‘O Blog do Noblat estréia em sua nova ‘casa’, o portal do Grupo Estado, nos próximos dias. Com o Estadão, conforme o que foi acertado após ter sido convidado pelo grupo, Noblat ganha um escritório próprio na sucursal de Brasília, e três repórteres para auxiliar na garimpagem de notícias do blog. Além disso, o jornalista terá uma coluna semanal, aos domingos, em O Estado de S. Paulo – versão impressa – e a Agência Estado poderá distribuir notas produzidas por ele. ‘Só depende dos técnicos da Digital Media Vox, especialista em Internet e que redesenhou o blog, para fazer uma pequena correção no aplicativo’, explica Noblat.
Até então, o blog de Ricardo Noblat estava hospedado no IG. Desde que iniciou seu noticioso na Internet, em março do ano passado, o veterano jornalista trabalhava em casa, sozinho, contando com o auxílio de uma estagiária. O Blog do Noblat é um caso de sucesso sem precedentes na história do jornalismo online brasileiro: em agosto deste ano, já contava com 1,7 milhão de visitantes únicos/dia.
De acordo com Noblat, os internautas podem continuar acessando o blog pelos endereços www.noblat.com.br ou www.blogdonoblat.com.br. Os domínios pertencem ao jornalista e continuam funcionando como acesso ao blog. Na prática, o noticioso já está entrando pelo portal do Estadão, mas o lançamento da mudança de endereço de Noblat deve acontecer neste final de semana.’
OESP
PARTICIPATIVOMario Lima Cavalcanti
‘A aposta do Estadão no jornalismo participativo’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 1/11/05
‘No último mês de outubro, fez um ano que o Estadão foi remodelado. Antes desse período e de lá para cá ele tem passado por algumas reformas gráficas e tecnológicas. Sua mais nova tacada, no entanto, diz respeito a uma das principais tendências do jornalismo online nos dias de hoje: o flerte da mídia convencional/tradicional com as novas formas de comunicação colaborativa no meio virtual. A empresa colocou online neste domingo, 30 de outubro, a seção FotoRepórter, que permite que cidadãos comuns mandem fotos do seu celular ou da sua câmera digital direto para a redação da publicação, oficializando assim um dos primeiros relacionamentos brasileiros na Internet entre um veículo tradicional e o jornalismo participativo.
Em conversa pelo telefone no primeiro dia de operações do FotoRepórter, Juca Varella, sub-editor de fotografia do Estadão e coordenador do projeto, conta com otimismo os planos da nova empreitada e fala sobre alguns números do primeiro dia. Leia abaixo o bate-papo:
Jornalismo Online – Qual sua formação e atual cargo no Estadão?
Juca Varella – Sou repórter fotográfico, formado em jornalismo pela Universidade Metodista. Tenho 20 anos de profissão, sendo 13 anos na Folha. Há pouco mais de um ano sou sub-editor de fotografia do Estadão e estou há três meses trabalhando no projeto do FotoRepórter como coordenador.
Jornalismo Online – Hoje é o primeiro dia, certo?
Juca Varella – Sim. Ele já estava sendo concebido há alguns meses. Eu participei desde o início da criação do projeto com uma equipe multidisciplinar aqui do Estadão.
Jornalismo Online – É a primeira aposta do jornal em termos de jornalismo-cidadão?
Juca Varella – Sim, essa é a primeira aposta do jornal. Da forma como está sendo feita é pioneira no Brasil. Não tem nada parecido. Ele segue uma tendência mundial desse tipo de interatividade entre mídia e leitor, entre mídia e ouvinte.
Jornalismo Online – Por que o Estadão decidiu apostar no conceito do fotógrafo-cidadão?
