Assinaturas digitais se tornaram uma pequena, mas crescente fonte de receita para o grupo New York Times Company. Revelando os números de assinaturas digitais pela primeira vez, o New York Times informou que a estratégia gerou US$ 38 milhões no primeiro trimestre de 2013, 44% a mais que no mesmo período de 2012. As vendas de assinaturas digitais compuseram 15% dos US$ 245 milhões gerados por circulação, um aumento de 5,1% em comparação com o ano passado.
O New York Times começou a cobrar por conteúdo online em 2011, com um sistema que permite que seus leitores leiam gratuitamente um número limitado de textos mensais. A estratégia era uma tentativa de aumentar seus lucros diante da queda de renda com publicidade impressa digital.
A empresa contou 738 mil assinaturas até o fim o segundo trimestre, um aumento de 40%. O crescimento do número de assinaturas desacelerou no trimestre. Mark Thompson, chefe executivo, disse que seus planos de lançar uma série de produtos pagos como parte de sua estratégia para aumentar o crescimento da empresa devem “aumentar a atratividade para potenciais assinantes”.
As notícias chegam enquanto a empresa reporta um lucro líquido de US$ 20,1 milhões no trimestre, comparado com o prejuízo de 87,6 milhões no mesmo período de 2012. As rendas totais diminuíram 0,9% no trimestre. O aumento de 5,1% na renda por circulação não cobriu a queda de 5,8% na renda por publicidade.