A FriendFinder Networks, dona da revista Penthouse, entrou com um pedido de recuperação judicial, ontem, nos Estados Unidos. A companhia de Sunnyvale, Califórnia, disse que a proteção contra os credores é a maneira “mais eficiente e economicamente viável” para acertar suas contas.
Como muitas empresas do setor de entretenimento adulto, a FriendFinder vem sofrendo com a queda das receitas, já que o conteúdo adulto disponível gratuitamente na internet reduziu a demanda por conteúdo pago. A companhia também enfrenta uma concorrência acirrada em seus sites de namoro pela internet. A companhia teve um prejuízo de US$ 49,4 milhões em seu mais recente ano fiscal. Além da revista Penthouse, a empresa administra uma série de sites de namoro pela internet e sites adultos.
A FriendFinder foi criada depois que o Penthouse Media Group comprou a Various Inc. em 2007. A companhia, então, mudou de nome e abriu o capital em 2011. As dívidas pendentes somavam US$ 521,8 milhões no do trimestre encerrado em março.
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Editora da Penthouse pede concordata nos EUA
Reuters
Reproduzido do Globo.com, 17/9/2013
A FriendFinder Networks, que publica a revista para adultos Penthouse, entrou com pedido de concordata na terça-feira (14/9) com o objetivo de cortar sua dívida, pois enfrenta dificuldades para fazer pagamentos de empréstimos, conforme mostrou documento apresentado à corte.
A holding, que também hospeda sites como o adultfriendfinder.com, listou passivos estimados entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão e ativos de menos de US$ 10 milhões, de acordo com o documento. Conforme dados da Thomson Reuters, a FriendFinder não registra lucro líquido desde ao menos 2008. A receita total para os quatro trimestres fiscais consecutivos encerrados em 30 de junho de 2013 era de US$ 293,70 milhões, segundo o documento.
A FriendFinder disse que chegou a um acordo com certos detentores de suas dívidas mais antigas para reestruturar seu balanço e que iniciou os procedimentos de concordata para implementar seu plano de recapitalização.
Em 2010 a empresa fez uma oferta para comprar a rival Playboy Enterprises por US$ 210 milhões. O acordo caiu mais tarde.