Juca Varella – O Estadão está num processo de modernização já tem alguns anos. Nesse mês de outubro está fazendo um ano que o jornal foi todo remodelado, principalmente na parte gráfica. Ele tá investindo em novos projetos, em modernização tanto de tecnologia na parte interna, quanto de produto. Observamos essa tendência, que é mundial, mas ainda não estava consolidada no Brasil. A gente sentiu isso e nós adaptamos essa tendência aos produtos da empresa, ou seja, os dois jornais, a Agência Estado, que vai comercializar as fotos dos foto-repórteres, e o portal. Depois de muita discussão, de adequação, a gente criou o FotoRepórter nesse formato que está no ar. Mas um dos principais objetivos é criar uma proximidade entre os leitores e o grupo. Pela procura que tivemos hoje, a gente espera ter informação quente, atual de todas as partes do mundo. Só neste domingo já recebemos fotos da Alemanha, da França, dos Estados Unidos, de Manaus à Florianópolis, de Itanhaim ao Mato Grosso. Isso no primeiro dia de operação. É óbvio que o volume maior não é de fotos factuais. Outro ponto importante é que todas as fotos estão sendo checadas da mesma forma como qualquer informação do grupo. Esse processo está sendo bem rigoroso.
Jornalismo Online – Na página inicial do FotoRepórter diz que a idéia nasceu ‘após os atentados de 7 de julho em Londres, quando as imagens registradas por cidadãos comuns em seus telefones móveis inundaram a Internet, e a seguir foram estampadas nas páginas dos principais jornais e revistas de todo o mundo’. Essa foi realmente a principal influência? Existiu algum tipo de pesquisa antes de se lançar a seção? Vocês se basearam em algum outro site do estilo?
Juca Varella – Foi um conjunto de coisas. Esse tipo de atuação do cidadão comum já é anterior aos atentados, anterior ao tsunami, mas essa ela vem se consolidando com esses grandes eventos. As TVs já agregaram essa tendência há mais tempo, naquilo que a gente já está acostumado a ver, imagens feitas por cinegrafistas amadores. Aquele formato já circula na TV há bastante tempo. Mas isso vem se concretizando cada vez mais desde o 11 de setembro, por exemplo. Muitas fotos e imagens feitas por amadores presentes no local foram as mais impactantes. Fotos do tsunami na Ásia também. As imagens que vieram através dos turistas que estavam lá foram as mais fortes, as mais impactantes e as que mais circularam pelas mídias, pelas agências internacionais. Aconteceu o mesmo no atentado de Madri. Voltou a se repetir no de Londres. Aconteceu ainda num telefone celular que entrou no casamento do Ronaldo com a Cicarelli. Então esses eventos ajudaram a consolidar uma coisa que já vínhamos fazendo. Isso, somado a uma idéia, a uma observação feita de serviços como o da Coréia [OhmyNews], de jornais que são alimentados por inteiro com conteúdo enviado pelos seus próprios consumidores. Existe isso no Canadá, existem agências de fotografia que já veiculam fotos amadoras tiradas por câmeras embutidas em celulares. Então na verdade foi uma junção de fatores, incluindo a vontade do jornal de se modernizar, de atrair novos leitores.
Jornalismo Online – Em termos de utilização, como será o processo?
Juca Varella – Bom, quanto ao uso da foto. Ela vai ser usada no Jornal da Tarde, no Estadão… Em princípio, qualquer editoria pode usar. Mas não é um uso diário. Pode ter dia que não tenha nenhuma foto de foto-repórteres, como pode ter dia que tenha duas ou três. Tem que haver relevância jornalística. Por exemplo, se tiver um ótimo foto-repórter no jogo deste domingo, Corinthians e Vasco, e se ele tirar uma boa foto, pode ir pro caderno de esportes. Ela vai ser emoldurada em destaque para foto-repórter. Não vai entrar no mesmo hall, no mesmo desenho gráfico das fotos produzidas por nossa equipe ou por agências internacionais ou por outras agências do Brasil. Ela vai ter uma moldura dizendo ‘foto-repórter fulano de tal’. Um outro canal de publicação, talvez o maior, é o portal, que tem uma galeria de fotos própria também com legenda pra cada foto-repórter. E, nos casos de fotos com interesse jornalístico, elas passam também a serem distribuídas pela Agência Estado. Aí cada jornal que utilize conteúdo da Agência Estado, poderá usar as fotos como bem entender. Mas sempre dando crédito aos foto-repórteres.
