Saturday, 20 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Marcelo Beraba

’22/11/2004

Folha e ‘Estado’ destacam em suas manchetes os resultados da reunião do Diretório Nacional do PT em São Paulo. A da Folha fixa-se no balanço das eleições, ‘PT isenta Lula de culpa por derrotas nas eleições’, mas omite a tensão provocada pelo grupo da prefeita Marta Suplicy, que co-responsabilizava o governo pela derrota. Pelo menos a linha fina da manchete poderia ter mencionado o fato. A tese da co-responsabilidade foi derrotada, o que justifica o enunciado da manchete, mas teve um grande respaldo interno, o que indica mais problemas futuros para o governo Lula.

O ‘Estado’ explorou um destes problemas, a insatisfação de parte do PT com os rumos da economia: ‘PT: Palloci deve explicar sua política econômica’. Embora já tivesse essa informação na Edição Nacional, a Folha só a incluiu na chamada da primeira página da Edição SP.

O ‘Globo’ continua a explorar o escândalo do caso André Luiz, o deputado que tentou extorquir, segundo gravações da PF, o empresário Carlinhos Cachoeira: ‘Deputado envolve presidente da Alerj em caso de extorsão’.

Folha e ‘Estado’ têm fotos do enterro de Celso Furtado no Rio; o ‘Globo’, de torcedor do Flamengo desesperado com a iminência do rebaixamento.

Manchetes de domingo:

Folha – ‘Escritos inéditos revelam vida de Mengele no Brasil’;

‘Estado’ – ‘BNDES abandona a ideologia – Sai o nacionalismo estatizante. O banco adotará o pragmatismo e retomará a política industrial’;

‘Globo’ – ‘Máfia dos combustíveis agia com apoio de juízes’.

As revistas:

‘Veja’ – ‘Por que amamos os animais – A ciência explica uma amizade de dez mil anos’;

‘IstoÉ’ – ‘Gastar 60 bilhões – A nova missão de Mantega’;

‘Época’ – ‘Você pode chegar aos 100 anos? – Conheça as novidades da Medicina para estender a juventude, manter a cabeça ativa e turbinar a saúde’.

Livros e ‘Mais!’

As grandes novidades da Folha neste final de semana ocorreram na área de cultura: a ampliação do espaço destinado ao mercado editorial (no sábado) e o novo formato do ‘Mais!’ (domingo), agora em tamanho Standard.

A reformulação da seção de lançamentos e críticas de livros é uma reação saudável do jornal às mudanças que o principal concorrente já havia feito com a reforma gráfica que implementou em outubro. A edição do ‘Caderno 2’ de domingo do ‘Estado’ reservou um lugar de honra para os livros, e a Folha agora faz o mesmo na sua edição de sábado, com mais páginas e seções novas. Não sei se é coincidência ou foi planejado, mas a vitaminização ocorre no mesmo sábado em que o setor comercial lança o guia de livros ‘Leia Mais’, com circulação restrita à Grande São Paulo.

E o ‘Mais!’? É cedo para avaliar se a mudança foi para melhor. A sensação é que ficou com mais ‘temperatura’ jornalística. O formato escolhido e a eleição de uma reportagem de investigação histórica para inaugurar a nova fase (‘Mengele – Arquivos inéditos revelam a vida do nazista no Brasil’) dão a impressão de que o caderno pode estar buscando um novo perfil editorial.

Em tese, a reportagem sobre Mengele, de resto ótima, poderia ter saído em Brasil, talvez sem o mesmo espaço livre. Mas poderia, porque é uma grande reportagem.

Para os que têm no ‘Mais!’ uma referência de ensaios e reflexões, e para os colecionadores do formato tablóide (mais fácil de ser arquivado), o novo ‘Mais!’ pode ser uma frustração. Como a que ficou expressa na carta do ‘Painel do Leitor’ de hoje: ‘Pra que mexer em time que está ganhando? O ‘Mais!’ virou uma salada. Não gostei’. O jornal também publica uma carta com elogios, mas referentes apenas à reportagem, sem menção às outras mudanças do caderno.

