim, ainda existem boas notícias, como se lê na reportagem ‘Mulher considerada desaparecida havia esquecido RG no prédio dois dias antes’ (pág. C9).

Arlene Colares está viva. Como esqueceu sua carteira de identidade no balcão da TAM Express, houve suspeita de que morrera no acidente.’