Jornalismo Online – Qual o perfil da equipe do FotoRepórter?
Juca Varella – Inicialmente, nós treinamos algumas pessoas para trabalhar nesse projeto, mas são pessoas que já trabalham aqui há muitos anos. Não foi criada uma equipe própria. Mesmo porque o tratamento que vai ser dado a esse material que chega, é o mesmo tratamento que será dado, como eu já disse, a qualquer informação jornalística que chega na empresa. Então não tem porque separar essa triagem, pois o material pode ter uma utilidade mais ampla. Desde fotos de pássaros e jabutis em apartamentos, que são exemplos de coisas que já chegaram pra gente, ou seja, fotos curiosas, que a gente julga serem agradáveis ao leitor, uma imagem inusitada, até uma hard news que possa acontecer por aí, tanto no Brasil quanto no exterior. Então a orientação é que o conteúdo de informação da foto prevalece sobre a técnica. E, dependendo da mídia onde a foto vai circular, ela vai receber um tratamento adequado. Por exemplo, uma foto que for publicada no Estadão ou no Jornal, ela vindo através do FotoRepórter, vai obedecer aos mesmos critérios que qualquer material enviado para estas publicações. Qualquer dúvida quanto à veracidade ou quanto à autenticidade da foto, ela será descartada imediatamente. Pra não se correr o risco de colocar inverdades nas publicações.
Jornalismo Online – Aproveitando o assunto, muitos consideram os sites de jornalismo participativo publicações não confiáveis. Como você vê essas questões em torno de credibilidade em ambientes colaborativos? Enfim, qual seria a sua defesa, em relação ao FotoRepórter, pra essa questão da veracidade?
Juca Varella – É óbvio que quando você abre um leque dessa maneira, abre-se uma porta pra que entre todo tipo de material. Mas, no nosso caso, primeiro que só recebemos fotos de foto-repórteres cadastrados através do site do Estadão. Ali, a pessoa coloca seu nome, seu endereço, enfim, as informações essenciais para que a gente possa checar se aquela pessoa existe, se ela está domiciliada. Esse é o primeiro filtro.
Jornalismo Online – É semelhante àquela questão da exigência de identidade no OhmyNews?
Juca Varella – Isso. Exatamente. E, além disso, a pessoa assina um termo de uso. É o segundo passo. Quando a foto tá na nossa mão, antes de ela ser veiculada em qualquer mídia do grupo, essa informação é checada. Da mesma forma como checamos o material produzido pela nossa equipe. Acima de tudo, como já falado, qualquer dúvida quanto à autenticidade da foto, ela é descartada. Com isso, aos poucos a gente já vai criando até a cultura da credibilidade. Porque se você não cria ela logo de cara, fica mais receptível ainda a entrada de material impróprio ou não confiável. Estamos sendo supercriteriosos. Não é uma pessoa só que decide isso. Não sou só eu quem decido, mas sim uma equipe que decide, a direção do jornal que decide.
Jornalismo Online – Como está indo o andamento? Qual a primeira impressão e o que pode falar a respeito de números?
Juca Varella – Sobre pessoas que já se filiaram ao projeto, nosso foto-repórter mais novo tem 12 anos e o mais velho tem 70. Em termos de números, temos, só agora nesse primeiro dia de operação, uma foto-repórter na Alemanha, dois nos Estados Unidos e uma foto-repórter na França. No Brasil, temos pelo menos presença em 16 estados.’
