A Suprema Corte britânica ordenou que dez provedores de acesso à internet entregassem informações de 150 clientes acusados de compartilhar e baixar ilegalmente software pela rede, como informa Andy McCue [CNET News, 31/1/06]. Os internautas foram identificados depois de uma investigação sigilosa realizada pela Federação Contra o Roubo de Software – um grupo de indústrias de software que luta contra a pirataria – durante um ano.
A Federação também suspeita que alguns indivíduos utilizavam as redes das empresas nas quais trabalham para comercializar ilegalmente os softwares. Todos usavam nomes falsos, mas a Federação conseguiu obter ordens judiciais para forçar os servidores a entregar detalhes pessoais dos 150 internautas, incluindo nomes, endereços e data de nascimento. A polícia e o Crown Prosecution Service (Ministério Público britânico) vão ajudar a Federação quando os indivíduos forem identificados.
O diretor-geral do grupo, John Lovelock, acredita que o caso é um ponto marcante na batalha da indústria de software contra a pirataria. No Reino Unido, as penalidades pela divulgação ilegal de trabalhos protegidos por direitos autorais – incluindo software – vão até dois anos de prisão e multa irrestrita.