Não sei o que motivou a mudança no formato do caderno. É possível que seja por razões econômicas ou tecnológicas, desconheço. Espero que não seja uma reação ao caderno dominical do ‘Estado’,’Aliás’, nascido na reforma de outubro e que pretende fazer , através de reportagens e artigos, uma avaliação da semana. O ‘Mais!’ era mais do que isso.

É aguardar para ver que rumo vai tomar.

Anúncio

Folha, ‘Estado’ e ‘Globo’ publicam, ao longo do primeiro caderno de hoje, fotos de barcos que provocam um estranhamento porque estão sem legenda e sem a tarja de informe publicitário. É de se supor que façam parte de um anúncio, mas as primeiras fotos (na Folha, nas páginas A8, A9 e A10) nada informam, estão soltas como se fossem ilustrações. O anúncio só fica completo na pág. A12: é a publicidade da nova novela da Globo, ‘Como uma onda no mar’. Achei estranho o jornal ter aceitado aquelas fotos soltas, sem referência, apenas cercadas de fios. Mas, como os anúncios estão cada vez mais ‘criativos’, deixei passar. Até que folheei o ‘Globo’, jornal do mesmo grupo da TV que anuncia, e verifiquei que as fotos que publica têm legenda, ‘O amor é como o mar. Veja na página 18’. E na página 18 está o mesmo anúncio completo que saiu no ‘Estado’ e na ‘Folha’. É uma forma ainda ‘criativa’, mas que indica que aquelas fotos fazem parte de um anúncio. É o correto.

Não sei o que ocorreu. Uma hipótese é de que a agência esqueceu de enviar as legendas para a ‘Folha’ e o ‘Estado’; neste caso os jornais deveriam reclamar. Outra hipótese, é de que o anúncio estava previsto para não ter legenda, e o ‘Globo’ não aceitou porque não ficaria explícito que se tratava de publicidade. Neste caso, as Redações da ‘Folha’ e do ‘Estado’ devem reclamar com os seus departamentos comerciais. Talvez tenham sido excessivamente flexíveis.

Professora

A Folha tem obrigação de continuar acompanhando o caso da professora de Nova Odessa acusada de ter esquecido um aluno de castigo depois do final das aulas. O jornal publicou notícias sexta e sábado que indicam que o caso não está esclarecido, que há uma possibilidade de a professora não ter colocado a criança de castigo e de estar sendo, portanto, injustiçada. Como o caso teve muita repercussão a partir do material publicado pela Folha, o jornal precisa agora se empenhar e esclarecer o que de fato ocorreu.

19/11/2004

A Folha opta por uma manchete que apenas repete o que os telejornais, as rádios e os sites noticiosos já haviam informado ontem: ‘Lessa sai e Mantega assume o BNDES’.

Os concorrentes ofereceram aos seus leitores mais informações:

‘Estado’ – ‘Queda de Lessa reforça Palocci e Banco Central’;

‘Globo’ – ‘Lula demite Lessa, fortalece Palocci e vai mudar Ministério’;

Mesmo os jornais regionais ousaram mais:

‘Correio Braziliense’ – ‘Saída de Lessa acelera a reforma ministerial’;

‘Zero Hora’ – ‘Lula troca comando no BNDES e reforça política de Palocci’;

‘Estado de Minas’ – ‘Queda de Lessa acelera mudanças no governo’.

Curiosamente, se alinham com a manchete ‘conservadora’ da Folha os jornais econômicos, como ‘Valor’ (‘Lula demite Carlos Lessa e põe Mantega no BNDES’) e ‘Gazeta Mercantil’ (‘Lessa deixa o BNDES; Mantega assume segunda’).