JB
EM CRISERicardo Kotscho
‘Saudade da Quinca – e do ‘JB’’, copyright No Mínimo (www.nominimo.com.br), 4/11/05
‘Em algum mês de 1987, quando ela veio para casa, nossa vida era bem tranqüila. Eu trabalhava na sucursal do ‘JB’ em São Paulo, num dos mais belos prédios da avenida Paulista, perto de tudo o que a cidade tinha de melhor.
Na redação, sob o comando de Augusto Nunes, meus vizinhos de mesa eram alguns dos melhores jornalistas do país. Apesar de ser apenas uma sucursal, o ‘Senador’, como era conhecido Nunes, reuniu em torno dele uma verdadeira seleção brasileira de jornalistas: Geraldo Mayrink, Humberto Werneck, Célia Chaim, Ana Maria Tahan (hoje manda-chuva do jornal), Valdir Sanches, Walmir Salaro, Carlos Alberto Sardenberg, João Vitor Strauss e tantos outros de quem agora não me lembro, além dos fotógrafos Ariovaldo dos Santos, José Carlos Brasil, Ubirajara Dettmar, Murilo Menon, Zaca Feitosa, e do melhor motorista de reportagem da imprensa paulista, Sebastião Ferreira, o Ferreirinha.
Só para dar uma idéia, abaixo dele, como adjunto, estava Ricardo Setti; acima, na direção da sucursal, Mauro Guimarães, uma figura humana rara de bondade nesta selva de competição a qualquer preço; na reportagem, de volta do Rio, tinha um certo Roberto Benevides, craque do texto; na sede, no Rio, quem comandava o jornal era o jovem Marcos Sá Corrêa, com a ajuda de outra revelação, Xico Vargas, na época em que estava começando a aparecer um tal de Tutty Vasques, também conhecido por Alfredo Ribeiro; o comentarista político já era Villas-Boas Corrêa; o editor do ‘Caderno B’, Zuenir Ventura – todos eles, por feliz coincidência, agora meus colegas aqui no NoMínimo.
O ‘JB’ era não só o melhor jornal do país, mas o lugar onde todos os repórteres queriam trabalhar. Recursos e espaço para escrever não faltavam. A tal ponto, que se falava na época num ‘salário salubridade’, quer dizer, um adicional representado pelo bom clima da redação.
Valia a pena até ganhar um salário menor, como foi o meu caso, vindo da redação da ‘Folha’, já então sob o comando de um projeto regulamentado por uma camisa de força conhecida por ‘Manual de Redação’.
Na sucursal, a gente não tinha nenhum manual, mas dava ‘furos’ e manchetes quase todos os dias, como o da construção secreta do submarino nuclear brasileiro em Iperó, perto de Sorocaba, no interior paulista. Ou aquela entrevista exclusiva do então prefeito Jânio Quadros, contando, 25 anos depois, por que foi mesmo que ele renunciou à presidência da República: ‘Só me lembro que falei para Eloá: arruma as malas e vamos embora daqui’.
Dona Eloá arrumou as malas, Jânio foi-se embora de Brasília, e o Brasil entrou numa crise política da qual parece não ter saído até hoje, depois de vinte anos de ditadura militar e outros vinte de democracia.
O Brasil vivia na gangorra do ‘Plano Cruzado’ de José Sarney, com a inflação indo para o espaço ao final, mas a gente tinha aumento quase todo mês – ganhávamos bem e ainda dava para se divertir com o trabalho.
Lá pelas tantas, Augusto Nunes resolveu implantar o ‘Projeto Felicidade’: tudo era motivo para festa na redação. Em casa, a Mara, minha mulher, também estava feliz no seu trabalho de pesquisa de mercado, ganhando bem, e cuidando das nossas meninas, Mariana e Carolina, então ainda pré-adolescentes, enquanto eu vivia viajando à caça de boas histórias para reportagens.
