O fato de ter lido com muito interesse o artigo do Luciano Martins sobre o xisto, me levou a perguntar o seguinte: quando nosso país teve a primeira refinaria de xisto betuminoso produzindo? Desde 51, com a Comissão Mista Brasil-EUA (Ponto IV), já se falava dela. Aproveito o ensejo e pergunto: quando nosso país teve a primeira pilha atômica? (Marco Aurélio Barroso, professor, Rio de Janeiro, RJ)
Crítica
Estou completamente chocado com a análise do OI sobre o apoio dos profissionais da educação do Rio de Janeiro ao grupo intitulado “Black Bloc”. Não se trata, nem um pouco, de convicção política ofendida – não participo nem de um grupo nem de outro –, mas de verdadeira tristeza em ouvir um canal que se propunha a avaliar de maneira crítica o noticiário diário repetir de forma bizarra precisamente o mesmo discurso da “Grande Mídia”, a qual finge ignorar os fatos públicos e evidentes (exceto para ela mesma) e ainda insiste em interpretá-los de forma parcial e extremamente tendenciosa. É muito triste ouvir o OI, do qual se esperava isenção, equidistância e imparcialidade, formular um discurso tão débil e tão desavergonhadamente panfletário. Vai ser desgostoso voltar a ouvi-los, o que fazia diariamente há vários meses, se é que o farei. Uma pena. Mais uma máscara cai neste país. Gostaria de devolver aos senhores sua própria indagação final: “A que interesses servem?” (Luiz Carlos Marques Filho, servidor público, Rio de Janeiro, RJ)