A manchete

É claro que se o jornal não tem informação nova sobre a substituição do presidente do BNDES, fato conhecido de todos desde a tarde de ontem, não deve inventar uma manchete, e o melhor, neste caso, é se ater a informações que considera seguras. Mas é de esperar que um jornal como a Folha tenha informações novas, informações dos bastidores da operação e do futuro do governo, que lhe permitam brindar seus leitores com algo mais do que já haviam recebido ontem via TV, rádio ou Internet.

A manchete de ontem, ‘BC eleva os juros pelo 3º mês seguido’, também foi um mero registro do fato da véspera.

Não basto o jornal repetir os fatos. Ele tem de expressar, na sua manchete, algo a mais, uma informação ou interpretação que só ele tenha. É isso que valoriza o jornal. Não estamos falando de inventar ou ‘chutar’, mas de estar bem informado, e sinalizar isso para o leitor já na manchete.

A manchete da capa de ‘Dinheiro’ repete a repetição da capa do jornal: ‘Lessa é demitido do BNDES; Mantega assume’.

Primeira página

Não dá para entender por que o jornal dá mais destaque na primeira página da Edição Nacional do que na Edição SP a uma notícia que interessa aos paulistas: ‘TCE vê falhas em gestão hospitalar’. A chamada nacional informa que o TCE vê problemas no modelo adotado pelo governo do Estado em 16 hospitais e que o prefeito eleito da cidade pretende adotar o mesmo modelo. A Edição SP, que é destinada a seus leitores na Capital, tem um texto telegráfico.

‘Vitória ortodoxa’

Excluindo a formulação da manchete, o jornal deu ao episódio da substituição de Carlos Lessa no BNDES a atenção que merecia. Não foi uma mera queda de um presidente de um órgão do terceiro escalão do governo, mas uma solução momentânea para um enfrentamento entre políticas. O jornal deu espaço para o noticiário, trouxe artigos e entrevistas analíticas, vários colunistas se manifestaram e publicou um editorial (‘Mudança no BNDES’).

Fez bem o jornal em usar o mesmo chapéu, ‘Vitória ortodoxa’, ao longo do noticiário político referente aos problemas que o governo petista enfrenta em várias frentes (caderno ‘Brasil’) e do noticiário econômico referente à saída de Lessa (‘Dinheiro’). Acho, no entanto, mais uma vez, que faltou ao caderno ‘Brasil’ um texto de amarração, que ajudasse o leitor a juntar as peças deste quebra-cabeça.

A Folha apenas menciona a nova crise que se instalou no Ministério do Desenvolvimento Social (‘Amigos de esquerda de Lula decidem abandonar o governo’, A4 da Ed. SP e A5 da Ed. Nac.). O ‘Estado’ trata melhor o assunto ao destacá-lo de outras notícias de crises do governo: ‘Disputa alimenta crise na área social’.

A Folha sustenta, na Edição SP, que a ‘saída de Lessa do BNDES pode reanimar tese da reeleição’ dos presidentes da Câmara e do Senado (A7). ‘Estado’ e ‘Globo’, no entanto, reconstituem com mais detalhes que a Folha o jantar do presidente Lula com os presidentes das duas casas legislativas, anteontem, e a frase do deputado João Paulo: ‘A reeleição está enterrada’. A conferir.

Mapa

É quase inútil o mapa da capa de ‘Mundo’ que ilustra a reportagem ‘Israelenses matam 3 egípcios na fronteira’. O que interessa ver é o detalhe do local onde ocorreram as mortes, e não apenas a localização da faixa de Gaza.

18/11/2004

Juros e a reforma do Judiciário são os principais assuntos dos grandes jornais. A Folha tem títulos insossos, meros registros:

Folha – ‘BC eleva os juros pelo 3º mês seguido’ e ‘Reforma do Judiciário é aprovada pelo Senado’;

‘Globo’ – ‘BC sobe juro para 17,25% e Fiesp pede corte de gasto’ e ‘Senado conclui a reforma do Judiciário’;

‘Estado’ – ‘Juro chega a 17,25%, o maior em 11 meses’ e ‘Conselho vai vigiar, mas não poderá punir juízes’.