***
Carolina, a caçula, foi quem apareceu em casa com a Quinca, uma pequena gata siamesa, que ganhou de presente do seu professor de violão. Ivo, o professor, logo desapareceria do mapa, assim como a vocação musical da minha filha, mas Quinca ficou.
Foi ficando, e virou a atração da casa. Nos dias de festa, éramos obrigados a deixá-la na despensa para não infernizar as visitas. Foi aí que ela criou seu número de maior sucesso: dava um salto mortal e, na queda, abria a tranca da porta para voltar ao convívio familiar.
Cadê a Quinca? – logo perguntavam as pessoas que iam lá em casa, e ela era colocada de novo na despensa, para voltar de forma triunfal, depois de abrir a porta sozinha. Quando alguém ficava doente, ela não saía do seu lado. Depois que minha mãe, Elisabeth, morreu, faz um ano, a nossa gata nunca mais foi a mesma.
Quinca era bem velhinha também, já estava na prorrogação, com o prazo de validade vencido, pois a idade média dos gatos brasileiros, segundo o veterinário que cuidava dela, não passa dos 14 anos. Ficou mais triste ainda quando saímos da velha casa, no começo do ano, e viemos morar num apartamento. Aos poucos, foi entregando os pontos, definhando. Já nem miava mais.
Na madrugada de sábado para domingo, ao chegarmos da festa dos 40 anos da minha turma do Colégio Santa Cruz (tema da coluna da semana passada, ‘Quarenta anos este sábado’), tocou o telefone. A funcionária da clínica veterinária, onde a velha gata estava internada, deu a notícia que a gente já temia: Quinca morreu. Faltavam poucos meses para completarmos 19 anos de fiel convivência, uma raridade em se tratando de felinos.
***
Quanta coisa rolou neste meio tempo…
Mariana virou repórter também, foi da primeira equipe da ‘GloboNews’, está fazendo dez anos. Depois, foi para o Ceará, trabalhar na ‘TV Verdes Mares’, voltou dois anos depois, casou-se com um cara muito legal, o Fernando, deu-nos a neta Laurinha, e já está grávida de novo. Carolina foi morar sozinha, faz muito sucesso como uma das roteiristas do filme ‘2 Filhos de Francisco’, junto com Patrícia Andrade, e tem uma cachorra chamada Teodora. Virei apenas o pai de Mariana e Carolina, o que é ótimo.
Enquanto isso, trabalhei em duas campanhas presidenciais de Lula, fui dirigir redações em televisão, passei pela revista ‘Época’, novamente sob a chefia de Augusto Nunes, voltei para a ‘Folha’, encarei mais uma campanha, em 2002, e depois trabalhei no governo, em Brasília. Voltei para São Paulo no final do ano passado e, agora, Mara e eu trabalhamos em casa – mais do que eu gostaria, já que estamos ficando meio velhos, mas a aposentadoria que ganho mal dá para pagar o plano de saúde. Está bom assim. Não nos falta trabalho, não temos do que reclamar.
Passaram pela Quinca os presidentes Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, duas vezes, veio o Lula, e ela continuou ficando, atravessando galhardamente todos os planos econômicos e todas as crises políticas, que não foram poucas neste período.
Pelo conjunto da obra à nossa volta, estes últimos meses de Quinca foram de muita tristeza, deixando o coração apertado, o nosso e o dela. E o ‘JB’, que fim levou? – poderá perguntar o leitor mais atento. Pois é, o jornal onde mais gostei de trabalhar acabou sumindo da minha vida bem antes da Quinca. Nunca mais o encontrei nas bancas que freqüento aqui perto de casa, nem ouvi ninguém falar dele. Sinto muita falta dele e dela.
Ainda bem que, nesse meio tempo, inventaram a Internet para a gente não deixar de encontrar os amigos, saber o que pensam e andam fazendo. Assim, posso matar as saudades dos velhos, bons tempos.
Pena que não foi feito atestado de óbito da Quinca. Desconfio que ela tenha morrido mesmo foi de melancolia.’