Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Erivaldo Carvalho

“‘O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele’ Immanuel Kant, filósofo prussinao

Esta coluna é dirigida, especialmente, aos alunos e familiares de estudantes que estão fazendo prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste final de semana. Só quem passa ou passou pela experiência sabe da angústia que ronda o teste e da expectativa de um desfecho feliz. No caso, de uma pontuação que permita acesso ao curso de sua preferência em uma instituição de qualidade. Para tanto, é fundamental preparo, em todos os sentidos. Técnicos e psicológicos. Nos cursinhos, públicos e privados, usufruindo de todas as ferramentas e recursos disponíveis. Em casa, igualmente devorando conteúdos que apresentem ou revisem as áreas de conhecimento previstas no edital. Neste último particular, é de se lamentar que O POVO não tenha oferecido aos leitores os já esperados fascículos, como fazem os bons jornais em todo o Brasil. Ao longo dos últimos meses, houve razoável cobertura da pauta, a reboque dos fatos. Mas nada publicamos em matéria de conhecimento dirigido à estudantada.

A lição da concorrência

Leitores que acompanham O POVO tiveram de recorrer ao principal concorrente para aprender ou fazer revisões para o Enem. Entre o dia 1º de julho e a última segunda-feira, foram 17 encartes exclusivos. Em parceria com um renomado colégio privado de Fortaleza, foram publicadas, em média, 40 questões, semanalmente, envolvendo as quatro áreas exigidas na prova: as cobradas neste sábado, o primeiro dia, englobando Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e as deste domingo, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; Matemática e suas Tecnologias. Na última segunda-feira, foi lançada uma revisão geral. O projeto conta com um hotsite, com videoaulas. Lá, estão disponíveis arquivos com resolução das questões, comentadas por professores da escola parceira, além de podcasts com semelhante função. No Facebook, uma fanpage permitia que os alunos entrassem em contato com a equipe de docentes.

Repensar é preciso

Há inúmeros motivos para que qualquer jornal brasileiro, grande, médio ou pequeno, leve ao leitor fascículos do Enem. Entre outros fatores, estará se associando à maior prova de estudantes do País; agrega informação educacional de qualidade às edições; desenvolve o hábito da leitura de jornal; estimula o surgimento de novos leitores. No caso específico do O POVO, lembremos que o jornal faz parte de um grupo de comunicação que se declara estimulante e apoiador da bandeira da educação, como mostram uma editora, um instituto, uma fundação, uma universidade e um centro cultural co-irmãos do jornal. Sem mencionar as várias ações escolares e em sala de aula mantidas pelos veículos. Tudo isso somado e considerado, impõe-se, categoricamente, a necessidade de se repensar a estratégia de 2013 e reforçar o empenho para que no ano que vem os fascículos voltem a circular no O POVO. Já afirmei, neste espaço, mais de uma vez, mas vale a pena repetir: seremos no futuro o resultado de nossas decisões de hoje.

Circular com os fascículos multiplica, necessariamente, a publicação de demais conteúdos relacionados à grande pauta Enem. No mínimo, volta-se ao assunto todas as vezes em que o suplemento for para a porta do assinante. Para constar: tradicionalmente, esse tipo de bônus escolar faz parte de iniciativas fora do alcance das coberturas, propriamente. Não é editorial. Geralmente, são gestados por departamentos comerciais ou de projetos especiais.

A resposta da empresa

Procurado pelo ombudsman, o Grupo de Comunicação O POVO enviou a seguinte resposta para a coluna, via assessoria de imprensa: ‘O fascículo O POVO no Enem é um produto sem periodicidade obrigatória. A decisão de publicar os encartes é tomada a cada ano, avaliando-se as circunstâncias do período’. Pois tá.

Correção

Na coluna do último domingo, disse que os quatro times do G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol disputam entre si duas vagas para a Série A. A informação está errada. Os quatro sobem. A correção já foi feita na versão online da coluna.

FOMOS BEM

CIOPS

Evidenciamos as falhas do sistema que podem ter contribuído para uma tragédia pessoal.”

FOMOS MAL

ECONOMIA

Soubemos pela concorrência da instalação de uma fábrica de motos no Ceará.