Plebiscito e referendo

É uma pena que o jornal não perceba o potencial de discussão que o projeto sobre plebiscito e referendo, lançado pela OAB, enseja. A repercussão burocrática editada hoje, no pé da reportagem sobre a reforma política (pág. A4 na Edição Nacional e A5 na Ed. SP), mostra que o assunto tende a morrer nas páginas do jornal. É uma interpretação errada da ‘cautela’ sugerida pelo editorial ‘Democracia direta’ (pág. A2).

O ‘Globo’ informa, na coluna ‘Panorama Político’, que a campanha da OAB coincide com a tramitação no Congresso de um projeto de decreto legislativo que pretende aproveitar o referendo marcado para outubro de 2005 (uso de armas) para a realização de vários plebiscitos. Como o assunto está na agenda do Congresso, é possível que os jornais se interessem por ele.

Bernardo Kucinski

Embora não tenham o peso das críticas feitas pelo presidente do BNDES, os ‘ataques’ (para usar o verbo da Folha no título ‘Assessor de Gushiken ataca o governo Lula’, pág. A8) do assessor de Gushiken à política econômica do governo e, principalmente, à política de comunicação mereciam repercussão já na edição de hoje. O que o ministro Gushiken tem a dizer?

É interessante porque uma de suas críticas, a relativa ao uso excessivo da propaganda oficial, já fora criticada por Kucinski quando voltou de uma viagem aos EUA. É possível que outros jornalistas que fazem parte do governo, como Ricardo Kotscho, que está para sair, e Eugênio Bucci, da Radiobrás, tenham críticas semelhantes.

É mais um elemento neste momento desfavorável ao governo Lula.

Palestina

Tenho a impressão que o jornal exagerou no título que deu para a entrevista com Farouk Kaddumi, ‘Linha-dura palestino quer poder a radicais’ (A14). O que disse o líder do Fatah:

‘Temos de enfatizar a união nacional. Todas as facções precisam se unir, e isso é muito importante para o sucesso da resistência, especialmente o Hamas e o Jihad Islâmico, porque essas duas facções são muito ativas. Precisamos permitir que elas participem, com os membros de outras facções, no processo decisório do Executivo palestino e na implementação das decisões de forma que tenhamos um programa político aceito por todas as facções, evitando qualquer mal-entendido entre os integrantes dessas facções’.

Pelo que entendi, ele quer a participação dos grupos, que já estão na OLP, neste processo de transição. O que parece lógico e sem novidade que justifique o título. A entrevista é boa e oportuna. O título é que me pareceu forçado.

Palocci

O ‘Estado’ deu mais destaque do que a Folha à participação do ministro da Fazenda em seminário em BSB onde recebeu críticas de empresários, governadores e economistas. ‘Palocci reage a empresários e diz que não faz política tributária `de ocasião´‘, é a manchete da pág. A4 do ‘Estado’. A Folha tem um registro em ‘Dinheiro’, no pé da pág. B6 da Edição SP, ‘Palocci quer definição sobre reforma’. Na Edição Nacional, a notícia de Palocci está no alto da página.

Mas, a página contém um problema sério de edição: não fica claro quaul reportagem a arte ‘O que eleva ainda mais a carga tributária…’ ilustra.

‘Cotidiano’

Não sei o que a foto ‘Música clássica’ faz na capa da Edição Nacional de ‘Cotidiano’. Todas as reportagens da página são sobre saúde. A legenda é indigente: ‘Médicos, funcionários e pacientes do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, de São Paulo, ouvem a Orquestra do Limiar, comandada pelo maestro Samir Rahme, tocando sinfonias’. A tal foto, que ocupa 1/4 da capa da Ed. Nacional, simplesmente desaparece na Ed. SP. Era calhau?

