Tuesday, 16 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

Mara Gama

‘A Folha de S.Paulo iniciou um novo formato de versão digital (www.folha.com.br/digital) há uma semana. Reportagem publicada neste domingo, 20, informa que, inicialmente, todos os internautas poderão consultar a edição digital da Folha por um período de 30 dias. Depois desse prazo, o internauta terá de fazer um cadastro para continuar lendo o jornal por mais 30 dias. Após esse período de teste, a edição digital só estará disponível para assinantes.

Segundo a reportagem, ‘a versão digital terá o mesmo conteúdo da edição SP, que, por ser concluída mais tarde, traz noticiário mais atualizado. Desse modo, o leitor poderá ver não só o texto integral, mas o desenho da página, com imagens e quadros explicativos’.

Em mensagem ao UOL, O leitor Eduardo elogiou: ‘Sou assinante desde 1998, quando fui ‘apresentado’ à internet. Foi meu primeiro portal e amor à primeira vista. Sempre inovando e antenado com as tendências globais o UOL só tem me dado alegria. Mas hoje eu fui surpreendido com a versão digital da Folha. UAU! muito bom. Tenho 50 anos e leio a Folha desde tempos remotos, quando Carlos Drumond, Helena Silveira e Lourenço Diaféria me encantavam com textos maravilhosos. Queria agradecer a todos vocês pelo ‘vício’ que tenho de estar na maior parte do tempo navegando dentro do UOL e agora poder FOLHEAR digitalmente’.

A leitora Vania comentou suas impressões: ‘Já encontrei a Folha modelito antigo. Ela é rápida para ler, pois o índice geral facilita a escolha do que interessa. A versão digital ficou linda, mas demanda muito tempo para baixar.’

A versão em texto da Folha de S.Paulo continua atualizada e disponível no endereço www.folha.com.br/fsp.

Tamanho das letras e página desconfigurada

Através do botão ‘comunicar erro’ da home page do UOL ou do e-mail da ombdusman, leitores se queixam periodicamente de serem surpreendidos com alteração de tamanho das letras ou desconfiguração das páginas do UOL.

Segundo a equipe técnica do UOL, a alteração não decorre de mudança ou falha nas páginas do portal, mas de configuração nos computadores dos internautas.

A pedido da ombudsman, a Redação atualizou um manual de configurações para resolver o problema nos browsers Internet Explorer 6, Internet Explorer 7, Internet Explorer 8, Firefox 3 e 3.5, Chrome 2.0 e Safari 4.

Falha na comunicação com os leitores

Em outubro de 2008, tratei do assunto no blog. Com o título ‘Falta de Informação’, alertei para o fato de que as páginas com os arquivos de programas de TV gravados no UOL, como a coluna Ooops, de Ricardo Feltrin, e o Monkey News, com José Simão, não traziam informação sobre a periodicidade dos programas. O informação sobre periodicidade foi inserida nas páginas após o alerta.

Na mesma coluna, apontei outra falha na comunicação. O colunista José Simão estava de férias na ocasião e não havia mensagem nas páginas com esta informação aos leitores.

Quase um ano depois, a história se repete. No dia 16 de setembro, o leitor Ailton reclamou:

‘Se o Monkey News não faz mais parte do conteúdo, e não é atualizado há mais de oito edições online, e eles não respondem o motivo da ausência, e nem dão satisfação sobre o assunto ao internauta, porque continua disponível nas páginas principal e de notícias do UOL??????? Já que acabou o que era doce, e não há informações mesmo para quem insiste, tirem do ar!!!’.

Notifiquei a Redação. Dois dias depois foi inserida uma nota – burocrática e com erro no título- que informa que o colunista está de férias. Não diz quando acabam as férias. Não está em local suficientemente visível.

Tanto não cumpre o dever de informar que recebi, no dia 20 de setembro, reclamações com o mesmo teor, como a do leitor Adilson.

Instituir rotinas básicas de sinalização pouparia tempo de trabalho e melhoraria a qualidade do material publicado.

Há 20 anos, foi instituido o primeiro ombudsman de imprensa no Brasil

A Folha de S. Paulo foi o primeiro veículo de imprensa brasileiro a instituir o cargo de ombudsman, há 20 anos, em 24 de setembro de 1989. Em sua coluna semanal, publicada aos domingos, o ombudsman da Folha, Carlos Eduardo Lins da Silva, edita hoje dez respostas à pergunta: ‘Por que tão poucos ombudsmans’.

Para assinantes da Folha e do UOL, disponível na versão online da Folha. Para ter acesso a todas as colunas do ombudsman da Folha, use este link .

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Apelação nas chamadas de vídeo da home page do UOL (16/9/09)

Leitores apontaram mudança de tom e abordagem de títulos de vídeos da home page do UOL. Chamadas apelativas, violência, assuntos bizarros e outros links caça-cliques estão sendo utilizados com frequência, apontam.

‘Sou assinante do UOL há vários anos, sempre gostei do conteúdo com muitos jornais, revistas, muita variedade de assuntos interessantes, porém gostaria de fazer um parêntese sobre as opções de vídeo que têm sido disponibilizadas nos últimos meses. Há diversos vídeos de violência gratuita e explícita, ou mostrando cenas chocantes de acidentes em rodovias, cachorros canibais, sei lá mais o quê para quem quiser assistir com apenas um clique, sem qualquer restrição. O que esperam mostrando isso? Que tipo de público o UOL espera atingir disponibilizando isso? Sexo, violência e bestialidades são o dia a dia de canais abertos de televisão, por exemplo, cuja única preocupação é com o Ibope para conseguir lucrar mais. Isso provocou a migração de grande parte do público para canais pagos, que têm uma programação mais diversificada e com mais qualidade. O UOL quer isso também?’, perguntou a internauta Valéria.

‘Por acaso a UOL perdeu o senso de responsabilidade? Como vocês deixam divulgar um vídeo, com link na primeira página com o titulo Fazendo a Gulosa no Câ>mbio, sem contar o conteúdo do mesmo. Acho que não preciso lembrar que existem crianças que acessam o site… creio que não seja necessário discutir o óbvio… estou me sentindo envergonhado de ser assinante deste portal…’, escreveu Luiz.

Levei o assunto, que considero fundamental, ao conhecimento da Redação. O gerente geral responsável pela edição da home page, Alexandre Gimenez, relata que está havendo mudança no modo de edição. ‘Desde o mês passado foram mudados os critérios de edição da área de vídeos da home page do UOL. A idéia é privilegiar conteúdos com alto potencial de audiência e material publicado pelo internauta na plataforma ‘UOL Mais’. É natural que num período de transição ocorra erros. Estamos no meio de um período de ajustes’.

Sobre o vídeo de título para lá de apelativo, citado por Luiz, Gimenez assume que houve erro: ‘Mesmo sendo exibido entre 23h e 7h na home page, o conteúdo desse vídeo (uma peça publicitária) é inadequado para o UOL’, disse.

O perigo de buscar audiência a qualquer preço é a perda da credibilidade, construída com discernimento e equilíbrio. Atingir um público maior não significa abandonar os critérios que nortearam a criação de uma marca de qualidade.’