Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Editora alemã compra parte do Haaretz

O grupo Haaretz anunciou a venda de 25% de suas ações para a editora alemã DuMont Schauberg, noticia Ronny Koren-Dinar [Haaretz, 13/8/06]. A DuMont é uma das editoras mais antigas da Alemanha, com sede em Colônia. O investimento no grupo Haaretz será de €25 milhões. O grupo afirmou que o acordo expressava um crescimento substancial no número de assinantes e anunciantes no diário Haaretz. O grupo é proprietário do diário, de semanários locais, de 33% do portal Walla!, do sítio especializado em economia TheMarker e de uma gráfica. O Haaretz é o terceiro maior jornal de Israel e é de propriedade da família Schocken. No acordo, o publisher Amos Schocken vai abrir mão da estrutura de propriedade familiar do jornal. O Haaretz foi fundado em 1919 e comprado pelo avô do publisher, Salman Schocken, há 71 anos. Excluindo a Walla!, o Haaretz é o segundo maior grupo de mídia de Israel, em termos de lucros. O Haaretz acrescentou que a parceria foi feita com reconhecimento do passado doloroso do povo judeu na Alemanha, mas também com o reconhecimento que, como o primeiro-ministro Ehud Olmert afirmou recentemente, a Alemanha é um dos melhores aliados de Israel.



Política e fofoca se misturam na França

As imagens da presidenciável francesa Ségolène Royal de biquini turquesa na praia levantaram críticas sobre a cobertura política na França, cuja reputação é de levar assuntos políticos a sério e longe da infame cultura de celebridades. A edição da semana passada da revista de fofoca Closer trazia uma foto de Ségolène na capa, com a chamada para as ’50 estrelas na praia’. A rival VSD publicou foto similar com a candidata socialista justaposta a uma imagem de Nicolas Sarkozy, potencial candidato conservador, correndo na praia, sob manchete ‘Duelo sob o sol’. Segundo James Mackenzie [The Guardian, 12/8/06], as fotos geraram diversos comentários em rádios e jornais, inclusive um longo artigo no Le Monde. Os dois prováveis candidatos estão sendo criticados por usar a mídia para passar imagens de políticos modernos. Ambos foram acusados de favorecer estilo e imagem em detrimento da substância.