17/11/2004

Algumas manchetes de hoje:

Folha – ‘Presidente do BB pede demissão’;

‘Estado’ – ‘Condoleezza assume diplomacia dos EUA’;

‘Globo’ – ‘Senado aprova reforma que agiliza e controla Judiciário’;

‘Valor’ – ‘Fundos de estatais perdem milhões no Banco Santos’;

‘O Dia’ – ‘Aumento da União não dá nem para o cafezinho – Servidores levam reajuste de 0,01%’.

‘Extra’ – Servidor tem aumento de mentirinha: só 0,01%’.

Reforma política

O jornal publicou na segunda-feira o artigo ‘Viva o povo brasileiro!’, do advogado Fábio Konder Comparato, sobre a campanha para a aprovação de um projeto de lei ‘que desbloqueia o plebiscito e o referendo e reforça substancialmente a iniciativa popular legislativa’. Noticiou ontem, com chamada na primeira página, o lançamento oficial da campanha, realizado no Rio na segunda-feira. Hoje, o assunto sumiu do jornal.

Era de se esperar que houvesse uma repercussão. O que pensam os partidos políticos e as principais lideranças políticas sobre a proposta? O que pensam cientistas políticos e especialistas que acompanham a vida política do país? O que pensam representantes da chamada sociedade civil? Estas regras funcionam em outros países? Aliás, o que pensa a Folha sobre isso?

O jornal tem apenas uma manifestação hoje sobre a proposta da OAB, na coluna de Clóvis Rossi, que assim a classifica: ‘a melhor iniciativa política em muitos anos’.

O jornal não pode se guiar apenas pela agenda do Congresso e dos partidos políticos. Esta é uma discussão que a sociedade está colocando, e é uma boa oportunidade de o jornal ajudar no debate e na reflexão sobre uma reforma política de verdade.

Lendo o relato sobre o depoimento do ministro Nelson Jobim sobre a reforma política que tramita no Congresso, fiquei sem saber se ele é a favor ou contra o financiamento público das campanhas eleitorais.

Banco Santos

Os títulos escolhidos pela Folha na primeira página do jornal (‘Fundos do Banco Santos também são bloqueados’) e na contracapa de ‘Dinheiro’ (‘CVM imobiliza fundos do Banco Santos’) não deixam claro que a autorização da CVM ao interventor é de uma suspensão provisória para proteger os investidores dos fundos. É uma medida de alcance diferente da intervenção no banco, que torna os depósitos dos correntistas indisponíveis por seis meses. Além disso, não foi, a rigor, a CVM que bloqueou ou imobilizou os fundos do Banco Santos. Ela autorizou o interventor do banco a fazê-lo.

O ‘Valor’ fez uma pesquisa mais completa do que a da Folha e informou que vários fundos de pensão de funcionários públicos investem em fundos do Banco Santos e temem perder dinheiro.

Está confusa a arte ‘CVM suspende fundos do Banco Santos’, na contracapa de ‘Dinheiro’. A confusão se dá porque o jornal mistura as informações sobre os fundos com as do banco, sem mostrar claramente que são coisas distintas.

O jornal volta a falar em patrimônio líquido negativo sem explicar do que se trata. O jornal acha que só quem entende do assunto lerá o noticiário e escreve para especialistas.

Equador x Brasil

Na dúvida entre três opções, o jornal apostou em duas. Na Edição Nacional, optou por Ricardinho no lugar de Zé Roberto: ‘Parreira faz mistério sobre o substituto de Zé Roberto, machucado, mas o mais provável é que o santista Ricardinho entre nessa vaga. ‘Tenho várias opções’, afirma o técnico, citando Júlio Baptista e Kléberson, que foram chamados, segundo o próprio treinador, por terem bastante fôlego para enfrentar a altitude’.

Na Edição SP, o jornal foi de Kléberson: ‘Parreira faz mistério sobre o substituto de Zé Roberto, machucado, mas o mais provável é que entre Kléberson, titular do time pentacampeão e que treinou ontem na equipe A. ‘Tenho várias opções’, afirma o técnico, citando Júlio Baptista, outro chamado por ter bastante fôlego, e Ricardinho’.

Espero que não dê Júlio Baptista.’