Do presidente Lula:
‘O denuncismo não contribui com [sic] a democracia. Muitas vezes vemos… figuras que são difamadas pela imprensa por informações precipitadas, com o nome achincalhado pelos quatro cantos do país. Depois, não se prova nada e ninguém pede desculpa pelo estrago que foi feito à imagem da pessoa, à imagem da família e à imagem do Estado brasileiro’.
Este leitor não sabe se algum órgão de imprensa – a Folha de S.Paulo, por exemplo – foi perguntar ao ex-secretário do então presidente Fernando Henrique, Eduardo Jorge Caldas Pereira, se ele aceitou o tácito pedido de desculpas do presidente de honra do PT pelo estrago que foi feito pelo partido, em associação com procuradores federais e jornalistas, à imagem da sua pessoa, à imagem da sua família e à imagem do Estado brasileiro.
Menos mal, em todo caso, que o presidente agora advirta: ‘Uma denúncia só pode se tornar pública quando estiver embasada em fatos verdadeiros e totalmente comprovados, senão isso passa a ser difamação’. Antes tarde…
P.S. Por falar nisso, em que pé está a investigação da história vazada para a Veja de que um jornalista empregado no Planalto estaria passando para o PSDB informações contra o ministro José Dirceu e a prefeita Marta Suplicy?
P.S. 2 Na coluna Panorama Político, do Globo de sábado passado, Ilmar Franco fala da ‘ansiedade’ no Palácio do Planalto diante da conclusão, ‘nos próximos dias’, dessa investigação. ‘Há integrantes do governo’, escreve Ilmar, ‘que defendem que o resultado das investigações não seja tornado público.’ Si non è vero…